sexta-feira, 28 de maio de 2021

UMA BOA MÚSICA de Valmir Vilmar de Sousa

 


                                                                           UMA BOA MÚSICA

 

Ouvindo uma boa música

Me sinto encantado

Com os acordes de um violão

Bem tocado, bem afinado

 

Viajo ao passado

Relembro momento vivido

De um amor perdido

Um amor não correspondido

 

Ouvindo uma boa música

Sinto o cheiro da rosa

O aroma de seu perfume

Exalado em verso e prosa

 

Namoramos o céu estrelado

Percebendo nossos corpos suados

Na areia do chão sombreado

Cadenciados, serem beijados

 

Ah! este sol matreiro

Desejando nos revelar

Que o dia se faz arteiro

Para quem deseja se amar. 

Valmir Vilmar de Sousa (Vevê) 18/05/21


VERSOS PARA TI de Clarisse da Costa


 Versos Para Ti

Clarisse da Costa 

 

Junto a Ti

 

Quando apago a luz

Dá uma vontade de estar 

Junto a ti,

Me aconchegar no teu colo

Uma vida inteira.

Você me dá segurança.

Sabe dos meus sonhos,

Dos meus medos e segredos.

Chegou pedindo 

Para eu ficar…

Abriu aquele largo sorriso

E o meu coração 

Deixou você entrar. 

**** 

Quando Penso Em Ti

 

Quando penso em ti

Sinto forte

O meu coração pulsar.

É como se eu

Te sentisse bem próximo.

É como se a vida

Esperasse por nós o tempo todo.

É como se eu conhecesse você 

De uma vida inteira.

É como se nada mais

Importasse para nós dois

Além desse amor. 

**** 

Eu Imagino 

 

Eu já imagino

O meu corpo 

Junto ao seu,

Com as mãos deslizando

E arrepiando a minha pele.

Trazendo a sensação de prazer

E o frescor da vida

Entre dois seres que se amam.

Versos Para Ti

Clarisse da Costa 

 

Junto a Ti

 

Quando apago a luz

Dá uma vontade de estar 

Junto a ti,

Me aconchegar no teu colo

Uma vida inteira.

Você me dá segurança.

Sabe dos meus sonhos,

Dos meus medos e segredos.

Chegou pedindo 

Para eu ficar…

Abriu aquele largo sorriso

E o meu coração 

Deixou você entrar. 

**** 

Quando Penso Em Ti

 

Quando penso em ti

Sinto forte

O meu coração pulsar.

É como se eu

Te sentisse bem próximo.

É como se a vida

Esperasse por nós o tempo todo.

É como se eu conhecesse você 

De uma vida inteira.

É como se nada mais

Importasse para nós dois

Além desse amor. 

**** 

Eu Imagino 

 

Eu já imagino

O meu corpo 

Junto ao seu,

Com as mãos deslizando

E arrepiando a minha pele.

Trazendo a sensação de prazer

E o frescor da vida

Entre dois seres que se amam.

sábado, 15 de maio de 2021

SARAU ALIFLOR com entrevista concedida por Jani Semicek- alifloriana homenageada do mês.

 

ENTREVISTA COM JANI SEMICEK

1)Quando lança o próximo livro? Já tem algum na manga? (Janice)
Já tenho um livro de contos pronto, no entanto quero acrescentar mais alguns que preciso digitar, por isso ainda não faço idéia de quando poderei publicar. Esses contos que mencionei. usei para participar de um concurso da UFSC com o título CONTO OU NÃO CONTO.

2) Quais gêneros literários você cultiva? Tem algum livro publicado? (Márcia)
Gosto de escrever poemas e contos. Sou imediatista, por isso prefiro escrever coisas mais curtas. Minha primeira publicação foi em um concurso literário em Cascavel, onde ganhei o primeiro lugar com Quando o sonho vira pesadelo. Tenho um livro solo Remexendo Saudades e várias participações em Coletâneas.

3) Qual texto, poesia ou outros que marcaram sua trajetória literária? (Maria de Lurdes)
Li muitos livros de prosa, mais romances que contos, quando criança e adolescente, mas os que mais me marcaram a ponto de não esquecer foram os de Laura Ingalls: Uma casa na campina - Uma casa na floresta - uma série de histórias que falavam sobre a colonização americana.
Uma das  primeiras poesias que me marcou foi Felicidade, de Vicente de Carvalho:


Só a leve esperança, em toda a vida,
Disfarça a pena de viver, mais nada.
Nem é mais existência, resumida,
Que uma grande esperança malograda.

O eterno sonho da alma desterrada,
Sonho que a traz ansiosa e embevecida.
É uma hora feliz sempre adiada
E que não chega nunca em nossa vida.

Essa felicidade que supomos,
Árvore milagrosa, que sonhamos
Toda arreada de dourados pomos,

Existe sim: mas não a alcançamos
Porque está sempre onde a pomos
E  nunca a pomos onde nós estamos.

4) Como você se sente cantando em francês com o coração batendo em português? (Raquel)
Adoro cantar. Canto todos os dias, limpando a casa, mexendo no quintal ou no jardim. Cantar em francês, me parece especial. Sinto uma sensação boa, parece que volto ao passado. Escuto, especialmente, músicas francesas.

5) Poucas vezes você se pare sentou cantando em nossos saraus. Aplaudimos muito sua voz macia, suave e bem afinada. Por que se limitou a tão poucas apresentações? (Teresa)
Acho que no fundo, no fundo, sou tímida. Lembro que, no primário, tentei participar de uma peça e não fui escolhida porque falava muito baixo. Só fui me soltar quando comecei a dar aulas e, em Chapecó, quando era responsável pelas apresentações das horas cívicas no Colégio São Francisco - Marista. Cantava em Karaokês nas festas, no restaurante que tivemos lá... Mas até hoje tenho vergonha de me apresentar cantando ou declamando. Talvez eu seja perfeccionista...

6) Por que escolheste o francês para estudar? (Suraya)
Acho que foi o destino que me levou até o francês... Fiz vestibular na UFPR para Letras Inglês... Não passei! Acabei fazendo vestibular para Letras Francês, na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, hoje PUC-PR. Não sabia sem se conseguiria pagar a faculdade. Passei e fui me apaixonando pela língua francesa, até comecei a estudar na Aliança Francesa, mas tinha que trabalhar, então, parei. Meu sonho era ir à França, não fui como estudante, porém realizei meu sonho em 2013.

7) Podes nos contar quando e por que vieste morar em Florianópolis? (Ivonita)
Viemos pra cá em 2007. Estávamos só o Dante e eu em Cascavel. Danielle, a mais velha em Curitiba. Thaís e Suellen, aqui em Floripa. Na semana santa, me deu uma sensação muito ruim, uma dor no peito, parecia um início de depressão... Acho que foi nesse momento que o Dante começou a agilizar nossa vinda. Ele conseguiu um emprego em um banco em Joinvile e eu larguei o emprego no Colégio Marista de Cascavel e, no dia 25 de agosto, estava chegando aqui com a mudança.

AÇÃO SOLIDÁRIA DA ALIFLOR

 





AÇÃO SOLIDÁRIA

DA ALIFLOR

 

 Solidária com a crescente e angustiante carência que o atual quadro que a pandemia imputa às milhares de pessoas, a ALIFLOR arrecadou , entre seus associados, a quantia que permitiu a aquisição de CINCO CESTAS BÁSICAS.

Com a oportuna mediação de Andréa Rihl fizemos a entrega das caixas ao grupo beneficente , Eugênia Padilha, no bairro de Capoeiras, o qual as distribuiu a famílias carentes da região da Grande Florianópolis.

Para o mês de junho, já fizemos contato com outra entidade, que congrega músicos e artistas que passam, também, pelas mesmas necessidades.

Estamos solidários!

 Ivonita Di Concílio 


LINGUA PORTUGUESA por Raquel e Janice

 


Portugal 

 

Não somos lusitanos 

Nem falamos como tal

Mas disso nos orgulhamos

Da terra de Portugal!

Sangue é  sangue, fala

A raça, a nação 

Mas temos apego à raça 

Que nos afeta o Coração!

 

Da antiga lusitana 

Temos a garra e  o valor

Nosso peito já inflama

E cantamos com louvor!

 

Portugal é Pátria gentil

E do nosso firmamento 

Bem forte e varonil

Faz-nos AMAR o sentimento!

 

Raquel Conti, em 06 de 05 de 2021

Às 17,20 horas, com orgulho de ser Brasileiro ou Portuguesa!!!




PODER E FORÇA

Contigo passeio nos mares sem me afogar

Caminho nas alturas sem sentir vertigem

Jogo-me de pára-quedas sem temor

E sem torpor me embriago com a natureza.

Colorida, desbotada, triste ou faceira

Vou dizendo da vida o que ela sequer me disse;

 Plena de seriedade ou às vezes de asneira

Vou deixando na estrada um ar de brejeirice.

Durmo no dia se não me agrada a noite

Enfeito de rosas o caule de açoites

Dou riso ao coração e choro quando quero.

Tanta dor, tanto amor, tanta raiva, tanto perdão

 Que a humanidade traga, mastiga e joga fora

E segue, e luta, e vence ou se conforma ...

Contigo eu aprendi a escrever, a expressar

Cantar, dramatizar, interpretar receitas

Porque tens o poder, és uma força inexorável

Às vezes perigosa, um veneno intragável

 Mas sem ti eu não teria, ninguém teria

Como definir nem um ponto final ou uma reticência

Do sentir, do pensar, do expressar  no dia a dia 

Porque és o poder pela palavra com certeza

Que incentiva meu devaneio por excelência

E te amo, com razão, minha Língua Portuguesa.

Poema de Janice de Bittencourt Pavan

 Em 06/05/2021.



JORNAIS DO AÇOUGUE  E DA PEIXARIA. 

 

Meus avós  moravam em Santo Antônio de Lisboa. 

Meu avô trabalhava  no DER (Departamento de Estrada e Rodagem) em uma função  simples. 

 Quando comprava peixe na "venda", na época da tainha ou anchovas, eram embrulhadas em jornal. Ao  chegar  em casa a  primeira coisa  que ele fazia,  era desembrulhar os peixes, com o maior  cuidado. Porque  ele aproveitava as folhas do jornal que não estavam molhadas e  guardava pra ler nos finais de semana. Era uma das únicas formas de lê  jornal  naquela comunidade, poucas pessoas tinham acesso.

Meu avô  lia com muito afinco. Não  importava se eram notícias  de 30 dias atrás. Considerava-se atualizado,  e teria assunto para conversar  com qualquer pessoa. "Se ele conversasse!!!" Não era de muita  prosa.

Com os amigos simples como ele, conversava sobre as coisas do dia a dia, a pescaria, a farinha, a vaquinha ou até  sobre a cabrita que estava dando leite; e ele fazia queijo.

No mais, era trabalhar de sol a sol, sem nada a reclamar.

Eu, pequena, olhava curiosa meu avô  lendo aquele jornal velho, sem saber o motivo. 

Quando maior já  sabendo ler, segui o costume de meu avô. 

Aproveitava os jornais da peixaria ou do açougue, principalmente, quando era o jornal "O Globo” ou "Folha de São  Paulo."

Ficava  fascinada com as notícias  das grandes metrópoles.

E como meu pai trazia os jornais locais de seu trabalho,  minha fonte de cultura eram os jornais "A Gazeta” e "O Estado", saia tinta e ficava - se com os dedos  pretos.

Mas nada que fizesse  parar de ler  as notícias  do "jornal dormido” que embrulhava o peixe  ou a carne.

O importante era ler. 

Autora: Maria de Lourdes Andrade


"Corações, razões, prisões ..." de Suraya Helayel Maia

"Corações,  razões, prisões  ..."

 

Ah... a incrível luta entre a razão e o coração 

que me assola inteira - porque sou eu sozinha

e sou minha companheira!

Se me decido pelo coração, 

a mente toda em neurose,

sofre angústias, tensões, 

pois não me abandona a razão, que vai me fisgando incansável

- carrasco de

tristes prisões...

Não poderia ser duas?

Uma só de sentimentos, 

outra bem senhoril?

Ah...andaria nas ruas

com armadura bem dura

ah...quisera ser mil!

 

Suraya Helayel Maia 

 



 

HOMENAGEM DA ALILOR às Mães Aliflorianas.

 

 


Para todas as mães 

Mãe é quem fica.             

Depois que todos vão.

Depois que a luz apaga. 

Depois que todos dormem. 

Mãe fica.

Às vezes não fica em presença física.               

Mas mãe sempre fica. 

Uma vez que você tenha um filho,

nunca mais seu coração estará inteiramente

onde você estiver. 

Uma parte sempre fica. 

Fica neles. 

Se eles comeram. 

Se dormiram na hora certa. 

Se brincaram como deveriam. 

Se a professora da escola é gentil. 

Se o amiguinho parou de bater. 

Se o pai lembrou de dar o remédio. 

Mãe fica. 

Fica entalada no escorregador do espaço kids, pra brincar com a cria. Fica espremida no canto da cama de madrugada pra se certificar que a tosse melhorou. Fica com o resto da comida do filho, pra não perder mais tempo cozinhando.

É quando a gente fica que nasce a mãe. 

Na presença inteira. 

No olhar atento. 

Nos braços que embalam. 

No colo que acolhe. 

Mãe é quem fica. 

Quando o chão some sob os pés. 

Quando todo mundo vai embora. 

Quando as certezas se desfazem.                          

Mãe fica. 

Mãe é a teimosia do amor, que insiste em permanecer e ocupar todos os cantos. 

É caminho de cura. 

Nada jamais será mais transformador do que amar um filho. 

E nada jamais será mais fortalecedor que ser amado por uma mãe. 

É porque a mãe fica, que o filho vai. 

E no filho que vai, sempre fica um pouco da mãe: 

Em um jeito peculiar de dobrar as roupas. 

Na mania de empilhar a louça só do lado esquerdo da pia. 

No hábito de sempre avisar que está entrando no banho. 

Na compaixão pelos outros.                    

No olhar sensível. 

Na força pra lutar.

No coração do filho, mãe fica. 

Bruna Estrela 

 


Mãe 

Mãe... São três letras apenas

As desse nome bendito;

Também o céu tem três letras

E nelas cabe o infinito. 

Para louvar nossa mãe,

Todo o bem que se disser

Nunca há de ser tão grande

Como o bem que ela nos quer. 

Palavra tão pequenina,

Bem sabem os lábios meus

Que és do tamanho do céu

E apenas menor que Deus! 

Mário Quintana