quarta-feira, 15 de setembro de 2021

AMAZÔNIA de Valmir Vilmar de Sousa

 

 

AMAZÔNIA

 

Tupã está triste

Amazônia, pulmão do nosso planeta

Pede socorro

A ganância do homem 

Ignora a sua importância

Devastam nossa floresta

Em nome do desenvolvimento

Onde está sua sensibilidade,

Sem preocupar-se com a biodiversidade?

Amazônia fenece, pede uma prece

As máquinas ceifam a nossa flora e fauna

Os rios padecem em seus leitos

Os curumins choram no colo da Mãe d’agua

Uirapuru, que seu lindo canto

Inspirou tantos poetas

Continuará a nos ofertar tal inspiração?

A motosserra ceifa árvores centenárias

Os tratores rasgam a terra

Sangrando o solo sagrado

Em busca do pote de ouro

Tupã está triste...

Amazônia clama por piedade

Amor, paz e fraternidade

 

Valmir Vilmar de Sousa (Vevê) 08/09/21




Um comentário:

  1. Seu poema é bem oportuno.
    Referindo-se a destruição física da floresta onde escarneiam sobre um solo sagrado da ancestralidade.
    E verdadeiramente a floresta clama por piedade.

    ResponderExcluir