PENSAMENTOS da SEMANA
Jelena Stopanovski Ribeiro
Sábado:
“Dias
de sol acordam janelas, acompanhados por cheiros de mar e balanços de rede,
abanados pelas cabeleiras verdes dos coqueiros.”
Domingo:
“A
brisa que afugentou o calor, trouxe sussurros de pessoas amadas que já se
foram. Enquanto ventava, vozes contavam
suas histórias de vida e de morte.”
2ª.
“Bolachas
de mel pintadas de Papai-Noel, insistem em brincar nos corações pintados de
saudades”.
3ª.
“
Minha neta dentro da sabedoria de seus quatro anos, perguntou-me: - Vó, é hoje que você vai
morrer? E dentro da sabedoria dos meus sessenta anos, eu não soube responder.”
4ª.
O fim do ano se aproxima, e com ele se
aproximam todos os ritos, costumes, crenças, que povoam nossas lembranças. Mas
onde está a verdade disso tudo? Verdades que se formaram desde a infância da
humanidade e que nos foram preconizadas, muitas vezes, criando culpas por não
sentirmos com intensidade os devidos ensinamentos recebidos em casa, nas
escolas ou nas igrejas. Fomos formados
por idéias judaicas, hinduístas, budistas e até pagãs, um caleidoscópio de preceitos, normas e dogmas. Como se matou e
se mata em nome de cada certeza e de cada deus! Deus esse criado por algum ancestral nosso, assustado com algum raio
brandido pela natureza, nada mais que isso.
O que existe é a procura pela transcendência, porque isto também é natural do homem. Lança-se o olhar na imensidão dos céus, perscrutam-se
as estrelas, passeia-se pelo cosmos, no
desejo de encontrar o Pai, ou seja, o responsável pela formação do nosso DNA.
5º.
Escrevo para tentar explicar para mim mesma, as minhas divagações e minhas
conversas com os botões.
6º.
Até quando vamos esperar para descobrir o sentido da vida?
7º.
Viver são pequenas mortes.
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