segunda-feira, 24 de outubro de 2016

SURAYA HELAYEL MAIA - nova associada da ALIFLOR

Bem-vinda Suraya!

Nome: SURAYA HELAYEL MAIA
Nascimento: 07/04/1945
Cidade: Niterói - RJ
Escolaridade: Curso Ginasial no Colégio Rio de Janeiro, em Ipanema. (1954-1959).                
Curso Clássico no Colégio São Paulo, em Ipanema, Rio de Janeiro. (1960-1965)
Cursos extras: Inglês - Yázigi, Niterói. RJ.
C.C.A.A., Teresópolis-RJ. 
Francês - Aliança Francesa de Ipanema e Niterói.                     
Dança Espanhola e Flamenca - Casa D'España do Rio de Janeiro. (1984-1990) 
Empresas: SUDAMTEX - Sudamérica Têxtil
Cargo: Secretária Executiva (1977-1984)
Teresópolis - RJ.                   
. UCEA DO BRASIL - UNION CHIMIQUE ELPH-QUITAINE                                                          
Cargo: Secretária Executiva (bilingue - Francês/Português), Rio de Janeiro.
 (1985-1989)
. STUDIO JULIANA YANAKIEWA Cargo: Professora de Dança Flamenca, Niterói,Rj.                             
(1990-1999).                                   
. GRUPO LUNA LLENA (Cia. de Dança)
Cargo: Fundadora e Diretora, Niterói. (1999-2004)
. EMPRESAS DIVERSAS
Cargo: Professora de Dança, Niterói, Joinville e Florianópolis. (2007-2015).
É coautora do livro RUÍDO 4.

                                         "SER E NÃO SER "

(quem sou - me perguntastes...)

Sou a prometida dos deuses;
a enviada dos anjos;
a esperada em teu furor;
trazida nas asas do amor...

A feiticeira encantada;
Fada - bruxa endeusada;
Cinderela e Branca de Neve, 
etérea, possante e leve.

Sei que pareço tudo
e sou tão-somente nada...
(pois na verdade apenas sou
o que teu amor faz de mim!)

E se pareço amor, teu talismã,
é porque sou tua alma-gêmea...
sem ser tua irmã.

Suraya Helayel Maia 

                      -*-*-*-*-


"PASSOU UMA ESTRELA...E EU NÃO SEI”...

Passou uma estrela branca
no céu de cores azuis, 
mas nos meus olhos só ficou o ato,
não vi a poesia nesse fato.
Não senti ao vislumbrar a imagem,
o sangue correr nas minhas veias.
Se fui poeta, hoje sou comum.
Se era mil, sou apenas um.
Das minhas mãos não sairão mais linhas
a exaltar a flor da natureza;
sinto que abandono a poesia...
Foi cisma? Foi sonho? Foi mania?

Os versos que compus adormeceram
nas folhas nunca mais viradas, 
quero pedir aos céus a minha volta
ou então nada mais importa!
A mesma rosa está no roseiral,
o mesmo pranto cai de alguma dor...
Eu passo apenas... Já nem mostro a flor.
Eu já nem passo... Já nem sinto amor.

Que dance nos céus um querubim!
Que desça o espírito de qualquer poeta!
Que as chuvas se transformem em cristais!
Senão... A inspiração não volta mais!

Suraya Helayel Maia 
                      -*-*-*-*-*-

segunda-feira, 17 de outubro de 2016

ABRACE UM PROFESSOR

ABRACE UM PROFESSOR!




Em 14 de outubro nossas aliflorianas e membros da ACP, Heralda Victor, Jelena Ribeiro e Janice Pavan participaram do evento ABRACE UM PROFESSOR, organizado pela ACP-Associação Catarinense de Professores, sediado na Rua Felipe Schmidt – centro de Florianópolis.
Dolores Magnus conduziu de forma brilhante o cerimonial, destacando os objetivos, o histórico da Instituição organizadora do evento, da Banda da Polícia Militar e demais artistas participantes.
Presentes Sra. Maria de Andrade e Silva - Presidente, Sra. Rainildes Muller de Moraes, vice-presidente e muitos outros membros da diretoria da ACP.


Após a execução do Hino Nacional Brasileiro pela Banda da Policia Militar, ouviu-se a fala da presidente da ACP, Sra. Maria de Andrade Silva, mais quatro músicas pela Banda, seguida por outros associados que motivaram a pauta com suas apresentações de canto, poesia, fala sobre  importância do carinho com o professor, e outros numa roda de conversa, lembraram seus momentos e experiências vividas na profissão. Relatos interessantes que justificam as mudanças no Magistério, paralelo entre o ontem e o hoje, motivado pela vida moderna.


Desde as primeiras horas da manhã, os professores permaneceram na Rua Felipe Schmidt e, para surpresa dos mesmos, o povo que passava vinha dar um abraço com muita simpatia e respeito ao professor. Alguns até lembravam o tempo de escola, outros, apresentavam-se como professores, saudosos dos seus.


À tarde, o grupo desfilou pela Rua até a Praça XV, retornando perto das quinze horas, quando recolheu o material e levou para casa a certeza que o professor ainda tem lugar no coração do próximo.
E o evento ABRACE UM PROFESSOR teve seu objetivo atingido e por toda a energia que motivou esta certeza deixo aqui alguns pensamentos para homenagear um pouco mais este profissional que passou em nossas vidas deixando sementes do saber, e passará p/ outras gerações formadoras de nossos descendentes.
Parabéns à Diretoria e ao corpo docente da ACP pelo tema do encontro. Quem sabe esta semente desperte a conscientização em sala de aula, que os alunos queiram aprender, que considerem o respeito e atenção na sala de aula, uma vertente única entre professor e aluno, uma corrente de saber, recíproca e verdadeira.
Pensamentos:  
1-Transmitir conhecimento não é apenas falar o que sabe, mas inspirar novas atitudes!
2-Ensinar é deixar uma parte de si nos outros!
3-A maior glória de um professor é sentir que os seus alunos tornaram-se grandes homens.
4-O professor e os alunos são como o ar que respiramos: sem eles não haverá desdobramento da sabedoria.
5-Com um pé no chão e o outro nas estrelas, o professor pode levar seus alunos a todos os lugares.
6-O professor medíocre conta. O bom professor explica. O professor superior demonstra. O grande professor inspira.
7-Se não fosse imperador, desejaria ser professor. Não conheço missão maior e mais nobre que a de dirigir as inteligências jovens e preparar os homens do futuro.

ABRACE UM PROFESSOR! 

sexta-feira, 14 de outubro de 2016

FLIC Outubro de 2016

A convite da Presidente da Academia Desterrense de Letras- Jornalista Hiamir Poll- os Confrades e Confreiras da Academia Desterrense de Letras realizaram uma agradável tarde de Sessão de autógrafos aos -13 de outubro das 14h às 15h- no FLIC- na Cidade Pedra Branca, município da Palhoça - Santa Catarina.

 Atendendo ao convite de sua presidente Desterrense, marcaram presença para autografar seus livros os Acadêmicos: Nereu Do Vale Pereira - historiador ; Katia Rebello - escritora romancista; Hiamir Polli - escritora poetisa - Presidente da ADL; Geraldo Pereira Lopes - conhecido como Simplesmente Poeta; Heralda Víctor - autora catarinense -acompanhada pelo Grupo de Poetas Livres na qualidade de Presidente interina.Registre-se também a presença de Alexandre e dona Nelcy Mendes - Editores da Papa - Livro. 

O Festival Literário Internacional Catarinense ocorreu entre os dias 12 a 16 de outubro de 2016, na Cidade Pedra Branca, em Palhoça e diversos escritores nacionais e internacionais estiveram participando deste grande Festival Literário.  Ilustres acadêmicos compareceram a este grandioso evento com abertura oficial dia 12/10 às 19h, onde também ocorreu show nacional com o cantor Arnaldo Antunes e outros ilustres artistas. Aos organizadores do Evento cumprimentos pela iniciativa de tão especial momento que oportunizou expor nossas obras literárias ao público leitor. Igualmente sinceros agradecimentos à Hiamir pelo honroso convite para expor minhas obras entre outros nobres pares da Academia Desterrense de Letras.



A Presidente da Academia Desterrense de Letras-  jornalista Hiamir Polli, com os confrades Geraldo e Nereu, e com as confreiras Heralda e Katia, em reunião da Academia Desterrense de Letras, realizada no dia 06 de outubro de 2016, para tratar da participação dos ilustres acadêmicos da ADL no Festival Literário Internacional Catarinense FLIC.

Texto de Heralda Víctor - em 13 de outubro de 2016. 

quarta-feira, 5 de outubro de 2016

Outubro ALIFLOR


Em 4 de outubro mais uma vez os aliflorianos participaram da reunião mensal, com início as 14h30min,nas dependências do auditório da ACP- Assoc. Catarinense dos Professores. Foi um encontro produtivo e dinâmico uma vez que a pauta do dia estava recheada de variados  temas importantes, elencados pela Presidente Janice que deixou aberta a discussão e assim todos os associados presentes tiveram a liberdade de concordar ou discordar. Resultado este que servirá de material ao planejamento das atividades aliflorianas dos anos vindouros, correspondentes à gestão de 2016 a 2018. Após a deliberação dos assuntos, teve a palavra nossa Diretora Social Janí Semicek que conduziu os presentes a um belo sarau, homenageando os professores e os aniversariantes do mês, Flavinha (4), Vilmar (13), Nelson (13), Lorena (31), com um delicioso lanche, parabéns, velinhas e pedidos.
Agradecemos aos queridos colegas Elena, Flavinha, Heralda, Ivonita, Janí, Janice, Jelena, Lorena, Nelson, Oswaldo, Suraya, Teresa e Vilmar, que contribuíram com suas ideias, lanches, e nas apresentações da  palavra falada, declamada e cantada.

Nossos agradecimentos a Oswaldo que sorteou entre nós cinco livros de sua autoria.



sábado, 1 de outubro de 2016

Páginas de Sangue por Ivonita di Concílio


PÁGINAS DE SANGUE
Páginas de sangue nos contam os dramas de seres que se esvaem como se esvai a vida num aborto e são estampadas impiedosamente nos jornais e revistas e degustadas sadicamente pelos noticiários das televisões. São entes aviltados e humilhados em sangrentos ataques, aos quais a grande maioria não provocou ou, nem ao menos, entendeu.
Sangue provocado por adeptos do terror insano que decapitam,explodem, esfaqueiam e estupram mulheres e crianças gargalhando ante o pavor que provocam, sem o mínimo sentido de humanidade.
Por quê?
Todos nós sabemos que esse fanatismo radical baseia-se em religião cega e distorcida. Fanatismo inconsequente gerando uma perigosa e injusta desconfiança instintiva às etnias envolvidas nessa irracionalidade.
Entre os anos de 262 e 261 antes de Cristo, ocorreu a disputa da Guerra de Kalinga, travada entre o Império Máuria e a república indiana de Kalinga. Tudo culminou na grande batalha de Kalinga, que ocorreu nas proximidades do Rio Daya em 261 a.C. Mais de 400 mil soldados do Império Máuria cercaram apenas 63 mil soldados indianos.
Já mais recentes e próximas, no México, Século XVI, as batalhas durante o Cerco de Tenochtitlan eram brutais. Os astecas mataram grandes quantidades de espanhóis que chegavam às embarcações, mas não resistiram aos bloqueios de alimentos e água. Além disso, ainda sofriam com infecções de varíola trazida pelos europeus. Estima-se que 860 espanhóis e 20 mil americanos aliados tenham morrido ao mesmo tempo em que 200 mil astecas civis e guerreiros foram mortos. Isso e muito mais, a História conta com tinta vermelha que ensanguenta as páginas amareladas do tempo.
Ganância e selvageria se unem em conluios bestiais para aterrorizar e subjugar os mais fracos. O revide, geralmente, é inevitável e o quadro se expande e se aprimora em armamentos e estratégias bélicas aumentando a sede de ambição dos opressores que, além das conquistas materiais, ainda arrasam os monumentos culturais que encontram e infligem a degradação moral dos indefesos povos invadidos impiedosamente.
Estamos já na segunda década do Século XXI, e o sangue não é mais vertido de ferimentos resultantes da ponta de uma lança ou de espada; o embate corpo-a-corpo ou em liças onde audaciosos cavaleiros defendiam seu rei ou sua rainha são coisas que guardamos na memória romântica devido aos filmes da juventude.
Não... Depois da Segunda Guerra Mundial e da invenção da televisão e todos os envolvimentos eletrônicos que agora são imprescindíveis à raça humana (dita como “civilizada”), as armas de guerra dos séculos X e XXI são mais capciosas e menos “sangráveis”, pois apenas uma bomba faz os corpos vivos calcinarem. Horrível!!!
Mas... Voltando ao fanatismo não custa nada relembrar a famigerada Santa Inquisição dos tempos medievais. Suas “páginas de sangue” chegaram até nossos dias por relatos e interpretações pictóricas e que, talvez, pelos exíguos meios de comunicação, nos pareçam de pouca importância.
A Inquisição – também criada em nome da religião – teve suas páginas sangrentas por um bom tempo, com múltiplos tentáculos, inclusive aqui no Brasil através do catolicismo português que era trazido com os colonizadores lusitanos. Era, sem dúvida, um Terrorismo que assombrava aquela população desamparada.
Terrorismo – palavra e ato que o brasileiro conhecia por “alto”, como coisa de outro mundo – hoje toma corpo e se materializa. O que era apenas notícia fica palpável e o pior: uma ameaça a cada dia em qualquer ponto do Mundo! Mais sangue para manchar as páginas dos nossos dias, que ficarão para as gerações como “Os Anais Sangrentos do Terceiro Milênio”.

Ivonita Di Concílio (agosto de 2016)