sexta-feira, 29 de julho de 2011

Reunião de Julho da ALIFLOR




Lino,Álvaro,Francisco, Oswaldo e Elena.
O hall de entrada do Edifício onde funciona o Arquivo Histórico Municipal e a Banca Literária da Aliflor foi aos poucos, a partir das 14h, ganhando vida  com a chegada dos escritores aliflorianos.

Janice e Zeni
Janice Pavan, presidente, abriu a Assembléia com alegria costumeira, motivada pelas presenças e urgência no cumprimento da pauta. Algumas ausências foram sentidas, mas justificadas, o que é compreensível.
Lorena, Therezinha,Odete,Jelena e Sonia
Com o registro fotográfico de Mara Núbia, Edna leu a ata da reunião anterior, Jelena redigiu a do momento, Lorena recebeu as devidas contribuições para a tesouraria...

Edna e Elena
Zeni narrou o sinistro acidente com seu olho esquerdo,  Therezinha apresentou um lindo texto homenageando Palhoça e Elena encantou os presentes com o poema “AMAR”.

Oswaldo, Edna e Elena.
Oswaldo trouxe mais livros de sua autoria e Rosa de Souza mostrou sua obra “Pergunte a seus Sonhos”, segunda edição, versão em Inglês.  

Zeni,Rosa,Donato,Valdoir e Janí.

Teresinha Debatin, com as mãos cheias de livros e um bolo... Apenas conseguiu chegar ao recinto e, sem cumprimentos, sem um oi, precisou se ausentar, pois seus compromissos a chamaram em caráter emergencial...

Donato, Janice e Valdoir.
Entre tantos assuntos que permearam as atividades, registrou-se a inscrição de mais um escritor, o advogado Valdoir da Silva Santos, que foi acolhido com satisfação pelos presentes.

Mário Osny entregou aos colegas lembrança do aniversário de 50 anos de seu casamento com sua esposa e Janice leu os poemas alusivos a data , autoria de Mário.

E para finalizar um delicioso lanche, contribuição carinhosa de algumas associadas, em atenção a Therezinha Mann que prepara ela mesma os quitutes, um ponto doce do encontro e  encerramento da reunião, culminando num happy hour de quem reúne para somar alegrias.









Convite Reunião de Julho

quarta-feira, 27 de julho de 2011

25 de julho - Dia do Escritor


Dia do Escritor

O dia do escritor brasileiro surgiu na década de sessenta, por ocasião do Iº Festival do Escritor Brasileiro, organizado pela UBE (União Brasileira de Escritores), da qual eram presidente e vice- presidente João Peregrino e Jorge Amado, mentores da idéia.
Seja por hobby ou dedicação profissional, bem merecido ter uma data para lembrarmos a maravilhosa arte de escrever e os escritores que a desempenham com coerência, polimento e sabedoria.  Sim, porque aquele que contraria os verdadeiros valores de sua missão aqui neste mundo, não merece a homenagem.
Lembramos, pois, os bons, os talentosos, os esforçados, os dedicados ao bem, à verdade, à justiça, ao esclarecimento, ao bem estar de formar ou informar, aos que propiciam ao leitor o enriquecimento da mente, ajudando o mesmo no discernimento de tudo que a vida, com alterações, oferece, surpreende, fascina.
Ser escritor, tendência, arte, missão... Seja o que mais aprouver na concepção do  indivíduo, é uma atividade que exige coragem, dedicação, envolvimento, sentimento e, principalmente, leitura. Aí o talento é enriquecido com agentes transformadores, sem os quais a escrita apresenta-se como disse minha colega, “como um bolo sem adornos”.
Por outro lado, há os escritores que são esnobes, prolixos, que embora apresentem um vocabulário rico, não se comunicam. Um texto ou obra que deveria ser objeto de lazer, informação ou auto-ajuda, ou unicamente lúdico, torna a leitura cansativa e irritante.
Além da responsabilidade com os aspectos gramaticais, bagagem cultural, há a preocupação com a ética e a “estética” dos pensamentos.
Escritor é ter talento, mas também ser um eterno aprendiz.
Por isso, talvez, ou provavelmente, eu  esteja sofrendo para escrever estas linhas.
Pois se tenho talento, não sei.
Sentimento? Aos borbotões.
Força de vontade? E quanta!  
Chego lá? Não sei.
Aonde chegar? Não sei.
O que escrever? Direi...
Com o tempo... Só o tempo...
Este amigo dos que buscam mais e mais tempo para dizer o que pensam “o que eles estão pensando ou fazendo”.
Uma viagem, pois, com licença, sou poeta.
E é assim que nossa vida segue. Enxergando, sentindo, dizendo, expressando, criticando ou bendizendo. E é assim que (não classifique meu escrito) objetivo dizer o quanto é importante ser escritor e que minh’alma necessita prestar uma homenagem a este voluntário, operário da palavra, artesão da mensagem e da informação.
Parabéns, escritor!Continue escrevendo!
Com ética...

Janice de Bittencourt Pavan - Escritora

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Poesia























A poesia está nos bares,
becos,
ruas.
está na guerra,
medo da guerra,
no fugitivo e
andar furtivo.
nos lares, é prece ao anoitecer.
ao amanhecer do filho amado, é ternura.
no abraço cálido da amizade,
no suspiro enamorado,
no inflamado beijo do amante, é ternura.

Ela está em todo canto.

Ritmo divino que anima a vida,
melodia do universo,
ela é prosa e verso.

Ela é esperança no sonho
da criança abandonada.
Ela é o adeus
da pessoa amada.

A poesia está nos salmos,
em toda bíblia,
em cada crença.

Ela é o brilho no olhar do artista.

Poesia é todo ato do criador,
é todo gesto de amor.

                 Poema de ELENA LAMEGO                      

terça-feira, 5 de julho de 2011

Dez Anos da Associação Coral Ítalo - Brasileira

Linda apresentação do Coral Ítalo-Brasileiro aconteceu no Teatro Adolpho Mello no município de São José, na noite de 30 de junho de 2011, para festejar o décimo ano da Associação que conta com talentosos cantores e dedicação do maestro Fabiano Zoldan. O público foi agraciado com um repertório mesclado de músicas italianas e brasileiras, tais como:
Trevisani nel mondo,
Io che amo solo te,
Al di lá,
Reginella Campagnola,
Va pensiero,
Signore delle cime,
Non ho l’etá,
La vergine degli angeli,
La donna é mobile e
Músicas em português como: América... América... Isto aqui o que é...
A noite de meu bem,
Eu quero apenas... (um milhão de amigos)
e o Hino da Associação Coral Ítalo-Brasileira da autoria de Nambor Bordin.
A  ALIFLOR sente-se honrada, pois entre as coralistas está nossa colega, escritora e declamadora Elena Lamego Mattos, que brindou a platéia com um lindo poema de sua autoria “AMAR”, mensagem que ilustrou ainda mais sua performance.
Parabéns aos membros da Associação Coral  Ítalo-Brasileira.   

Elena Maria Lamego Mattos


Tudo que é feito com Determinação,
Arte e Amor, merece comemoração.


No "embalo"
















Gosto toda que me enrosco
de amar este amor malvado,
lindo, louco e descarado
como ele, em quem aposto.

Nunca sei se está ou é,
mas bem sei me desarvora,
me ensandece – rio e choro –
sem minar a minha fé.

Ontem lindo, bem mais hoje,
só curtindo e provocando,
ao dançar nos excitando
no jeito do vem e foge.

Amanhã, um outro dia,
logo cedo eu esquecida,
pela noite já traída,
porque é dele esta mania.

Deixo ao léu tudo correndo,
dias grito, outros me calo,
importante é que no “embalo”
muito amor estou vivendo.

E talvez se assim não fosse,
diferente dos iguais,
todo errado, sem normais,
nem tanto este amor amasse.

Poema de Odete Gonçalves
- Livro Ekos.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Mais uma acadêmica na nossa associação


Presidente Artêmio Zanon entrega diploma a Maria Elena Lamego Mattos,
acadêmica da Asajol no momento da posse. 



No dia 25 de março de 2011 a Academia São José de Letras, presidida por Artêmio Zanon, diplomou os escritores Jane Maria de Souza Philippi, Roberto Rodrigues de Menezes e nossa querida associada Maria Elena Lamego Mattos.



Elena com Otto Rudney, membro da Aliflor e Acadêmico de São José. 
 Nossas escusas aos nobres acadêmicos por registrar somente agora (motivos alheios à  nossa vontade) um momento tão importante na vida do escritor que tanto se dedica à escrita , a encantar com suas composições em prol da Literatura Catarinense,deixando seu registro nas páginas do tempo, inspiradas no cotidiano e nos sentimentos, através da poesia ou da prosa. Por isso, merecedores de nossa homenagem.


Poema de Elena:
Em meu ser habitam
palavras caladas.
No momento exato,
o papel as aceita.
Elas falam.

Pensamento de Jane Maria:
Educar para a cidadania e para a coletividade: esse é o grande desafio do educador.


Poema de Roberto:
Dentre as flores a poesia é a rosa;
dentre as joias luzentes, o diamante;
das mulheres, a musa mais formosa;
dos perfumes, o olor inebriante.