quinta-feira, 27 de agosto de 2020

ELIANA PONTES - Nova associada da Aliflor

 


ELIANA PONTES  

Poetisa e escritora, radicada em Florianópolis, SC desde 1992. 

Atua no Projeto “Visita Guiada” da Biblioteca Pública do Estado

de Santa Catarina e auxilia nas pesquisas dos setores de Literatura,

Didáticos e Infantojuvenil. 

Apresentou projetos de Incentivo à leitura de autoria própria, em

escolas públicas, comunidades, abrigos, penitenciárias, museus,

universidades e locais públicos de Florianópolis e apresentou os

referidos trabalhos em 4 Fóruns Social Mundial. 

Livros solo:

Um Coração Aberto em Florianópolis
Floripa em Versos
Fábulas Reais
Fábulas Reais-Infantil
Escritora entre Alunos
Ilha de Sonhos– poesias e imagens da Ilha de SC
e revista técnico científico: “Incentivo à Leitura”.

Coletâneas e Antologias:

Impressões I
Impressões II
Impressões III
Pássaros e Poetas Trovadores
Poetas do Café Filosófico das Quatro – CF4
Castelos dos Sonhos
Ponte Palavra
O livro dos Sentimentos

Foi “Consulesa Cultural Regional”, “Supervisora Internacional

Cultural”, sendo Coordenadora Oficial Correspondente em

Santa Catarina, da Academia Rotary Cultural de Letras e Artes- Taubaté/SP.

Teve concurso de poesias que recebeu o seu nome “Prêmio Eliana Pontes”,

com troféus, certificados e livros como premiações, entregues pelas mãos

do Secretário da Educação de São José/SC.

Alguns Prêmios:
“Prêmio Mahatma Gandhi - liderança da Paz”
“Construtora da Brasilidade”
“Grande Mérito Literário”
“Mulheres que Tecem o Mundo"
"Embaixadora da Paz"
“Cultivo da Paz”.

Recebeu medalhas, diplomas e comendas da Federação Brasileira de Ciências,

 Letras e Artes - FEBACLA, onde se tornou Acadêmica Imortal Internacional

ocupando a Cadeira 35, do Patrono "Mahatman Gandhi", com chancela da ONU.

A Organização Mundial de Direitos e Deveres da Humanidade - OMDDH entregou

honrarias chanceladas pela ONU e ocupará, dia 21 de setembro de 2018, Cadeira

Acadêmica Internacional da OMDDH levando o seu nome, Eliana Pontes,

como Patronesse Imortal.


Poema TEMPESTADES de Leda Mônica Fialho

 


TEMPESTADES

 

Assim como as tempestades, ele também chegou.

Com uma força poderosa e avassaladora invadindo,

 alagando minha alma, correntezas no meu sangue,

derrubando tabus e conceitos arcaicos.

Nada segurava aquele tufão.

Era ao mesmo tempo assustador e prazeroso.

Não tinha conhecimento daquele sentir.

Perdida na correnteza que mexia,

puxava e repuxava como um redemoinho,

deixando-me tonta de perder a cabeça.

Sensações, dúvidas e desejos misturavam-se,

não sabia qual direção tomar,

deveria seguir a correnteza?

Deixar-me levar além mar?

Largar o corpo e chegar até onde desejava?

Não tive tempo de pensar,

assim como as tempestades caem,

destruindo, arrastando o que encontra pela frente,

meus sonhos, meus desejos também foram destruídos.

Nada ficou no lugar...

Passou levando tudo, ergo a cabeça, não me deixo afogar.

Estou só, lamentando o amor perdido nas águas profundas,

porém agradecida.

Saio da tempestade com a esperança

de que um novo dia venha abençoar-me

e o sol iluminado minha vida venha dizer-me: Bem vinda mulher!!!

 

Lêda Mônica Fialho

 


quarta-feira, 26 de agosto de 2020

Livro OLHAR ALÉM de Leda Mônica Fialho


 OLHAR ALÉM

de Leda Mônica Fialho de Oliveira 

Li teu livro e, a começar pelo título, considero lindo, correto e atraente: “Olhar além”.

Todo o conteúdo nos remete a esse olhar.

Achei ótima a ideia de imprimires pensamentos de outros autores.

Agradecimentos tão meigos que fazes inclusive a mim, pelo qual agradeço muito.

Tua modéstia em dizer “aconteceu o inesperado, o inimaginável”, referindo-se a edição de seu primeiro livro, mas - considero - que falas com muita propriedade “da amizade, do amor, da vida, da saudade, da esperança e de muita luta”. 

A delicada apresentação de Heralda, sito o quinto parágrafo, quando se refere a ti com “pessoas interpretam a vida no idioma das flores e no sorriso dos anjos esboçam traços de espiritualidade que vão além da limitada percepção ótica”.Muitos elogios merecidos, que reforço aqui, pela nobreza dos sentimentos, verdadeira ternura, expressão de variados talentos que te tornam assim tão delicada e criativa.

Leda Mônica! Em tua prosa poética desfilas, sim, bondade, amor, amizade, pureza, e é tanto amor envolvido que teu coração tem pulsar ruidoso e teus olhos são uma concha de lágrimas. Falas da solidão e da chama de quem te deixa; tua poesia enaltece cada visita, cada lugar visitado, cada personagem anfitriã, porque é assim que vês, porque és fã, és grata, és generosa. Homenageia mãe, filhos, irmãos, netos, pátria amada, tuas entidades literárias e, até mesmo, presidiários e transeuntes, porque como tu mesma dizes és “inquieta, ardente, humana, gente, carente, triste, sorridente”.

Bendizes o Azul do Mar, a Alegria, o Sonho, a Criança Assistida, a Mão Estendida e a Busca da Paz. (32)-(33)

Enalteces o Campeche e o Manacá de cheiro, Saudades de minha infância, Malu mulher, O Encanto do Natal as Palavras, a Primavera como lembranças inesquecíveis. (34)- (59)- (92)- (61)- (66)- (73)- (82)  

Valorizas a liberdade e lastima a escravidão através dos poemas Choro, Escravidão Eternamente, Solte-se e Fuja. (45)- (47)- (99)-(52)

Belas reflexões através dos poemas Quem sou eu, Gostar de amar, Sangrando, Em busca da paz, Eu e o outro. (84)-(53)-(87)-(43)-(49)

Riquíssima apresentação do texto Jardim Encantado, sobre o qual descreves as maravilhosas espécies de flores nomeadas e adjetivadas com valorosos detalhes e pinceladas de carinho. (56)

Sentimentos expressos de amor, ao Amor Correspondido, ao Amor Perdido, aos Sonhos da Paixão, ao Voar nos Sonhos, à Alma Abandonada e Inquieta, ao Anjo que não nasceu, aos Desejos, às Escolhas, Quisera, Teu Olhar, o Olhar Além. (63) (101), (107), (16)(25 ( 28-29) (40), (44), (86) (69(71). 

E até mesmo cartas e homenagens recebidas por ti, Leda Mônica, registras nesta obra.

Nada fugiu aos teus olhos porque, Leda Mônica, sabes “Olhar Além”.

Parabéns! Sucesso, querida!

Um abraço, com carinho. 

Janice de Bittencourt Pavan

 Florianópolis, 25/05/2020. 



Leda Mônica Fialho e sua participação em mais uma coletânea

 


terça-feira, 25 de agosto de 2020

Nova Associada da Aliflor - ESCRITORA MIRIAM BRAGA

 


ESPERANÇA poema de Suraya H. Maia



 

IL DOLCE FAR NIENTE - Texto de Ivonita Di Concílio

 


DOLCE FAR NIENTE 

Ahhhhh... Como era bom aquele tempo em que nos alegrávamos quando, por um tempo, não tínhamos  nada para fazer. Tínhamos nosso emprego fora de casa e, nos fins de semana – as mulheres, geralmente – precisávamos  fazer a faxina pesada.

Quando terminávamos tudo e nos restava um pouco de ócio recorríamos ao velho exercício italiano  “il dolce far niente “ (o doce  fazer nada ). Era uma delícia e nos preparava física e emocionalmente para o retorno à rotina de duplo trabalho.

Agora, quando as frentes de trabalho estão fechadas para quem ainda trabalha e as tarefas domésticas se esgotam, pois a limpeza e organização de armários, estantes e similares já foram feitas nesta primeira semana de confinamento; quando passeios e visitas (tanto feitas quanto recebidas) estão fora de cogitação; e nossa liberdade constitucional de ir e vir está inviabilizada “sine die” esse nada a fazer se torna cansativo.

Na verdade, esta situação de insatisfação está sendo disseminada entre as famílias com muitas pessoas que necessitam, forçosamente, conviver 24 horas irremediavelmente. A não ser que haja uma prévia e objetiva coordenação, até o uso do banheiro poderá causar atritos.

Talvez a exaustão por manter uma família unida e feliz em tempos de “corona vírus” leve aos que temem ficar sós na velhice, uma outra ideia do que é “solidão”. Imaginem esta praga que enfrentamos no tempo das grandes famílias, com filhos (legítimos e “sobrinhos” espúrios), agregados  e serviçais, sem quaisquer informações sobre o assunto. Extermínio  total... 

Nesta minha concepção, o fato de viver sozinho (meu caso) traz certo conforto, pois não nos sentimos sós ou abandonados, uma vez que nos habituamos a este estado. Lógico que as facilidades que a Internet nos proporciona são valiosas aliadas e impedem uma total solidão e nos permitem acompanhar os fatos e nos protegermos mais, já que é mais difícil o contágio por aproximação.

Viver só não significa estar solitário. Basta usar um “dolce far niente” como venho fazendo: ler e escrever bastante.

Texto de Ivonita Di Concílio

 


 


INOCÊNCIA 

Observo minhas netas

Vejo a candura das crianças

A pureza de seus beijos

Vejo a essência do amor

Por momentos sinto vontade

De voltar à infância

Não para lá viver

Mas sim sentir a inocência

Do intenso e verdadeiro amor!

 

Elírio Tejada Franceschi

 

24/08/20 17:05


Novo associado da Aliflor- ELÍRIO TEJADA FRANCESCHI

 

ELÍRIO TEJADA FRANCESCHI


Nascido em Barão do Triunfo - RS - Em 07/09/1950

Técnico em Contabilidade

Bacharel em Administração de Empresas

Professor de Estatística: Anos 1971 e 1972 em Tapes - RS

Bancário aposentado e Escritor

Membro Associação dos Cronistas Poetas e Contistas Catarinenses-ACPCC

Participante do Grupo Família QuintALL

Participante da ALIFLOR – Associação Literária Florianopolitana

Membro Acadêmico da Academia de Canto e Letras do CENETI da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) ocupando a cadeira de número 34 e tendo Sebastiana Maria Barros dos Santos como Patrona

Tem 02 livros publicados:

2019 - Delírios de um Sonhador

2020 - O Amor não mente, pensa diferente...

 




MIL POEMAS - Sarau da Aliflor em 18 de agosto de 2020

 


MIL POEMAS - SARAU DA ALIFLOE  em 18 DE AGOSTO DE 2020.

 1. SURAYA: um vídeo com saudação e outro com 2 pequenos poemas da escritora
EMILY DICKINSON - "Algo Existe " e "Pequeno Aviso".

Poema de Suraya:"ZOO 19".

2. LEDA: vídeo interpretando poema Clímax de sua colega Janice. 
Poema de Leda: "Não há Nada".

3. MÁRCIA: vídeo interpretando poema "Convocação" de Lindolf Bell .

Poema de Márcia: "A Chama da Vela".

4. IVONITA: vídeo interpretando poema “Substância Etérea” de sua colega Suraya. 
Poema de Ivonita: "Surpreendente Outono".

5. TERESA: vídeo interpretando poema "Ora Direis Ouvir Estrelas" de Olavo Bilac.
Poema de Teresa: "Vênus".

6. FLAVINHA: vídeo interpretando poema "Diálogo sem Vozes" de Augusto Cláudio Ferreira da Academia Friburguense de Letras - RJ.
7. JANICE: vídeo interpretando a música "Tudo que se quer"- Nelson Motta (versão).
Poema de Janice: "Se".

8.LUZ: vídeo interpretando poema "Nada é Impossível de Mudar de Bertolt Brecht.
Poema de Luz: "Depois, sempre".

9.ELENA: vídeo interpretando poema de sua autoria “Herança Cigana".

10. ROSAURA: vídeo interpretando poema “Se” de Alex Montana e poema de Rosaura “Minha inconstância”.
11. MÍRIAM BRAGA: vídeo interpretando os poemas ”Chuva” e “Pescador”.


segunda-feira, 24 de agosto de 2020

Livro Imbatíveis Corações de Rudney Otto Pfützenreuter

 

Se você leu o livro de Otto e deseja tecer comentários 
sobre o mesmo, este espaço agradece. 

Caro Colega escritor!

Li teu livro e registro o quanto prazerosa foi a leitura, pois trazes uma bagagem que enriquece teus escritos e uma criatividade que oferece ao leitor enredos interessantes. Gosto demais de teu estilo pela narrativa sempre recheada de seqüência clara e objetiva, tornando os enredos agradáveis e surpreendentes.

Já lhe havia comentado sobre o conto Gerânios, quando enviado para contribuir com a Coletânea Flor de Lis da Aliflor. Por isso, faço comentários sobre os contos Imbatíveis Corações, carro chefe da obra e A Corista que veio de longe.

Além das colocações feitas acima quero acrescentar ao carro chefe que é uma típica novela do cotidiano brasileiro, realmente bom tema para abordagem e que, após leitura, deixou um gostinho de quero mais, não por julgar incompleta, mas por desejar saber mais sobre Elias que, após encontrar sua mãe, voltou com ela para Boston- Massachusetts – USA, terra de seus pais adotivos. 

Sobre A solista que veio de longe leio e releio tão atraente é a riqueza de vocabulário, adequação ao conteúdo, detalhes concernentes ao clima musical, que traz aos ouvidos do leitor a própria musicabilidade contagiada pela narrativa. Daí, lembrei-me dos outros livros de tua autoria, cuja maioria surpreende o leitor com um evento musical ou um concerto ou uma descrição ou prática instrumental.

Bem, colega escritor!

Não sou crítica de literatura, tão pouco tenho bagagem para fazê-lo, mas sempre gosto de dar um retorno aos livros que leio. E agora tenho um pouco mais de tempo. Rs

Aguardo retorno.

Obrigada pelo bonito presente!

Um grande abraço.

Att Janice 


domingo, 16 de agosto de 2020

DISCURSO DE POSSE de IVONITA DI CONCILIO - Biênio 2020/2022

 


DISCURSO DE POSSE

A gente quer ter voz ativa
No nosso destino mandar
Mas eis que chega a roda viva
E carrega o destino prá lá ...

Pois é...

No ano passado, quando aceitei o convite da Cecília Godstfried  para dirigir a Academia de Canto e Letras do Ceneti/UFSC, julguei que estava no último patamar de concessões na minha vida. Mas, como as coisas importantes da minha vida  geralmente acontecem seu que eu as planeje, “a roda-viva do Destino” me concedeu mais um degrau e uma honraria: presidir a minha querida ALIFLOR!   

Embora eu não  esteja assumindo esta presidência por “escolha”, sinto-me muito orgulhosa por ter sido aceita. A ALIFLOR é um marco em minha vida há mais de dez anos. Um marco que jamais imaginei conseguir e que me abriu outras oportunidades na área literária.

Na ALIFLOR, sob o eficientíssimo e incansável comando de Janice de Bittencourt Pavan fui creditada como escritora, tive ensejo de fazer parte da Diretoria por duas vezes e, principalmente, solidifiquei um grau de amizade com pessoas cultas e ilustres, entre as quais, nosso inesquecível fundador Vicente Gabriele  Pascale e, com especial afeto, a querida Lorena Chiaradia, que há pouco nos deixou.

Estou determinada a dar sequência ao belo trabalho de Janice certa de que jamais o farei com a mesma eficiência e natural liderança, porém, se puder contar com o imprescindível apoio de todos será bem menos complicada essa tarefa.

Já empossada como Presidente da ALIFLOR, como primeiro ato, levo à avaliação de todos – diretoria e demais associados – a seguinte moção honrosa:

Conceder títulos vitalícios de ALIFLORIANOS EMÉRITOS aos associados Oswaldo Gavina (por idade) e Janice de Bittencourt Pavan (por dedicação).

OBRIGADA!

Ivonita Di Concílio – Presidente Biênio 2020/2022


Presidente Biênio 2020/2022

Florianópolis, 04 de agosto de 2020.


sábado, 15 de agosto de 2020

TEM GENTE QUE É ASSIM

 


Tem gente que é assim...

 

Tem gente que é assim, vem chegando e logo conquista nossos corações.

É alegria, carinho, luz e vida!

Coração generoso, como um colo de mãe.

Sabe ser justa, honesta, íntegra!

Leve e suave como uma borboleta.

E do mesmo modo que o vento leva as folhas, 

ela também deixa ir embora as tristezas e preocupações.

É uma flor perfumada e sua fragrância é um bálsamo em minha vida.

Tem um olhar penetrante, consegue ver nossa alma.

Seu sorriso encanta, suas palavras são como mel, uma doçura que alimenta minha alma,

 sustenta minhas inseguranças e me faz ir além do que eu poderia imaginar.

Mas se preciso for, ela também adverte, com carinho, de um jeito especial.

Tem as cores do arco-íris para cada dia da semana,

 sendo assim, age de acordo com seu estado de espírito.

Um dia é amarelo, toda alegria irradia!

No outro a cor laranja, pura energia.

Tem dias que é azul, então fica tranqüila.

Às vezes violeta, sempre agradece em oração a grandeza de viver.

Há os dias cor verde, cuida das plantas, 

sente a liberdade e esperança de que tudo vai melhorar, 

outros dias virão e com eles mudanças, transformações.

E chega o dia da paixão, na cor vermelha vibrante, 

ela é toda aconchego, amor e união.

É uma dama, uma rainha, amiga, mulher guerreira, seu nome?

Janice Bittencourt Pavan!!!

Com carinho de Lêda Mônica Fialho. 

Agradeço a Leda pela manifestação de carinho e apreço através deste belo texto, homenagem que me emocionou pela pureza e generosidade de seu coração. Obrigada, Leda! Você é especial. Deus seja louvado e te proteja, tenhas toda a consideração dos teus, respeito e gratidão por que és merecedora.  Janice de Bittencourt Pavan Escritora amiga e colega da ALIFLOR.

Florianópolis, 11/08/20.