quarta-feira, 23 de setembro de 2015

MOMENTO ENRIQUECEDOR.


lorena,Nereu,Vilmar,Maria, Ivonita, Jelena, Teresa.

Três assuntos importantes ficaram registrados na ata da reunião da ALIFLOR em 14 de setembro de 2015, ocorrida no auditório do ARQUIVO PÚBLICO MUNICIPAL.
O primeiro, a palestra proferida por MARIA DE ANDRADE SILVA, professora, historiadora que escolheu , desta feita, o tema do seu TCC, Soldados da Borracha.
São palavras de Jelena, secretária da Associação, registradas em ata: ...o tema apresentado no término da sua graduação de História, o qual depois de exaustiva pesquisa, às vezes, até in loco, dissertou sobre A Borracha passada na história, que enfoca o herói desconhecido – o Soldado da Borracha.  A presidente Vilmar, depois de ler o rico currículo da palestrante passou a palavra à mesma, que deu início a sua fala com a Cancion por la unidad de latinoamerica, música de Chico Buarque.  Maria falou que seu trabalho tem por objetivo problematizar a lacuna historiográfica sobre a batalha da borracha lavrada nos seringais amazônicos durante a 2ª. Guerra Mundial, para suprir as indústrias bélicas americanas em prol das Nações Aliadas, numa rede de acordos entre Brasil e Estados Unidos, denominada “Esforço de Guerra”, onde trabalhadores brasileiros foram transformados em soldados, recrutados para compor o front amazônico e para compor o Exército da Borracha. O ato foi institucionalizado por Decreto Presidencial, o que deveria garantir-lhes a aposentadoria e a dignidade no pós-guerra.  Dividiu o assunto em três partes, a saber: 1) Império da borracha e da sua inclusão no contexto mundial. 2) Período ditatorial da era Vargas, acordos, estratégias e participação do Brasil na 2ª. Guerra e 3) Recrutamento (sob o perfil da eugenia) adestramento e a imersão  na floresta amazônica, com medo, fome, isolamento, doenças, que se constituiu numa legião de homens solitários, mergulhados na selva. O índice de sobrevivência foi mínimo. Maria concluiu sua apresentação dizendo que após 44 anos, em setembro de 1989, o Brasil passou a pagar, mas somente aos que não possuíam meios de subsistência, uma pensão vitalícia correspondente a dois salários mínimos vigentes no país, bem diferente dos soldados da FEB - Força Expedicionária Brasileira. No Norte do Brasil, o Soldado da Borracha é mais valorizado, inclusive ruas e escolas levam o nome de alguns. Realmente a borracha foi passada na história. Os presentes fizeram várias perguntas, agradeceram a apresentação que seguiu de forma didática e muito interessante, sendo que, alguns, com o desejo de conhecerem mais sobre o assunto, pediram as fontes de pesquisas, das quais Maria indicou: “Coronel do Barranco” de Cláudio de Araújo Lima; “Memórias de outra Guerra: Cotidiano e medo durante a 2ª.Guerra em SC” da Marlene de Fáveri.
O segundo assunto deixou-nos mais ainda felizes. MARIA, a palestrante convidada ofereceu o auditório da Associação dos Professores, ACP, situada à Rua Ferreira Lima, com inauguração para outubro, para que a ALIFLOR faça encontros e reuniões, saraus, atividades que venham contribuir com a cultura local/ catarinense, inclusive em parceria com os professores associados da casa.  Ficamos muito agradecidos com o convite que foi imediatamente aceito pela presidente Vilmar e demais associados presentes à reunião.
O terceiro, que nosso colega REGINALDO OSNILDO nos brindará com a palestra sobre Vidas Quebradas, experiência vivida e registrada no seu primeiro livro, com o mesmo nome.
Agradecemos à Professora MARIA DE ANDRADE SILVA, pela rica bagagem cultural, pelo carinho em atender nossa curiosidade, à presidente VILMAR M. EUZÉBIO pela oportunidade concedida, à Jelena pelo convite feito à Palestrante e aos colegas que nos brindam com suas presenças e amizade.
Seguimos adiante numa maratona de crescimento em comunhão de ideais, pois assim é que deve ser, informando, ouvindo, repassando conhecimentos, fortalecendo laços de amizade, usando as ferramentas da palavra, do sorriso, da compreensão e da colaboração.
Certo?
Até a próxima, então.
Janice de Bittencourt Pavan- Blogueira e Diretora Social da ALIFLOR
Florianópolis, 23 de setembro de 2015.


Janice, Nereu, Vilmar, Maria, Ivonita, Jelena, Teresa.


terça-feira, 22 de setembro de 2015

Borboleta - Texto de Janice de Bittencourt Pavan


BORBOLETA
Numa reunião, entre colegas foram deixados sobre a mesa, cartões coloridos, tipo postais, para que cada um de nós olhasse a figura e escolhesse aquele com o qual mais se identificasse. Escolhi a borboleta.
Por quê? A princípio pensei em liberdade, pois ela é um ser que desperta e representa muito bem a liberdade. E quem não sonha com ela?
Borboleta!...Tão frágil!...Frágil como um sobrevoar. Sonho que todos procuramos e, que somente com muita responsabilidade e limites, conseguimos atingir com um resultado enriquecedor.
Em seguida, pensei na borboleta, lépida, inquieta, saltitante, colorida, alegre... Esta sou eu. Sim, eu me acho uma borboleta! Assim mesmo, com todos estes adjetivos. Pela inquietação que mora em meu ser, com a vontade imensa de sempre estar em vários lugares e inventando  trabalhos diferentes. Colorida porque amo estar assim e mexer com as cores do arco-íris, com muita cor, tendo sensações novas.
Alegre porque tenho vocação para a alegria, optei por sorrir e suavizar o meu redor com positivismo e perseverança.
-E bela! - comentou alguém na sala.  - Isso não conta, retornei. Lembrei, então, que uma pessoa me disse que ser bela incomoda muito. Ao que eu respondi que a beleza não é mérito de ninguém, pois o que somos foi nos presenteado pelos pais. Ninguém é belo porque quer ou feio porque assim escolheu ser. Não há, portanto, mérito em ser bela. Mérito é ter bom caráter, ter uma bagagem positiva e enriquecedora. Mérito é ter a vontade e ser alguém na vida, de se esforçar para ter alguma coisa ou conquistar os lugares ou os títulos que buscamos com nossos talentos.
Olho novamente o cartão: sobre uma palma de flores, a borboleta repousa suas asas.
Amei o cartão. Amei o exercício. Amo ser uma borboleta. Amo ter a sensação de que sou livre ao encontro do vento e transparente sob a luz do sol. Frágil sob as águas das chuvas, alegre por poder passar e trazer um sorriso ao rosto de alguém que esteja triste e precise de uma distração qualquer.
Borboleta... É... Eu gosto de ser.

Texto de Janice de Bittencourt Pavan, em 09/09/14.

Poemas Árvore Solitária e A Primavera de Clara Irmes Macário


terça-feira, 15 de setembro de 2015

Reunião de Agosto de 2015

Reunião de Agosto de 2015
Mais uma vez agradecemos com carinho ao nosso querido colega associado Nereu do Vale Pereira que nos brindou com seus conhecimentos na reunião de agosto que aconteceu no inicio de setembro.
Segue comentário da secretária Jelena  Stopanovski, registrado em ata.
Professor Nereu deu início à segunda parte de sua palestra  sobre  os  açorianos,  desta  feita,  abordou  a religiosidade desse povo, com o tema, o sagrado e o profano, com ênfase nas festividades denominadas, ora como Festividades do Divino Espírito Santo, ora como Os Impérios do Divino, paralela à evolução do catolicismo, destacando três fases: a) revelação; b)redenção e c)razão,  com farta ilustração e imagens, daqui  e  do  arquipélago dos  Açores.  Descobriu-se que a origem do boi-de-mamão é de origem espanhola de fundo religioso. Professor Nereu disse que o estudo faz parte do livro que ele está preparando, cujo título será “Farpas da Açorianópolis”. Concluiu sua apresentação, dizendo que todos os costumes e tradições religiosas têm sua raiz no Divino.  A plateia agradeceu ao Professor, pela palestra elucidativa, sentindo pena dos que perderam tão interessante assunto.
Jelena também leu um conto de Paulo Lacava, cujo título é “A lição do fogo”, que tem como mensagem o envolvimento e a participação das pessoas nos diversos aspectos comunitários, qual brasa, que se afastada do restante do carvão aceso, apaga.
Desfrutaram deste momento cultural os associados presentes, a saber: Vilmar, Jelena, Lorena, Janice, Nereu e Heralda.
Nossa associação esta fazendo o que pode para dar continuidade aos seus objetivos, trazendo momentos de informação, através de amigos da literatura que se dispõem a sair de casa para nos contemplar com sua bagagem cultural. “Todos são os convidados, poucos os escolhidos”. A opção é livre. Há quem prefira ser escolhido. E você?
Em cada pétala de flor, colhe-se um novo perfume mesmo que seja da mesma flor.
E a cada encontro aprende-se um pouco mais sobre a origem das coisas, simples ou complexas, argamassa para nossa construção.
Parabéns colega, por ter participado deste encontro!...
Parabéns pelo ouvir e pelo falar.
É necessário dizer que sua presença aguçou mais os sentidos?
Afinal, somos ou não somos operários da palavra?


Janice de Bittencourt Pavan – Blogueira e Diretora Social.

Aniversariantes de Agosto e Setembro