sábado, 15 de maio de 2021

SARAU ALIFLOR com entrevista concedida por Jani Semicek- alifloriana homenageada do mês.

 

ENTREVISTA COM JANI SEMICEK

1)Quando lança o próximo livro? Já tem algum na manga? (Janice)
Já tenho um livro de contos pronto, no entanto quero acrescentar mais alguns que preciso digitar, por isso ainda não faço idéia de quando poderei publicar. Esses contos que mencionei. usei para participar de um concurso da UFSC com o título CONTO OU NÃO CONTO.

2) Quais gêneros literários você cultiva? Tem algum livro publicado? (Márcia)
Gosto de escrever poemas e contos. Sou imediatista, por isso prefiro escrever coisas mais curtas. Minha primeira publicação foi em um concurso literário em Cascavel, onde ganhei o primeiro lugar com Quando o sonho vira pesadelo. Tenho um livro solo Remexendo Saudades e várias participações em Coletâneas.

3) Qual texto, poesia ou outros que marcaram sua trajetória literária? (Maria de Lurdes)
Li muitos livros de prosa, mais romances que contos, quando criança e adolescente, mas os que mais me marcaram a ponto de não esquecer foram os de Laura Ingalls: Uma casa na campina - Uma casa na floresta - uma série de histórias que falavam sobre a colonização americana.
Uma das  primeiras poesias que me marcou foi Felicidade, de Vicente de Carvalho:


Só a leve esperança, em toda a vida,
Disfarça a pena de viver, mais nada.
Nem é mais existência, resumida,
Que uma grande esperança malograda.

O eterno sonho da alma desterrada,
Sonho que a traz ansiosa e embevecida.
É uma hora feliz sempre adiada
E que não chega nunca em nossa vida.

Essa felicidade que supomos,
Árvore milagrosa, que sonhamos
Toda arreada de dourados pomos,

Existe sim: mas não a alcançamos
Porque está sempre onde a pomos
E  nunca a pomos onde nós estamos.

4) Como você se sente cantando em francês com o coração batendo em português? (Raquel)
Adoro cantar. Canto todos os dias, limpando a casa, mexendo no quintal ou no jardim. Cantar em francês, me parece especial. Sinto uma sensação boa, parece que volto ao passado. Escuto, especialmente, músicas francesas.

5) Poucas vezes você se pare sentou cantando em nossos saraus. Aplaudimos muito sua voz macia, suave e bem afinada. Por que se limitou a tão poucas apresentações? (Teresa)
Acho que no fundo, no fundo, sou tímida. Lembro que, no primário, tentei participar de uma peça e não fui escolhida porque falava muito baixo. Só fui me soltar quando comecei a dar aulas e, em Chapecó, quando era responsável pelas apresentações das horas cívicas no Colégio São Francisco - Marista. Cantava em Karaokês nas festas, no restaurante que tivemos lá... Mas até hoje tenho vergonha de me apresentar cantando ou declamando. Talvez eu seja perfeccionista...

6) Por que escolheste o francês para estudar? (Suraya)
Acho que foi o destino que me levou até o francês... Fiz vestibular na UFPR para Letras Inglês... Não passei! Acabei fazendo vestibular para Letras Francês, na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, hoje PUC-PR. Não sabia sem se conseguiria pagar a faculdade. Passei e fui me apaixonando pela língua francesa, até comecei a estudar na Aliança Francesa, mas tinha que trabalhar, então, parei. Meu sonho era ir à França, não fui como estudante, porém realizei meu sonho em 2013.

7) Podes nos contar quando e por que vieste morar em Florianópolis? (Ivonita)
Viemos pra cá em 2007. Estávamos só o Dante e eu em Cascavel. Danielle, a mais velha em Curitiba. Thaís e Suellen, aqui em Floripa. Na semana santa, me deu uma sensação muito ruim, uma dor no peito, parecia um início de depressão... Acho que foi nesse momento que o Dante começou a agilizar nossa vinda. Ele conseguiu um emprego em um banco em Joinvile e eu larguei o emprego no Colégio Marista de Cascavel e, no dia 25 de agosto, estava chegando aqui com a mudança.

Um comentário:

  1. Jani, nossa eficiente Secretária, na sua modéstia esconde uma boa dose de cultura , a par de dominar, também, a língua francesa.

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