NOTRE
DAME EM CHAMAS
Vejo pesarosa, na televisão,
que a bela e gótica catedral de Notre Dame está sendo destruída por um grande
incêndio.
Minha memória saudosista
volta aos tempos de adolescente e recorda o filme “O Corcunda de Notre Dame” (1939),
um romance escrito por Victor Hugo (1831) tendo o magnífico Charles Laughton em
sua impressionante interpretação de um Quasímodo e sua paixão pela bela e sensual
cigana Esmeralda (Maureen O’Hara).
O cenário era a imponente
Catedral de Notre Dame, em Paris e, em sua volta o Pátio dos Milagres, onde à
noite, os mendigos e aleijados que circulavam nas ruas abjetas e sujas da
capital francesa do início do Século XIX transformavam-se em pessoas normais e
contabilizavam seus ganhos com esmolas ou furtos do dia.
Quasimodo era um sineiro
idiota e deformado que fora acolhido na igreja pelo prelado (vilão do romance).
Ele se apaixona pela cigana quando a moça lhe dá água durante um “castigo” no
cadafalso da praça fronteira.
Libertado do castigo,
Quasímodo volta aos seus sinos, que o deixaram surdo. Lá de cima, enxerga a
cigana que fora carinhosa com ele pronta para ser queimada, acusada de ser
bruxa (era época da Inquisição). Consegue salvar a moça e a leva para a torre,
perto dos potentes sinos.
Quem ainda não viu o filme
ou leu o livro aproveite, pois é muito emocionante e descreve a Notre Dame
ainda inteira, com precisão.
Ivonita
di Concílio
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