terça-feira, 22 de agosto de 2017

Alma - Poema de Vilmar Machado


Alma

Oh, menina da minha alma
Às vezes não sei que digo
Para que me venha a calma
E ela vem se estou contigo. 

Obrigada minha querida
Teus versos foram tão lindos
No meu coração tens guarida
Todos eles são bem- vindos. 

Não sei como me prendeste
nas cordas do coração,
Pois de mim nunca esqueceste
Como de ti eu também não. 

Quão bela é a saudade
Daquilo que se quer bem
Sempre amei de verdade
Te amei como ninguém.

Poema de Vilmar Machado
do livro Ciranda da Poesia. 


Laços - Poema de Elena Lamego


Laços


É preciso amar,
Caminhar na alegria
E entender o semelhante.
Cada um é mestre
E amigo.

Todos na mesma esfera
À espera do amor maior.
Na caminhada
Um desejo de união.
Aceitação.

O eu,
O outro
No amor.
Sentir compaixão,
Compartilhar esperanças.
Serena, sem apegos, sem medos. 

Poema de Elena Lamego
do livro Cantos de Eva 


A tartaruguinha verde - texto de Lorena Chiaradia


A tartaruguinha verde

Um menino, certo dia, ao passar por uma agência de automóveis, viu lá dentro, uma fonte com peixinhos e tartaruguinhas verdes.

Não teve dúvida, entrou, pegou uma tartaruga e foi feliz para casa. 

Ao chegar, mostrou a linda tartaruga. A mãe logo perguntou:

- Onde conseguiste? Que eu saiba ninguém anda dando de presente e tão pouco elas caem do céu. Fala!

Demorou um pouco, mas ele contou.

A mãe trocou rapidamente de roupa e disse: - Vamos lá na agência!

Muito chateado ele foi. Ao entrar, pensou que seria só largar no aquário e sair, mas não. A mãe fez ele ir até o gerente e dizer: - Vim devolver a tartaruga que levei sem pedir.

Muitos pensarão que a atitude da mãe foi drástica, mas eu penso que não, pois assim a lição serviu para o pequeno. Por isso, conto essa história para vocês.

Que sirva de exemplo, tanto para os pequenos aprenderem a não tirar as coisas dos outros, como também para as mães que muitas vezes veem os filhos trazerem coisas para casa e não perguntarem donde vêm, como conseguiram.

Isso, no futuro, pode causar um resultado triste e calamitoso para ambos.

Mães! Cuidado com a omissão.

Texto de Lorena Chiaradia

do livro Dez Contos e Dez Presentes Pra Você

Anti-Felicidade - Poema de Airton da Silveira Filho


Anti-Felicidade  
Há coisas que são tão boas
Que desejamos tanto
Que temos medo de conquistá-las
Que refugamos há um passo
de abraçá-las
Muitas vezes somos antagonistas
de nós mesmos
O vilão, bandido de nossa própria história
Certas possibilidades de conquista
Nos fazem
Deixar tudo para depois
Parar a até voltar atrás
Tememos mais a felicidade
que qualquer outra coisa
Humanos...
Somos a alegria dos religiosos,
psicólogos e psicanalistas.
 
Airton da Silveira Filho
Em 20/09/20199

domingo, 20 de agosto de 2017

Doma Dores - Poema de Teresa Brasil




DOMA DORES 

- Sorria!  Você está sendo filmado. (Cadê a alegria?)

- Não sorria! Você está sendo identificado. (Por quê?)

Entre todas as criaturas, só o homem sorri

mas, pra ser gente, deixo o sorriso de lado.

Bicho inteligente, brilha no flash da alma.

Um clique apaga a chama, e somos todos

animais marcados.

Onde os mares de risos soltos

sonhos de outros patamares?

Levo comigo foto sisuda, sorriso truncado

na identidade.

Pela cidade, tropeço em rugas singulares

nos rostos contritos, aflitos

de mudas fotos delatoras, sem piedade.

Onde o sorriso, a felicidade?
 

Maria Francisca Teresa Brasil

Em agosto de 2017.

 

 


segunda-feira, 14 de agosto de 2017

Depois - poema de Luz Pixell


Depois 
Mais uma vez:
desregrado
descontínuo
e desesperado
desencontro. 
Mais uma vez:
não desejado
não destemido
e não desviado
desencontro. 
Mais uma vez:
dessecado
despido
e desnudo
desencontro. 
Tô na vida
nesta vida
neste dia
esperando
mais uma vez
comovida
a arte dita:
encontro. 
Autoria : Luz Pixell - 2016
 

 

quarta-feira, 9 de agosto de 2017

Agosto- Reunião Mensal da Aliflor







Voltando às atividades habituais que conciliam sarau e assuntos de interesse geral, os aliflorianos reuniram-se na ACP e, mais uma vez, desfrutaram um momento bem produtivo.
Com um dar as mãos foi feita uma oração do Pai Nosso, pedindo a Deus que olhasse pelos Pais e desse a eles a alegria, a saúde e o reconhecimento merecidos, numa corrente bonita de fé, como homenagem aos mesmos pela passagem do seu dia que se aproxima.
Após acordados os assuntos de uma pauta rápida sobre convites recebidos, projetos em andamento, deu-se boas-vindas ao sarau, que foi producente e interessante. Num clima de harmonia e amizade, alegria e emoção ouviram-se dos colegas poemas, músicas, textos, depoimentos em homenagem aos pais.
Fala individual por Janice, Flavinha, Suraya, Teresa e Márcia (Convidada), na saudação aos seus ídolos paternos; Cantos por Ivonita Lua e Flor (Oswaldo Montenegro); por Suraya, em francês, La Vie En Rose (Edith Piaf); por Janice, Modinha (Sérgio Bittencourt), leitura de contos de suas autorias, por Lorena, Alegria de Pobre Dura pouco; por Janí, O caderno e, leitura de poemas, por Ivonita, Ser Pai (Ivonita di Concilio); por Elena, Olhos de Lince (Waly Salomão)e por Suraya, Velhinha (Florbela Espanca).
Um lanche foi servido com patrocínio dos próprios escritores presentes.  
Mas o Pico das novidades ficou por conta de nosso nobre colega Oswaldo Gavina que teve a brilhante ideia de criar um calendário com frases do fundador da Aliflor, SR. VICENTE GABRIELE PASCALLE (In Memoriam), presenteando cada colega com um exemplar. Brilhante ideia, bonito gesto, grande gentileza. Nós, aliflorianos, parabenizamos e agradecemos ao colega escritor e associado, Sr. Oswaldo.
Parabéns aos papais aliflorianos pelo seu dia. Saúde, paz e muito carinho dos seus, neste domingo do dia dos pais.  
Janice De Bittencourt Pavan - presidente e blogueira deste.
Em 09/08/2017.