quinta-feira, 10 de maio de 2018



“Ser mãe é carregar no corpo o dom da criação, a dádiva da vida, e no coração um amor que não conhece limites pela vida toda.
Ser mãe é chamar para si a maior e mais divina das responsabilidades. É ter no colo o poder de acalmar, no sorriso o poder de confortar. Ser mãe é ser estabilidade e fortaleza, mesmo na incerteza, mesmo no sofrimento. Ser mãe é tudo isso e muito mais, mas acima de tudo é ter a capacidade de amar incondicionalmente os seus filhos!” (Autor desconhecido)

Parabéns, Mãe, por tudo que representas!
Com carinho uma Homenagem da Aliflor.
Maio de 2018.

Sobre o trabalho


 Depois um operário lhe disse: Fala-nos do Trabalho. 
E ele respondeu, dizendo:
Vós trabalhais para poder manter a paz com a terra e a alma da terra.
Pois ser ocioso é tornar-se estranho às estações e ficar afastado da procissão da vida que marcha majestosamente e com orgulhosa submissão em direção ao infinito.
Quando trabalhais sois uma flauta através da qual o sussurro das horas se transforma em música.
Qual de vós quereria ser uma cana muda e silenciosa, quando tudo o resto canta em uníssono?
Sempre vos disseram que o trabalho é uma maldição e o labor um infortúnio.
Mas eu digo-vos que quando trabalhais estais a preencher um dos sonhos mais importantes da terra, que vos foi destinado quando esse sonho nasceu, e quando vos ligais ao trabalho estais verdadeiramente a amar a vida, e amar a vida através do trabalho é ter intimidade com o segredo mais secreto da vida.
Mas se na dor chamais ao nascimento uma provação e à manutenção da carne uma maldição gravada na vossa fronte, então vos digo que nada, exceto o suor na vossa fronte, apagará aquilo que está escrito.
Também vos foi dito que a vida é escuridão, e no vosso cansaço fazeis-vos eco de tudo o que os cansados vos disseram.
E eu digo que a vida é mesmo escuridão exceto quando existe necessidade, e toda a necessidade é cega exceto quando existe sabedoria.
E toda a sabedoria é vã exceto quando existe trabalho, e todo o trabalho é vazio exceto se houver amor; e quando trabalhais com amor estais a ligar-vos a vós mesmos, e uns aos outros, e a Deus.
E o que é trabalhar com amor?
É tecer o pano com fios arrancados do vosso coração, como se os vossos bem-amados fossem usar esse pano.
É construir uma casa com afeto, como se os vossos bem-amados fossem viver nessa casa.
É semear sementes com ternura e fazer a colheita com alegria, como se os vossos bem-amados fossem comer a fruta.
É dar a todas as coisas um sopro do vosso espírito, e saber que todos os abençoados defuntos estão à vossa volta a observar-vos.
Muitas vezes vos ouvi dizer, como se estivésseis a falar durante o sono, "Aquele que trabalha o mármore e encontra na pedra a forma da sua própria alma é mais nobre do que aquele que trabalha a terra.
E aquele que agarra o arco-íris para o colocar numa tela à semelhança do homem, é mais do que aquele que faz as sandálias para os nossos pés."
Mas eu digo, não no sono, mas no despertar, que o vento não fala mais documente com o carvalho gigante do que com a mais ínfima erva; e é grande aquele que, sozinho, transforma a voz do vento numa canção tornada doce pelo seu amor.
O trabalho é o amor tornado visível.
E se não sabeis trabalhar com amor mas com desagrado, é melhor deixardes o trabalho e sentar-vos à porta do templo a pedir esmola àqueles que trabalham com alegria.
Pois se fizerdes o pão com indiferença, estareis a fazer um pão tão amargo que só saciará metade da fome.
E se esmagardes as uvas de má vontade, essa má vontade contaminará o vinho com veneno.
E se cantardes como anjos mas não apreciardes os cânticos, estareis a ensurdecedor os ouvidos do homem às vozes do dia e às vozes da noite.

Gibran Kalil Gibran Do livro “O Profeta”   (sem indicação de tradutor)

REUNIÃO DA ALIFLOR - MÊS DE MAIO - ENCONTRO DE ALEGRIA E HOMENAGENS
Mais uma vez a palavra e o canto foram a voz da vez, para homenagear as MÃES aliflorianas e lembrar o Dia do Trabalho, datas comemorativas mais próximas do dia da Reunião que foi em 8 de maio.
Estavam presentes Elena, Flavinha,Ivonita, Jani, Janice, Lorena, Oswaldo, Suraya e Vilmar, que nos apresentou seu companheiro Fred, engenheiro, escritor e cantor.
Após as boas vindas, a presidente Janice de Bittencourt Pavan apresentou a pauta do dia e com a audiência dos membros da diretoria e demais aliflorianos combinaram vários detalhes das novidades apresentadas, percebendo-se o esforço da mesma em dar injeção de ânimo e incentivo aos colegas escritores da associação.Registrou suas pesquisas e possibilidades de outros eventos com datas e locais a combinar. 

Antes do costumeiro lanche , delicioso, como é de costume,colaboração dos participantes, tivemos a grata surpresa de ouvir FRED , convidado de Vilmar, que é peruano e engenheiro de formação. Seu canto, sua declamação, sua linda voz , trouxeram uma MENSAGEM DE AMOR ÀS MÃES.
Janice cantou CORAÇÃO DE MÃE, Suraya leu um trecho de Gilbran Kalil Gilbran, conceituando e valorizando o TRABALHO. Elena Lamego declamou o poema de Carlos Drumont de Andrade, dizendo que MAE NÃO DEVE MORRER. E Ivonita cantou várias músicas para que Elena e Suraya desse uma demosntração de como manejar um leque “a la espanhola”. Flavinha leu um pensamento muito bonito e prometeu que na próxima vai cantar pra nós. Lorena cantou baixinho pra Flavinha. Não vale, né? Janí registrou com fotos e vídeos. Janice entregou um mimo em forma de cartões às Mães presentes. Oswaldo nossa presença pontual e impecável ouviu tudo paciente. Foi divertido, bonito e informativo o mini sarau da tarde.Lamentamos as ausências e fica aqui nosso abraço de incentivo para o próximo encontro que será em junho - dia dos Namorados .
Janice de Bittencourt Pavan - Presidente e blogueira da Aliflor
Em 10 de maio de 2018.

Música CORAÇÃO DE MÃE
Cantarei eternamente em teu louvor / E direi que ès o sìmbolo da amor/ Tu, só tu, que sabes amar e compreender
Tens a luz que faz a vida florescer /Rezarei pra o senhor te abençoar /Pedirei que te ilumine toda a vida/ És o bálsamo / quando minha alma está dorida/ Tu és a graça, o amor, tu és a vida enfim Ó minha mâe querida.
Um coração de Mãe não se abandona / Divina luz, teus olhos de madona / eu vejo em ti o amor, o minha mãe querida! Mãe, canção mais linda desta vida. (Gravada por Jorge Goulart) 



PARA SEMPRE

Carlos Drummond de Andrade 
Por que Deus permite/ que as mães se vão embora? /Mãe não tem limite/É tempo sem hora/Luz que não apaga/
Quando sopra o vento/E chuva desaba/Veludo escondido/Na pele enrugada/Água pura, ar puro/Puro pensamento
Morrer acontece/Com o que é breve e passa/Sem deixar vestígio/Mãe, na sua graça/É eternidade/Por que Deus se lembra/- Mistério profundo -/De tirá-la um dia? /Fosse eu rei do mundo/Baixava uma lei:/Mãe não morre nunca/
Mãe ficará sempre/Junto de seu filho/E ele, velho embora/Será pequenino/Feito grão de milho.   


domingo, 6 de maio de 2018

Elena Lamego no TAC

Colega alifloriana se apresentando no TAC - com sua performance como declamadora. 

Suraya H. Maia dança a la espanhola

Suraya H. Maia dança "a la espanhola" : Mais uma Associada Alifloriana que se destaca também na dança. Em 6 de março de 2018 na festa de 70 anos da Presidente Janice Pavan.  

quarta-feira, 2 de maio de 2018

Heralda Victor em destaque

Heralda Victor, associada da Aliflor, agora em licença, 
numa cerimonia de posse  em 27 de abril de 2018, 
quando foi empossada presidente do Grupo dos Poetas Livres,
 aniversariando seus vinte anos de fundação. 


Diretoria do GPL- Grupo de Poetas Livres. 

 Heralda com Maura Soares, a primeira presidente do GPL
com Eloah Westphalen, a segunda presidente. 

Heralda recebeu flores e o cargo de Presidente 
através de Eloah Westphalen.
Para prestigiar a GPL e sua diretoria, a ALIFLOR
 fez representar pelos associados 
Flavinha da Silva e Oswaldo Gavina.  

Ivonita di Concilio cantando


Ivonita, nossa alifloriana em mais um show musical.

Asas de Seda - poema de Eliana Pontes




ASAS DE SEDA

Abana seu leque seu leque
de seda colorida, transparente...

Vá pelo campo,
sem atalho, sem apito.

Não se precipite,
não faça ruído.

Vá compassada e serena.
Vá em sentido ao som do ar,
do campo.

Vá sob o olhar daquela criança.
Vá enquanto seus olhos não crescem.

Não franza a testa,
nem tome chuva.

Não toque o sino.
Não espere o trem,
nem atravesse o tráfego,
senão suas asas se tornarão cinzentas
e o ar não suportará lhe trazer.

Vá pelos caminhos do campo.
Abana o ar com suas delicadas sedas coloridas.
Não se perca de vista!

Poema de Eliana Pontes