segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Mensagem de Natal para aliflorianos e amigos


Queridíssimos aliflorianos e amigos da ALIFLOR!
Mais um Ano se passa... Mais um Natal que se aproxima...
E a cada momento tão precioso, em que fazemos nossas reflexões, não podemos nos furtar do que conquistamos... Tampouco esquecer o que perdemos.
É mister  fazer uma reflexão, uma homenagem... Ano em que, bem disse nossa querida colega Teresinha Debatin, “será um ano de muitas perdas e muitos ganhos”.
Conosco não foi diferente.
Quando nasce um novo ser nos lares de nossos amigos e colegas, é mais uma criatura que traz luz, é mais uma porta que se abre na terra, com prenúncios de esperança e de alegria...
Quando se sabe de um colega que conquista um título, um desafio, um mudar de vida, um dar a volta por cima, é ter uma nova porta aberta que traz o alento, a alegria, a paz e o aroma de bons ventos, o sabor do vencer na vida...
Quando se vê colegas morrerem, mães, esposas,  filhos ou filhas de nossos colegas sofrendo com doença incurável e eles se vão, é mais uma porta aberta que se abre no céu, como alento para suas dores, como bálsamos a suas feridas.
Quando vimos nossa Associação conquistando novos espaços, fazendo mudanças, criando coragem para crescer é vislumbrar muitas portas abertas para o crescimento, o incentivo à Cultura e ao consolo de estarmos amparados.
As portas abertas aconteceram com objetivos fortes, magníficos, benemerentes, acalentadores, e, outras, com motivo incentivador. Que nossos corações acolham estas maravilhas e se beneficiem com elas.
Que todas as portas estejam abertas e, traga cada uma delas o retorno, a magnanimidade ou a missão, para cada coração!
E assim possamos ter um Natal de Paz, sereno, saudável. Alegre na medida do possível, curtindo os que estão ao nosso lado, na verdadeira doutrina que Jesus nos ensinou, para que o ANO NOVO tenha iguais requisitos com muita saúde, principalmente, e união familiar.
Que o Amor fortifique os sentimentos familiares e aproxime sempre mais os partícipes desta corrente encantadora, com presenças, com olhos nos olhos, mãos entrelaçadas e abraçar corações.
Com estas palavras, a Diretoria da ALIFLOR saúda todos os seus associados escritores, amigos, colegas de ASSOCIAÇÕES LITERÁRIAS, de ACADEMIAS DE LETRAS E ARTES, com a fé no amanhã. Deus Seja louvado e o homem mais humano e feliz!
Diretoria da ALIFLOR
Presidente: Vilmar E. Machado
Secretária : Jelena Stopanoviski Ribeiro
Tesoureira : Lorena Maria T.Chiaradia
Diretora Social e blogueira da Aliflor: Janice de Bittencourt Pavan   

Em dezembro de 2014.  

terça-feira, 24 de novembro de 2015

Convite aos Aliflorianos


Dia da Bandeira - Clara Irmes


Palestra "Vidas Quebradas" - Reginaldo Osnildo


Em 9/11/15 um grupo seleto de colegas teve o privilégio de ouvir Reginaldo Osnildo, nosso mais jovem colega escritor e associado da ALIFLOR, numa palestra sobre “Vidas Quebradas”, projeto e livro de sua autoria que traz à luz a experiência vivida pelo autor no submundo das drogas.
A delicadeza do tema, a veracidade dos fatos e os fortes sentimentos foram ingredientes motivadores da atenção e emoção da plateia, mais o depoimento fidedigno de uma experiência dolorosa vivida pelo autor desde a morte de sua mãe, aos treze anos de idade.
Com humildade e realismo Reginaldo abriu seu coração, sua memória, suas lembranças para mostrar a escuridão de seus dias, vividos numa cela de penitenciária, com a acusação injusta de ter praticado um homicídio que o deteve por dois anos, a ponto de arrastá-lo a uma tentativa de suicídio, quando, por um milagre divino, o lençol enrolado rebentou , impossibilitando sua intenção de morte.
Momento em que sua vida começou a ter sentido e visão diferenciada de tudo já visto antes. Milagre, oportunidade, segunda chance, mão de Deus ou energia de proteção materna, prováveis respostas, fundiram-se na mente de Reginaldo que, agradecido, colocou em prática seu projeto “Vidas Quebradas”, com o objetivo não só de mostrar o lado obscuro, as trevas do vicio, tráfico, vítimas e algozes, mas também e, principalmente, dar seu testemunho de que é possível sair deste descaminho.
Hoje, Reginaldo, com 29 anos de idade, um vencedor, estudante de Jornalismo, ganhador do prêmio no Projeto Cem Cópias Sem Custo que contemplou sua obra “Vidas Quebradas”, cumpre sua promessa e faz palestras com material audiovisual pra jovens, adultos, crianças, em colégios, empresas, ou lugares onde for solicitado, deixando uma mensagem de esperança e oportunidade de vencer.
Parabéns, Reginaldo!
Que você continue a divulgar este trabalho e conquistar seus objetivos, dignos de louvor.
Quiçá outros deem a mesma volta por cima e tenham por companhia anjos do bem, pessoas de fé, patrocinadores de projetos positivos, mantenedores da Paz e semeadores para o caminho da felicidade.
Texto de Janice de Bittencourt Pavan

Em 24/11/15

Aniversariante de Novembro


quarta-feira, 23 de setembro de 2015

MOMENTO ENRIQUECEDOR.


lorena,Nereu,Vilmar,Maria, Ivonita, Jelena, Teresa.

Três assuntos importantes ficaram registrados na ata da reunião da ALIFLOR em 14 de setembro de 2015, ocorrida no auditório do ARQUIVO PÚBLICO MUNICIPAL.
O primeiro, a palestra proferida por MARIA DE ANDRADE SILVA, professora, historiadora que escolheu , desta feita, o tema do seu TCC, Soldados da Borracha.
São palavras de Jelena, secretária da Associação, registradas em ata: ...o tema apresentado no término da sua graduação de História, o qual depois de exaustiva pesquisa, às vezes, até in loco, dissertou sobre A Borracha passada na história, que enfoca o herói desconhecido – o Soldado da Borracha.  A presidente Vilmar, depois de ler o rico currículo da palestrante passou a palavra à mesma, que deu início a sua fala com a Cancion por la unidad de latinoamerica, música de Chico Buarque.  Maria falou que seu trabalho tem por objetivo problematizar a lacuna historiográfica sobre a batalha da borracha lavrada nos seringais amazônicos durante a 2ª. Guerra Mundial, para suprir as indústrias bélicas americanas em prol das Nações Aliadas, numa rede de acordos entre Brasil e Estados Unidos, denominada “Esforço de Guerra”, onde trabalhadores brasileiros foram transformados em soldados, recrutados para compor o front amazônico e para compor o Exército da Borracha. O ato foi institucionalizado por Decreto Presidencial, o que deveria garantir-lhes a aposentadoria e a dignidade no pós-guerra.  Dividiu o assunto em três partes, a saber: 1) Império da borracha e da sua inclusão no contexto mundial. 2) Período ditatorial da era Vargas, acordos, estratégias e participação do Brasil na 2ª. Guerra e 3) Recrutamento (sob o perfil da eugenia) adestramento e a imersão  na floresta amazônica, com medo, fome, isolamento, doenças, que se constituiu numa legião de homens solitários, mergulhados na selva. O índice de sobrevivência foi mínimo. Maria concluiu sua apresentação dizendo que após 44 anos, em setembro de 1989, o Brasil passou a pagar, mas somente aos que não possuíam meios de subsistência, uma pensão vitalícia correspondente a dois salários mínimos vigentes no país, bem diferente dos soldados da FEB - Força Expedicionária Brasileira. No Norte do Brasil, o Soldado da Borracha é mais valorizado, inclusive ruas e escolas levam o nome de alguns. Realmente a borracha foi passada na história. Os presentes fizeram várias perguntas, agradeceram a apresentação que seguiu de forma didática e muito interessante, sendo que, alguns, com o desejo de conhecerem mais sobre o assunto, pediram as fontes de pesquisas, das quais Maria indicou: “Coronel do Barranco” de Cláudio de Araújo Lima; “Memórias de outra Guerra: Cotidiano e medo durante a 2ª.Guerra em SC” da Marlene de Fáveri.
O segundo assunto deixou-nos mais ainda felizes. MARIA, a palestrante convidada ofereceu o auditório da Associação dos Professores, ACP, situada à Rua Ferreira Lima, com inauguração para outubro, para que a ALIFLOR faça encontros e reuniões, saraus, atividades que venham contribuir com a cultura local/ catarinense, inclusive em parceria com os professores associados da casa.  Ficamos muito agradecidos com o convite que foi imediatamente aceito pela presidente Vilmar e demais associados presentes à reunião.
O terceiro, que nosso colega REGINALDO OSNILDO nos brindará com a palestra sobre Vidas Quebradas, experiência vivida e registrada no seu primeiro livro, com o mesmo nome.
Agradecemos à Professora MARIA DE ANDRADE SILVA, pela rica bagagem cultural, pelo carinho em atender nossa curiosidade, à presidente VILMAR M. EUZÉBIO pela oportunidade concedida, à Jelena pelo convite feito à Palestrante e aos colegas que nos brindam com suas presenças e amizade.
Seguimos adiante numa maratona de crescimento em comunhão de ideais, pois assim é que deve ser, informando, ouvindo, repassando conhecimentos, fortalecendo laços de amizade, usando as ferramentas da palavra, do sorriso, da compreensão e da colaboração.
Certo?
Até a próxima, então.
Janice de Bittencourt Pavan- Blogueira e Diretora Social da ALIFLOR
Florianópolis, 23 de setembro de 2015.


Janice, Nereu, Vilmar, Maria, Ivonita, Jelena, Teresa.


terça-feira, 22 de setembro de 2015

Borboleta - Texto de Janice de Bittencourt Pavan


BORBOLETA
Numa reunião, entre colegas foram deixados sobre a mesa, cartões coloridos, tipo postais, para que cada um de nós olhasse a figura e escolhesse aquele com o qual mais se identificasse. Escolhi a borboleta.
Por quê? A princípio pensei em liberdade, pois ela é um ser que desperta e representa muito bem a liberdade. E quem não sonha com ela?
Borboleta!...Tão frágil!...Frágil como um sobrevoar. Sonho que todos procuramos e, que somente com muita responsabilidade e limites, conseguimos atingir com um resultado enriquecedor.
Em seguida, pensei na borboleta, lépida, inquieta, saltitante, colorida, alegre... Esta sou eu. Sim, eu me acho uma borboleta! Assim mesmo, com todos estes adjetivos. Pela inquietação que mora em meu ser, com a vontade imensa de sempre estar em vários lugares e inventando  trabalhos diferentes. Colorida porque amo estar assim e mexer com as cores do arco-íris, com muita cor, tendo sensações novas.
Alegre porque tenho vocação para a alegria, optei por sorrir e suavizar o meu redor com positivismo e perseverança.
-E bela! - comentou alguém na sala.  - Isso não conta, retornei. Lembrei, então, que uma pessoa me disse que ser bela incomoda muito. Ao que eu respondi que a beleza não é mérito de ninguém, pois o que somos foi nos presenteado pelos pais. Ninguém é belo porque quer ou feio porque assim escolheu ser. Não há, portanto, mérito em ser bela. Mérito é ter bom caráter, ter uma bagagem positiva e enriquecedora. Mérito é ter a vontade e ser alguém na vida, de se esforçar para ter alguma coisa ou conquistar os lugares ou os títulos que buscamos com nossos talentos.
Olho novamente o cartão: sobre uma palma de flores, a borboleta repousa suas asas.
Amei o cartão. Amei o exercício. Amo ser uma borboleta. Amo ter a sensação de que sou livre ao encontro do vento e transparente sob a luz do sol. Frágil sob as águas das chuvas, alegre por poder passar e trazer um sorriso ao rosto de alguém que esteja triste e precise de uma distração qualquer.
Borboleta... É... Eu gosto de ser.

Texto de Janice de Bittencourt Pavan, em 09/09/14.

Poemas Árvore Solitária e A Primavera de Clara Irmes Macário


terça-feira, 15 de setembro de 2015

Reunião de Agosto de 2015

Reunião de Agosto de 2015
Mais uma vez agradecemos com carinho ao nosso querido colega associado Nereu do Vale Pereira que nos brindou com seus conhecimentos na reunião de agosto que aconteceu no inicio de setembro.
Segue comentário da secretária Jelena  Stopanovski, registrado em ata.
Professor Nereu deu início à segunda parte de sua palestra  sobre  os  açorianos,  desta  feita,  abordou  a religiosidade desse povo, com o tema, o sagrado e o profano, com ênfase nas festividades denominadas, ora como Festividades do Divino Espírito Santo, ora como Os Impérios do Divino, paralela à evolução do catolicismo, destacando três fases: a) revelação; b)redenção e c)razão,  com farta ilustração e imagens, daqui  e  do  arquipélago dos  Açores.  Descobriu-se que a origem do boi-de-mamão é de origem espanhola de fundo religioso. Professor Nereu disse que o estudo faz parte do livro que ele está preparando, cujo título será “Farpas da Açorianópolis”. Concluiu sua apresentação, dizendo que todos os costumes e tradições religiosas têm sua raiz no Divino.  A plateia agradeceu ao Professor, pela palestra elucidativa, sentindo pena dos que perderam tão interessante assunto.
Jelena também leu um conto de Paulo Lacava, cujo título é “A lição do fogo”, que tem como mensagem o envolvimento e a participação das pessoas nos diversos aspectos comunitários, qual brasa, que se afastada do restante do carvão aceso, apaga.
Desfrutaram deste momento cultural os associados presentes, a saber: Vilmar, Jelena, Lorena, Janice, Nereu e Heralda.
Nossa associação esta fazendo o que pode para dar continuidade aos seus objetivos, trazendo momentos de informação, através de amigos da literatura que se dispõem a sair de casa para nos contemplar com sua bagagem cultural. “Todos são os convidados, poucos os escolhidos”. A opção é livre. Há quem prefira ser escolhido. E você?
Em cada pétala de flor, colhe-se um novo perfume mesmo que seja da mesma flor.
E a cada encontro aprende-se um pouco mais sobre a origem das coisas, simples ou complexas, argamassa para nossa construção.
Parabéns colega, por ter participado deste encontro!...
Parabéns pelo ouvir e pelo falar.
É necessário dizer que sua presença aguçou mais os sentidos?
Afinal, somos ou não somos operários da palavra?


Janice de Bittencourt Pavan – Blogueira e Diretora Social.

Aniversariantes de Agosto e Setembro




sábado, 29 de agosto de 2015

Estudante - Poema de Clara Irmes Macário


Papai - Poema de Clara I. Macário


REMACLO FISCHER - Im memoriam


O coração alifloriano foi surpreendido com a triste notícia do falecimento de nosso querido colega e escritor Remaclo Fischer no dia 05/08/15, quinta feira. Graças a uma amiga, também amiga do casal Jurema e Remaclo, e graças ao Watsapp, fiquei sabendo a tempo de ir ao féretro para um adeus derradeiro e abraçar nossa querida também associada Jurema: o mínimo que se pode fazer nesta hora tão difícil.
Visivelmente abatida Jurema, sempre dando provas de sua finesse, com muita ternura nos recebeu, eu e meu marido, agradecendo pela presença. Que Deus lhe dê serenidade e saúde para conviver com a falta de seu esposo!
Casal admirável, sempre pronto a atender e apoiar os destinos da ALIFLOR, incentivadores dos projetos, amigos e companheiros fiéis, presentes em todos os eventos da associação, merecedores de todo nosso respeito.
Remaclo Fischer foi associado da ALIFLOR desde maio de 2005. Somente ausentou-se - havia dois anos - com o surgimento dos primeiros sintomas que o debilitaram. E sua esposa, Jurema, deixou a Associação somente quando sentiu a fragilidade da situação. Permanecera até o ano passado.
Remaclo Fischer - Natural de Itajai – SC, nasceu em 08 de março de 1921.
Administrador - Bancário - Gerente do BNCO S/A - Gerente na CASAN - Assessor Financeiro na CEISA - Diretor Financeiro da EMOBRA - Presidente do Centro Cultural de ITAJAI - Membro da Soc.Itajaiense de Ensino Superior - Presidente da Diretoria Estadual da Campanha Nacional de Escolas da Comunidade (Ong de SC) -Secretário do Sindicato das Escolas Particulares de Santa Catarina – Participante e presidente do Rotary Clube, nas cidades de Tubarão, Brusque,Itajaí e Florianópolis.Escreveu o livro O ideal de servir”, com 198 páginas, contendo palestras e artigos publicados em revistas, jornais e boletins do Rotary,com o objetivo de divulgar o lema “Servir através das profissões”.

Com o falecimento de Remaclo, perdemos uma grande alma que deixou um enorme exemplo para a Sociedade, amigos e familiares.
Aplausos a REMACLO FISCHER - Ilustre cidadão! Os anjos, com certeza, o receberam com acordes de simpatia, admiração e amor.
 Com respeito à Jurema e familiares, o abraço da ALIFLOR.
 Janice de Bittencourt Pavan. Agosto de 2015.


Festa Junina da ALIFLOR no Hotel Rossomã - Praia do Rosa

Em 12 de julho de 2015 tivemos a grata satisfação de conhecer um recanto de Garopaba, vizinha cidade de Imbituba, o Hotel Rossomã, onde fomos recepcionados pelo colega escritor Reginaldo Osnildo, realizador do encontro.
Depois de instalarmos nossos pertences, almoçarmos num restaurante próximo e decorarmos o ambiente do hotel com bandeirolas, fitas e toalhas de chita ficamos à espera dos convidados que foram chegando aos poucos. Os poucos que atenderam ao convite tiveram a oportunidade de conhecer os escritores aliflorianos que deram um show de apresentação. Pena não termos fotos boas para registrar a performance dos mesmos.
Janice abriu com palavras de boas vindas e agradecimentos, seguida por Reginaldo Osnildo e a Presidente Vilmar.
Na segunda parte, Elena dançou e se apresentou como uma bruxa, dando risadas e prendendo a atenção de todos. Teresa Brasil leu um belo conto bem humorado. Ivonita deu demonstração de sua voz. Janice declamou a Flor do Maracujá, Reginaldo leu um poema de sua autoria e Flavinha apresentou um trecho do livro do colega Oswaldo, acompanhada da voz de Ivonita, músicas citadas no texto.
Na terceira parte, Teresa Brasil leu um poema de sua autoria homenageando os colegas, usando linguagem caipira. Elena declamou um poema Sobre o Amor. Janice cantou a música “Tudo que se quer”. Ivonita cantou mais uma música. Vilmar comentou o livro de Reginaldo Osnildo. O escritor e convidado Odair Ribeiro leu um poema de sua autoria e, em seguida, retomando a palavra como Diretora Social, Janice agradeceu as presenças, convidando-as a apreciarem os livros dos aliflorianos que se encontravam numa mesa em exposição e, posteriormente, conduzindo-as ao ambiente para um lanche, oferecido pela Associação.
O ambiente decorado com bandeirolas, balões, rosas de papel, corações floridos, toalhas de chita e quitutes deliciosos, harmoniosamente colocados, justificavam a intenção de agradar os convidados e fortalecer os objetivos do encontro. Com esmero cumprimos nosso papel. Reginaldo Osnildo muito se esforçou para garantir maior presença e não mediu esforços para que o evento fosse um sucesso.
Somente quem esteve lá sabe que o momento foi muito especial.
Agradecemos aos proprietários do Hotel pela acolhida.
Janice de Bittencourt Pavan - Diretora Social da Aliflor 




terça-feira, 19 de maio de 2015

ALIFLOR - Reunião de Maio


Em 11 de maio de 2015,o compromisso levou mais uma vez o associado alifloriano à reunião, ocorrida no auditório do Arquivo Público Municipal  quando,sob a liderança de Vilmar Machado, iniciou-se a pauta com os cumprimentos e boas vindas, trocados entre os presentes.Sentimos algumas ausências de colegas cujos familiares se encontram com problemas sérios de saúde.Pedimos a Deus o alívio da dor, melhoras, serenidade,força e paciência diante da dificuldade  e do sofrimento.
Houve a leitura da ata, impecavelmente escrita por Jelena e,posteriormente,  tivemos a grata satisfação de ouvir nosso querido colega Professor Nereu do Vale Pereira com o tema A vinda dos primeiros emigrantes a nossa Ilha, brindando-nos com seu conhecimento e deixando- nos à vontade para perguntas e respostas. Sobre a palestra, registro abaixo considerações  de nossa colega Jelena.
Janice, homenageou os aniversariantes do primeiro semestre, comentou sobre o blog da Aliflor, enfatizou a importância da visita ao mesmo e lembrou a apresentação de Ivonita cantando num sarau promovido por ela mesma em homenagem às mães, sábado,  dia nove de maio, no Rancho Beiramar, evento este publicado no Blog da Aliflor.
Heralda sugeriu que tivéssemos um grupo no WhatsApp, sugestão imediatamente aprovada e seguida de registro dos telefones dos presentes para possibilitar este aplicativo.
Ivonita comentou que estaria se apresentando como cantora em Joinville e que havia lançado o livro “Missão Cumprida’ em memória a Aldomiro Correa Martins , obra esta encomendada e patrocinada pela esposa do mesmo.
Também agradou a ideia de elaborarmos uma revista ou informativo e, Reginaldo, novo associado, prontificou-se para formatá-la com a ajuda dos associados e dentro do tempo disponível.
Com a certeza de que a reunião colheu vários frutos , saimos satisfeitos e encorajados a desempenhar as atividades ,agarrados a três  ingredientes imperativos a uma Associação: “Foco, Força e Fé”
Parabenizamos a presidente Vilmar Machado que muito tem se empenhado em trazer palestrantes com assuntos enriquecedores  à nossa bagagem cultural como também em promover passeios e visitas a instituições escolares .
Após as despedidas , já voltando cada um para suas casas, vale registrar  o temporal que se armou em Florianópolis com fortíssimo vento sul, derrubando barracas, entortando  sombrinhas, levantando saias e deixando transeuntes aflitos pela expectativa e insegurança de chegar em casa. Temporal este que deixou toda a cidade sem energia elétrica, totalizando quinze mil unidades consumidores sem luz, num tempo equivalente a três dias e três noites de apagão em alguns bairros.
Depois, com a normalidade, pude compor esta matéria, agradecendo a Deus por mais um dia de força e fé.
Texto de Janice de Bittencourt Pavan para o Blog da Aliflor. Em 19/05/15

"... a Presidente Vilmar, deu prosseguimento, com a apresentação do palestrante do dia, Professor NEREU DO VALE PEREIRA , membro da Aliflor, doutor em sociologia, economista e folclorista; PHD em Ciências Humanas e Sociais. Atuou por muitos anos na UFSC. Seus estudos estão voltados à etnografia catarinense, com ênfase na cultura açoriana do século XVIII, principalmente de Florianópolis. Prof. Nereu começou dizendo que sua linha de pesquisa está voltada à Ilha de SC, constituição, ocupação e início do povoamento, nos meados do século XVIII. Mas tem-se notícia de que os primeiros moradores chegaram em 1515, sendo que neste ano de 2015, a ocupação completa 500 anos. Os ocupantes eram de origem espanhola e da mistura deles com os nativos, resultaram os índios carijós,  que quer dizer “mistura de claro com escuro”. Visto que os portugueses não ocuparam as terras do sul, os espanhóis se apoderaram da Ilha. Alguns moradores exploraram o interior e alguns fizeram a proeza de chegar a Cuzco, no Perú, lá por 1524/1526; somente a partir de 1640, os portugueses começaram a reivindicar terras demarcadas pelo  Tratado de Tordesilhas. Prof. Nereu distribuiu mapas do Brasil de 1538, com as respectivas linhas demarcatórias. A disputa pelas terras, assim chamadas de meridionais, provocou a reclamação dos espanhóis para o Vaticano. O impasse se estendeu até 1750, quando entra em cena Alexandre de Gusmão, diplomata de nacionalidade portuguesa, que estudou em Roma, nascido no Brasil-Colônia, que notabilizou-se pelo seu papel crucial nas negociações do Tratado de Madrid, que definiu os limites entre os domínios coloniais portugueses e espanhóis na América do Sul. Alexandre era secretário particular de D. João V e teve grande influência nas decisões, onde defendeu o princípio de uti possidetis (direito de posse). Joana de Gusmão, irmã de Alexandre, casou com Antonio Ferreira Gamboa, os quais fizeram um pacto, que em caso de viuvez, fariam a propagação da fé católica.  Com a morte do marido em 1745, Joana  entrou na Ordem Terceira de São Francisco. Estabeleceu-se em Florianópolis e em 1756 obteve permissão para comprar um terreno onde construiu uma capela que ficou pronta em 1762. Em seguida foi construída ao lado uma escola para meninas, a  primeira escola feminina de Florianópolis. Nesse local, hoje, se situa o Hospital de Caridade. Entre 1735/1736, Portugal teve que ocupar as terras, assim passou a estudar a possibilidade de uma remessa de açorianos para cá, visto que os mesmos desejavam sair do Arquipélago dos Açores, por serem ilhas vulcânicas e sujeitas a terremotos. Em 1746, saiu o Edital  do Rei de Portugal, com  um programa colonizador,  oferecendo aos casais interessados a possibilidade de se mudarem para o Brasil, prometendo-lhes glebas de terras e ferramentas. Em janeiro de 1748 vieram 60 casais, que foram se fixando na Ilha. Rapidamente, a Póvoa de Nossa Senhora do Desterro passou de 500 para 3 mil moradores.  Ao todo, cerca de 2300 casais atenderam ao Edital, embora todos os açorianos transportados tivessem como destino a Ilha de SC, parte deles, foram remanejados, após aclimatação dos males da travessia, que levava 90 dias, espalhando-se até São Miguel das Missões, no Rio Grande do Sul. Prof. Nereu falou de alguns colonizadores que se destacaram na sociedade florianopolitana: Tomás Fco. Da Costa, Joaquim Silveira, José Maria do Vale, que misturou-se com a família Pereira. Ainda durante o período de  1809 a 1820, Brasil recebeu junto com a vinda da família Real, cerca de 10 mil portugueses, a maioria açorianos. Para terminar, Prof. Nereu disse que Florianópolis deveria ter sido batizada de Açorianópolis, por serem os verdadeiros colonizadores da terra. Doou para o acervo da Aliflor o seu livro “Contributo Açoriano para a construção do Mosaico Cultural Catarinense”. Em seguida, respondendo alguns questionamentos, Prof.Nereu, disse que nessas levas de imigrantes, pereceram cerca de 10 a 15%, e que não eram pescadores, mas agricultores. Em junho, Prof.Nereu proferirá a segunda parte da palestra. Prof. Nereu após a fala retirou-se devido a compromissos particulares, sendo que foi muito aplaudido".

Texto de Jelena Stopanovski Ribeiro , lavrado em ata da reunião de 11 de maio de 2015. 

segunda-feira, 18 de maio de 2015

Os olhos gritam



Os olhos gritam pedindo clemência, mas a fome não se dobra. 
A criança implora por misericórdia e vê a morte sentada em tijolos, no aguarde.
A eternidade de um túmulo paira sobre os gritos silenciosos do menor abandonado, como abutre cercando a presa prestes a sucumbir.
Homens e mulheres cumprimentam a morte pelo excelente trabalho. 
Mas a morte diz pesarosa:

- A fome que vai levá-lo. Estou apenas conferindo.
Satisfeitos, os homens e mulheres seguem suas vidas.
Brincalhona, a morte diz zombeteira:

- Qualquer dia visito vocês.

Mas os homens e mulheres não ouviram; ou não quiseram ouvir.

Pensamentos por Jelena S.Ribeiro.


PENSAMENTOS da SEMANA
Jelena Stopanovski Ribeiro

Sábado:
“Dias de sol acordam janelas, acompanhados por cheiros de mar e balanços de rede, abanados pelas cabeleiras verdes dos coqueiros.”

Domingo:
“A brisa que afugentou o calor, trouxe sussurros de pessoas amadas que já se foram. Enquanto ventava,  vozes contavam suas histórias de vida e de morte.”

2ª.
“Bolachas de mel pintadas de Papai-Noel, insistem em brincar nos corações pintados de saudades”.

3ª.
“ Minha neta dentro da sabedoria de seus quatro anos,  perguntou-me: - Vó, é hoje que você vai morrer?  E dentro da sabedoria dos  meus sessenta anos, eu não soube responder.”

4ª. O fim do ano se aproxima,  e com ele se aproximam todos os ritos, costumes, crenças, que povoam nossas lembranças. Mas onde está a verdade disso tudo? Verdades que se formaram desde a infância da humanidade e que nos foram preconizadas, muitas vezes, criando culpas por não sentirmos com intensidade os devidos ensinamentos recebidos em casa, nas escolas ou nas igrejas.  Fomos formados por idéias judaicas, hinduístas, budistas e até pagãs, um caleidoscópio de  preceitos, normas e dogmas. Como se matou e se mata em nome de cada certeza e de cada deus! Deus esse criado por algum   ancestral nosso, assustado com algum raio brandido pela natureza, nada mais que isso.  O que existe é a procura pela transcendência, porque isto também  é natural do homem. Lança-se  o olhar na imensidão dos céus, perscrutam-se as estrelas,  passeia-se pelo cosmos, no desejo de encontrar o Pai, ou seja, o responsável pela formação do nosso DNA.

5º. Escrevo para tentar explicar para mim mesma, as minhas divagações e minhas conversas com os botões.

6º. Até quando vamos esperar para descobrir o sentido da vida?


7º. Viver são pequenas mortes.

sexta-feira, 15 de maio de 2015

Uma homenagem a IVONITA DI CONCILIO

Uma homenagem a IVONITA DI CONCILIO.


Confesso que me senti lisonjeada com o convite da colega alifloriana, escritora IVONITA DI CONCILIO e feliz por poder prestigiar seus dotes artísticos num show de bela voz, charme e simpatia, sabádo, 9 de maio , véspera do Dia das Mães,no Rancho Beira-Mar, de propriedade de Silvia Maria Nesello ,onde foi servido um café colonial com todos os ingredientes que o caracterizam.

IVONITA DI CONCILIO, LUIZA SANTA (fotografa) e LORENA.


Ivonita apresentou um repertório romântico mesclado com músicas de autores da terra, música popular brasileira e música  internacional, entre muitas, destaco sua performance cantando “La violeteira” quando, com traje a caráter, distribuiu aos convidados pequenos buquês de violetas,mimos confeccionados por nossa querida colega, também alifloriana, Lorena Maria Tomasi Chiaradia.
Entremeando o canto harmonioso de Ivonita, AMARA MARTINS ,  vívida e graciosa,conquistou a atenção da plateia com números de dança.

Dança de AMARA MARTINS.

Após o serviço do Café , a anfitriã deixou livre o uso do microfone e do palco para que os apaixonados pela arte de dizer ou cantar desse uma palhinha ao público.Seguindo o tom do romantismo, marcaram presenças as vozes de Ronaldy Lemos, Suraya Helayel Maia, Helen Malta, Laura Giane S. Malta ( as duas filhas de Ivonita) , sua netinha Iris, as irmãs Teresinha e Dulce Volpato, Donato Ramos com sua harmônica  e Janice Pavan.

Compositor ZUVALDO RIBEIRO.

LORENA , ELIANA , BERNADETE , SURAYA e AMARA. 

Como convidado especial , apresentou-se também o músico  Zuvaldo Ribeiro , cuja linda composição de sua autoria foi interpretada por Ivonita.
Presenças importantes , os músicos Josué da Silva ( violão) e João Gaspar (percussão) fizeram o acompanhamento musical de Ivonita e cantores  “surpresa” .
Josué da Silva , João Gaspar e Ivonita. 

E para rechear ainda mais esta tarde gostosa, Ivonita e suas filhas Laura e Helen fizeram sorteio de lindos brindes.

Laura, Helen, Dalila e Donato. 

Entre familiares, amigos, colegas da arte é  importante registrar as presenças simpáticas que lá estavam para dar sentido, ouvidos a voz do cantor , energizar a amizade , trazer alegria, dando atenção, cuidado e incentivo ao artista.
Porque cantar é  preciso.

Reinalda, Zenilda,Irene, Silvia Nesello e sua mãe (proprietárias). 

ODETE,TERESINHA e DULCE VOLPATO. LEANDRO SILVA e RONALDY  LEMOS.
JANICE PAVAN (Foto de Donato).

Texto e Fotos de Janice de Bittencourt Pavan
Associada da ALIFLOR - Diretora Social e Blogueira deste

Florianópolis, 14 de maio de 2015. 

quarta-feira, 6 de maio de 2015

Poema a ALIFLOR de Clara Irmes

Ali, uma flor!
Um dia, sem querer andei pelo jardim da vida,
e acabei encontrando algumas flores,
logo mais adiante acabei encontrando o canteiro de muitas!
Sim, muitas flores, que levaram aonde estava a mais bela, fiel e mágica,
Foi minha intuição que despertou e gritou:
Äli! Ali, uma flor!¨
Por sinal nobre, como aquela que tinha na bandeira ostentada por Joana D´Arc,
símbolo de valor!
Não importa se era vermelha ou cor de ouro, de todo o jeito era bela e marcante!
Parabéns, ALIFLOR, agora é nossa bandeira!
E que novas flores façam parte dessa associação maravilhosa
e que cada um de nós seja um(a) guerreiro (a) para defendê-la, e ostentá-la!

de Clara Macário, Beijos a todos!
Bom Retiro, 15 de abril de 2015.


terça-feira, 21 de abril de 2015

SOCORRO - poema de Janice



Socorro

Diga-me, urgentemente,
Uma frase convincente
Que me desperte “esperança”!...
Penso... Penso... Não encontro.

Descubra da chave o segredo
Para tirar-me o medo!...
“Quero viver... Sou criança”...
Fico triste... Não encontro...

Por favor! Abra os arquivos
(com seus prazos já vencidos)
Da burocracia, das Leis...
Como demoram!...Onde estão? Não sei...

Agilize! Mande-me, a jato, uma vacina,
Um antídoto, um veneno estricnina,
Contra o mal, de uma só vez.

Não é culpa minha, nem tua;
Não é nossa; não é deles...
Não é do sistema, nem do crítico,
Do legislador ou do político...
É de Pôncio Pilatos, talvez?...

Ou, então, manda uma bomba atômica
Cheia de sementes “branquinhas”
Para queimar as ervas daninhas:


Da incompetência e da injustiça,
Da ganância e da preguiça,
Da corrupção e da impunidade.

Uma bomba milagrosa
Que contamine as cidades
Com efeitos de esperança,
De dignidade às crianças,
Da juventude à maioridade.

Socorro!!!...
Meu coração está pedindo
Um estimulante energético
De vergonha nacional.

Não sei a quem endereçar,
pois a esperança não está;
Não tem sequer endereço.

Quem sabe, no centro da terra
Haja uma fonte que prospera,
Que guarde a semente do bem,
Da felicidade sem preço!...

Poema de Janice de Bittencourt Pavan

Em 17 de junho de 2009.


quinta-feira, 16 de abril de 2015

Reunião do mês de abril da ALIFLOR


Em 14 de abril de 2015, segunda segunda- feira do mês, às 14h, reuniram-se novamente  os aliflorianos no auditório do Arquivo Publico Municipal.
Registramos as presenças dos colegas Vilmar Machado – Presidente: Jelena Stopanovski Ribeiro - 1ª. Secretária; Lorena Chiaradia - 1ª Tesoureira; Janice de Bittencourt Pavan - Diretora Social  e blogueira deste; Nereu do Vale Pereira - Conselheiro Fiscal; Ivonita di Concilio e Teresa Brasil -  Associadas.
Após as boas vindas, Vilmar fez a apresentação do convidado especial Sr Rafael Camorlinga Alcaraz, doutor em literatura com graduação em filosofia, professor aposentado da UFSC, para fazer  uma reflexão sobre Teopoética,  literatura  e  teologia.
Iniciou sua palestra contando a história de um casal que procurando onde se abrigar da noite,andaram muito até que encontraram uma tapera.Nela entrando e sem ter com que se aquecerem, ficaram felizes pois viram no local uma pequena fogueira com duas brasinhas quase apagadas. Ficaram em frente dela abraçados. No dia seguinte , querendo conservar o calor daquela fogueira resolveram remexer nos gravetos. Qual não foi a surpresa, dela pulou um gato com olhos que pareciam duas brasas.-  Moral da história? (Cada um tem sua interpretação).
Colheu-se uma bela mensagem ,  embora com interpretações diferentes. Questionou-se a respeito, sobre  o olhar de cada ouvinte, sobre o calor humano, a crença, a fé e o querer acreditar naquilo que é importante no momento.
O professor Rafael continuou a palestra citando a frase “ todo homem culto é teólogo”, de Jorge  Luis  Borges. Lembrou a importância do discernimento entre o saber dentro da Literatura e o saber dentro da Teologia. A preocupação com o estilo e abordagem dos fatos dentro da vertente religiosa ou simplesmente literária . O olhar religioso e olhar literário sobre tudo que se escreve; que na Religião ou em outros assuntos o homem,  escritor por natureza, não consegue separar a ficção da realidade, o mito, a lenda, a história. Citou algumas vertentes, alguns escritores e alguns livros.Entre eles José Saramago: O EVANGELHO SEGUNDO JESUS CRISTO; o francês ,Jean Delimeau: O QUE SOBROU DO PARAÍSO, e o poeta catarinense  Leminski,com o livro VIDA, que traz quatro biografias de personagens importantes, entre eles, JESUS CRISTO.
Ao finalizar, os aliflorianos ali presentes conversaram entre si sobre seus respectivos pontos de vista, focando mais a religião.
Um momento muito especial após as manifestações dos presentes , Heralda nos brindou com uma bela declamação, expressões de ternura  através do poema “ O Seu Olhar”, de sua autoria.
O professor Nereu retirou-se antes, por isso não está na foto. Que pena, professor Nereu ! Na próxima reunião será o nosso palestrante . Não esqueça ! Vamos marcar presença e prestigiar  Nereu do Vale Pereira.
Sob aplausos e agradecimentos   Vilmar deu por encerrada a Reunião. E , nós, aliflorianos, sentimo-nos muito honrados com a presença e graciosidade do Professor Rafael que com muita modesta nos enriqueceu com sua experiência literária e saber religioso.

Texto de Janice de Bittencourt Pavan .Em 15/04/15


O teu olhar

Um dia recebi o teu olhar
Um olhar todo especial!
Um olhar de solidária compaixão,
Um olhar que alcançou meu coração
Um olhar dizendo tudo sem falar...

Neste dia recebi o teu olhar...
Um olhar triste, que entendeu minha tristeza.
Um olhar forte que amparou minha fraqueza.
Um olhar que envolveu, aconchegou, protegeu...

Naquele dia recebi o teu olhar...
Um olhar que me olhava diferente.
Um olhar que me tocou profundamente
Um olhar dizendo tudo sem falar...

Desde aquele dia toda vez que ajoelho
Aos pés da cruz para rezar diante de um altar
Encontro no teu rosto meu Jesus
O mesmo Meigo e piedoso olhar...

Poema de Heralda Victor. 

O  palestrante  que  abordou  o  campo   do  encontro literário com a sacro-teologia na literatura, assim como, a literatura na teologia,  dizendo que as  duas   podem  colaborar  em  pé  de  igualdade,  embora  com  incumbências  e  objetivos específicos.  Ele  afirma  “ainda  que  a  preocupação  mor  da  teologia  seja  com  o  verum (verdadeiro), mas que ela não pode abrir mão do pulchrum (belo) sob pena de tornar-se feia.”
Geralmente, os estudos Téo-literários lidam com a crença e seu reverso: a descrença. A face teológica do Deus ocidental, tem como base a bíblia, monastério e tradição. Durante o longo período medieval predominou a religião, sendo que a própria filosofia não era mais que serva daquela,  já  que na antiguidade inexistia a preocupação por separar  mythos e logos (mito-discurso racional). A mitologia explicava tudo, apelando para Deus ou para deuses. Porém as narrações tiveram que assumir formas, por vezes, literárias. Basta ver os textos bíblicos, do Gênese ao Apocalipse, passando pelos Evangelhos que compendiam os ditos e feitos de Jesus Cristo. Aí tem-se o segundo enfoque: a face literária de Deus. A literature se nutre de mitos.Sobre cânones literários é a regra, a lei, os parâmetros. Os clássicos são mais tolerantes do que os cânones religiosos. Em suma, entre os escritores, há crentes  e descrentes de todo tipo; o que eles têm em comum, entre si  e com os leitores,  é a fé poética que os torna “crentes literários” que libera a criatividade sem os ditames da teologia, do historicismo e de qualquer divindade  que  se  anteponha  àquilo  que  existe  de  mais  criativo  no  eu.  Jorge  Luis  Borges,detonou os limites entre teologia e literatura ao afirmar:”Todo homem culto é teólogo, e para isso não é necessária a fé.” Dr. Rafael ainda diferenciou o tido como deísta do teísta. O deísta independe da religião em si e acredita em uma divindade não interferente. Para ele Deus é o criador do mundo mas não intervém nos afazeres do mesmo. O teísta, do grego Théos – é uma crença na existência de deuses, seja um ou mais. O teísmo não é religião, é apenas o nome para classificar  a opinião segundo a qual  existe ou existem deuses.  Percebeu-se durante  a reunião que alguns participantes afastaram-se  do foco literário e passaram a revelar se eram crentes ou ateus, assunto que não vinha ao caso. Não se estava discutindo a própria fé, nem a própria religiosidade, mas o antagonismo entre teologia e literatura. Professor Rafael, ainda falou  do  livro  editado  em  Brasília  por  ex-padres  católicos,  cujo  título  é  “Jesus  –  Parto Milagroso”, questionando a paternidade divina, visto que o Deus de Abraão não pode ser pai de Jesus.Texto de Jelena S. Ribeiro.




Um agradecimento especial ao professor Rafael Alcaraz pela disponibilidade em nos agraciar com sua presença proporcionando a todos uma agradável tarde de estudos. Com conhecimento de causa, o professor conduziu um primeiro momento mantendo a atenção do grupo com ricas informações. Ilustrando sua explanação pedagogicamente, proporcionou um momento de reflexão e interiorização. Posteriormente questionamentos foram levantados e perguntas foram respondidas com ativa participação, nas colocações pertinentes ao assunto explanado. Oportunidades deste calibre são interessantes para crescimento intelectual e aproximação dos participantes, que ao posicionarem-se voluntariamente, revelam-se através das ideias que defendem. Texto de Heralda Victor 





15 de abril de 2015: A ASSOCIAÇÃO LITERÁRIA FLORIANOPOLITANA está de aniversário.
14 anos desde a fundação. Parabéns!. Que a amizade, o companheirismo, a inspiração e o crescer literário sejam uma constante em todos nós,  Aliflorianos,  para que nossa ALIFLOR tenha o cultivo que merece.