terça-feira, 15 de abril de 2014

PASSEIO NA POUSADA DO MUSEU DO RIBEIRÃO DA ILHA - PARTE II

Presenças: Graça,Nelson, Francisco,Genro,Teresa, Marcia, Elena, Heralda,Irany, Lorena, Filho, Nereu, Ivonita, Jurema, Janí, Mara, Janice,Oswaldo e Flavinha. 
Entardecer, visto da varanda da pousada do museu. Clic Janice


Em 8/04/2014, nós, os aliflorianos, fizemos um passeio delicioso e proveitoso no Ribeirão da Ilha, mais precisamente na Pousada do Museu, convite gentil de nosso colega Nereu do Vale Pereira. Ao chegarmos já aguardava-nos ansioso o anfitrião que, embora com o braço seguro pelo gesso e tipoia, não media esforços em atenção e alegria.
Após os cumprimentos fomos guiados ao Auditório onde com propriedade falou-nos de seu projeto realizado, a Pousada do Museu, sua paixão pelo Ribeirão da Ilha e da vinda dos açorianos ao sul de SC, alguns usos e costumes trazidos das Ilhas dos Açores. Proprietário das terras adquiridas há muitos anos atrás, o escritor, sociólogo e professor de História realizou seu grande desejo e reorganizou em 1974 o Eco Museu e a Pousada do Ribeirão da Ilha, onde podemos ver um considerável acervo de troféus, relíquias, utensílios domésticos, móveis antigos, peças do folclore, da Arte em geral, usados naquela região desde os primórdios da civilização ribeirinha.
Após a preleção fomos convidados a fazer um “tur” pelos ambientes do museu.
Demoramos um pouco mais na sala da Roda do Moinho, pois lá não só o colega anfitrião fez girar a roda, demonstrou como se fazia a farinha, explicou a diferença do aipim da mandioca, como também fez – nos provar a farinha genuinamente catarinense ( de gosto e qualidade peculiares). Alguns saíram com a face branca pela iguaria.  
Em determinado momento citou Franklin Cascaes e acho que invocou as bruxas, pois ao olhar as fotos - pasme!- somente uma delas havia ficado nítida; uma nuvem branca pairou sobre as imagens seguintes. – Será?
Bem, seguindo o mestre, adentramos no refeitório, onde D. Irany, esposa de Nereu, seu filho e genro nos aguardavam com sorrisos e uma mesa linda de quitutes, doces e salgados; um café colonial digno de um hotel cinco estrelas.
Num repente, ouviu-se a voz de Nereu, numa declamação do poema “Meus oito anos”, de Casimiro de Abreu, seguido pelas colegas Ivonita, Elena, Heralda, Mara, Marcia, Janice, Lorena, Flavinha e Teresa, que contribuíram (cantando, declamando ou conversando) com temas variados: poemas, homenagens a Aliflor e agradecimentos a família anfitriã.  
Foi realmente um passeio muito gostoso e proveitoso. Agradecemos ao nosso querido colega escritor alifloriano Nereu e a sua família que tão gentilmente nos acolheram.
Texto de Janice de Bittencourt Pavan -blogueira deste e tesoureira da Aliflor


 




                                                                                            

Presidente Mara Núbia fala da importância e dos projetos realizados da Aliflor e a necessidade de um (a) candidato (a) p/ gestão de 2014/2016.

Lorena lê um texto de sua autoria homenageando a Aliflor por seus 13 anos.


A Fundação
O Ecomuseu do Ribeirão da Ilha foi criado em 01 de julho de 1971, com o apoio da comunidade local, iniciativa do Professor Nereu do Vale Pereira e colaboração do Departamento de Sociologia da UFSC.
Nos primeiros anos de vida o Museu foi mantido pela Sociedade dos Amigos Pró-desenvolvimento do Ribeirão da Ilha – SAPDRI, com o auxílio da Prefeitura Municipal de Florianópolis e cobrança de ingressos. Denominava-se Museu Etnológico do Ribeirão da Ilha.
Em 1973 a SAPDRI foi extinta e o Museu cerrou suas portas. No ano de 1974 o Prof. Nereu do Vale Pereira tomou a iniciativa de reorganizar o Museu como sua propriedade e, através de um convênio assinado com a Prefeitura Municipal de Florianópolis, Prefeito Espiridião Amim, restaurou-se uma casa antiga, modelo do Século XVIII, que estava edificada no respectivo terreno.
Pronta a restauração da casa, a Prefeitura auxiliou na compra de um Engenho de Farinha de Mandioca que instalado no local, deu ao Museu um estilo original de uma propriedade rural como a concebera o colonizador açoriano, marco da cultura de Santa Catarina. Destarte o Museu passou a ser um símbolo do que foi a atividade rural do açoriano e passou a receber uma visitação expressiva. Visitas importantes como de professores da Universidade dos Açores e dos Governos daquelas ilhas portuguesas, além de inúmeros outros professores de universidades estrangeiras, afirmam a importância cultural do Museu.
(Fonte : Google)

Agradecemos a colaboração das colegas que enviaram textos.

Fotos de Janí e Janice .

 
  

Nenhum comentário:

Postar um comentário