Socorro
Diga-me,
urgentemente,
Uma
frase convincente
Que
me desperte “esperança”!...
Penso...
Penso... Não encontro.
Descubra
da chave o segredo
Para
tirar-me o medo!...
“Quero
viver... Sou criança”...
Fico
triste... Não encontro...
Por
favor! Abra os arquivos
(com
seus prazos já vencidos)
Da
burocracia, das Leis...
Como
demoram!...Onde estão? Não sei...
Agilize!
Mande-me, a jato, uma vacina,
Um
antídoto, um veneno estricnina,
Contra
o mal, de uma só vez.
Não
é culpa minha, nem tua;
Não
é nossa; não é deles...
Não
é do sistema, nem do crítico,
Do
legislador ou do político...
É
de Pôncio Pilatos, talvez?...
Ou,
então, manda uma bomba atômica
Cheia
de sementes “branquinhas”
Para
queimar as ervas daninhas:
Da
incompetência e da injustiça,
Da
ganância e da preguiça,
Da
corrupção e da impunidade.
Uma
bomba milagrosa
Que
contamine as cidades
Com
efeitos de esperança,
De
dignidade às crianças,
Da
juventude à maioridade.
Socorro!!!...
Meu
coração está pedindo
Um
estimulante energético
De
vergonha nacional.
Não
sei a quem endereçar,
pois
a esperança não está;
Não
tem sequer endereço.
Envio:
mundoatual@socorro.sem
Quem
sabe, no centro da terra
Haja
uma fonte que prospera,
Que
guarde a semente do bem,
Da
felicidade sem preço!...
Poema de Janice de
Bittencourt Pavan
Em
17 de junho de 2009.
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