ENTREVISTA COM JANI SEMICEK
1)Quando
lança o próximo livro? Já tem algum na manga? (Janice)
Já tenho um livro de contos pronto, no entanto
quero acrescentar mais alguns que preciso digitar, por isso ainda não faço
idéia de quando poderei publicar. Esses contos que mencionei. usei para
participar de um concurso da UFSC com o título CONTO OU NÃO CONTO.
2) Quais gêneros literários você cultiva? Tem
algum livro publicado? (Márcia)
Gosto de escrever poemas e contos. Sou
imediatista, por isso prefiro escrever coisas mais curtas. Minha primeira
publicação foi em um concurso literário em Cascavel, onde ganhei o primeiro
lugar com Quando o sonho vira pesadelo. Tenho um livro solo Remexendo Saudades
e várias participações em Coletâneas.
3) Qual texto, poesia ou outros que marcaram sua
trajetória literária? (Maria de Lurdes)
Li muitos livros de prosa, mais romances que
contos, quando criança e adolescente, mas os que mais me marcaram a ponto de
não esquecer foram os de Laura Ingalls: Uma casa na campina - Uma casa na
floresta - uma série de histórias que falavam sobre a colonização americana.
Uma das primeiras poesias que me marcou
foi Felicidade, de Vicente de Carvalho:
Só a leve esperança, em toda a vida,
Disfarça a pena de viver, mais nada.
Nem é mais existência, resumida,
Que uma grande esperança malograda.
O eterno sonho da alma desterrada,
Sonho que a traz ansiosa e embevecida.
É uma hora feliz sempre adiada
E que não chega nunca em nossa vida.
Essa felicidade que supomos,
Árvore milagrosa, que sonhamos
Toda arreada de dourados pomos,
Existe sim: mas não a alcançamos
Porque está sempre onde a pomos
E nunca a pomos onde nós estamos.
4) Como você se sente cantando em francês com o
coração batendo em português? (Raquel)
Adoro cantar. Canto todos os dias, limpando a
casa, mexendo no quintal ou no jardim. Cantar em francês, me parece especial.
Sinto uma sensação boa, parece que volto ao passado. Escuto, especialmente,
músicas francesas.
5) Poucas vezes você se pare sentou cantando em
nossos saraus. Aplaudimos muito sua voz macia, suave e bem afinada. Por que se
limitou a tão poucas apresentações? (Teresa)
Acho que no fundo, no fundo, sou tímida. Lembro
que, no primário, tentei participar de uma peça e não fui escolhida porque
falava muito baixo. Só fui me soltar quando comecei a dar aulas e, em Chapecó,
quando era responsável pelas apresentações das horas cívicas no Colégio São
Francisco - Marista. Cantava em Karaokês nas festas, no restaurante que tivemos
lá... Mas até hoje tenho vergonha de me apresentar cantando ou declamando.
Talvez eu seja perfeccionista...
6) Por que escolheste o francês para estudar? (Suraya)
Acho que foi o destino que me levou até o
francês... Fiz vestibular na UFPR para Letras Inglês... Não passei! Acabei
fazendo vestibular para Letras Francês, na Faculdade de Filosofia, Ciências e
Letras, hoje PUC-PR. Não sabia sem se conseguiria pagar a faculdade. Passei e
fui me apaixonando pela língua francesa, até comecei a estudar na Aliança
Francesa, mas tinha que trabalhar, então, parei. Meu sonho era ir à França, não
fui como estudante, porém realizei meu sonho em 2013.
7) Podes nos contar quando e por que vieste
morar em Florianópolis? (Ivonita)
Viemos pra cá em 2007. Estávamos só o Dante e eu
em Cascavel. Danielle, a mais velha em Curitiba. Thaís e Suellen, aqui em
Floripa. Na semana santa, me deu uma sensação muito ruim, uma dor no peito,
parecia um início de depressão... Acho que foi nesse momento que o Dante
começou a agilizar nossa vinda. Ele conseguiu um emprego em um banco em Joinvile
e eu larguei o emprego no Colégio Marista de Cascavel e, no dia 25 de agosto,
estava chegando aqui com a mudança.
Jani, nossa eficiente Secretária, na sua modéstia esconde uma boa dose de cultura , a par de dominar, também, a língua francesa.
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