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quinta-feira, 24 de março de 2016

Feliz Páscoa, Aliflorianos !


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Convite aos Aliflorianos


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terça-feira, 8 de março de 2016

Mulher Sem Medida - poema de Clara Irmes Macário


Postado por ALIFLOR às 11:42 Nenhum comentário:
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Dia internacional da Mulher: 8 de março


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Poema para Teresa de Janice de Bittencourt Pavan


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Aniversariantes do mês de março.


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quarta-feira, 2 de março de 2016

Sossegai - poema de Elena Lamego


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Parabéns, Poetas!

Parabéns, Poetas!
Canto porque o instante existe e a vida está completa; não sou alegre nem sou triste, eu sou poeta. Cecília Meireles.

Ser Poeta

Ser poeta

Ser poeta

é exercitar a arte de abrir o coração

extraindo dele o gosto suave

dos bons sentimentos

ou mostrar o breu e o fel

do amargor escondido.

Ser poeta

é dizer que a alma tudo pode

quando ela traz um querer sensível;

é lembrar que a mente existe

para coordenar a fúria

e o controle das situações.

Ser poeta

é ser arquiteto da mensagem

com o cuidado que um projeto exige.

Ser poeta é brincar com palavras

registrando situações sérias e verdadeiras.

Ser poeta

é dar cor, sabor, cheiro, luz, movimento

e melodia às palavras.

Ser poeta

é ter olhos para a história,

nos tempos passado,presente e futuro;

é conjugar todos os verbos na primeira pessoa do plural;

é exercer o tato com a maciez nas mãos,

sem menosprezar as grosseiras.

Ser poeta

é ouvir o som mais oculto

que a natureza dos seres possa enviar;

é interpretar o gosto amargo

e o sabor delicioso de momentos

que nem sequer, às vezes, lhe pertencem.

Ser poeta

é ter na alma

a interpretação da Vida

e o sentimento do Mundo.

Poema de Janice de Bittencourt Pavan

Gêneros Literários

ESTAMOS SEMPRE APRENDENDO

PROSA E VERSO: Maneiras ou formas de expor o pensamento:

- PROSA – escrita normal, em linha reta compondo frases, parágrafos, capítulos, partes, etc...

- VERSO – escrita interrompida, usando a próxima linha, o verso, composição poética considerando a métrica das sílabas e o ritmo das frases, por isso não tão livre quanto a prosa.

GÊNEROS LITERÁRIOS, são quatro:

1-Histórico

2- Didático

3 - Narrativo

4 – Epístola

1- GÊNERO HISTÓRICO subdivide-se em: CRÔNICA - MEMÓRIAS - COMENTÁRIO - BIOGRAFIA - QUADRO HISTÓRICO - ROMANCE HISTÓRICO - HISTORIA - EFEMÉRIDES.

a. CRÔNICA - traz uma reflexão crítica sobre assuntos do cotidiano. Pode não envolver personagens ou acontecimentos em si, mas é um gênero textual muito explorado. A crônica também pode trabalhar com humor, propondo uma análise crítica de alguma situação por meio da ironia.

b. MEMÓRIAS - fatos ligados ao autor escrito por ele mesmo, sendo o personagem principal.

c. COMENTÁRIO - opinião escrita por quem assistiu os fatos.

d. BIOGRÁFICO – fatos da vida de alguém.

e. QUADRO HISTÓRICO – fatos importantes da vida de uma Nação.

f. ROMANCE HISTÓRICO – mistura de fatos e personagens verdadeiros com fatos e personagens fictícios.

g. HISTÓRIA – fatos naturais ou atos humanos que determinam a evolução da humanidade.

h. EFEMÉRIDES (Anais - Décadas) exposição de fatos em ordem cronológica (dia- mês- ano ou décadas)

2- GÊNERO DIDÁTIDO subdivide-se em: DISSERTAÇÃO - CRÍTICA LITERÁRIA - TRATADO

a. DISSERTAÇÃO - breve composição que evidencia uma ideia concluída com a tese sobre mesma.

b. CRÍTICA LITERÁRIA – Análise, a interpretação e apreciação do mérito ou não de qualquer obra literária.

c. TRATADO – expões princípios, leis, definições referentes às ciências e às artes.

3- GÊNERO NARRATIVO subdivide-se em: Romance, Fábula, Novela, Conto, Anedota, Apólogo, Parábola

a. Romance – uma prosa que envolve a ficção, a história, com enredo sentimentais, psicológicos, científicos ou experimentais.

b. Fábula – composição quando os animais são personagens pela ação, com fundo moralista.

c. Novela – ficção com diálogos rápidos e narrativa direta, mas interrompida para prender o leitor para um próximo momento de leitura ou lazer.

d. Conto – O conto é uma narrativa curta, que envolve todos os elementos. A história trazida no conto deve ter início, meio e fim, e envolver um grupo específico de personagens, incluído aí também o narrador.
Os contos são excelentes opções para atividades que necessitem de uma narrativa que possa ser lida em sua totalidade, mesmo em tempo mais limitado. Isso é bom, pois não compromete a integridade da obra. Narrativa breve com poucos personagens, tendo nitidamente começo, meio e fim.

e. Anedota – pequeno texto com intuito de despertar risos.

f. Apólogo ­– texto usando objetos como personagens – não tão moralista.

g. Parábola- Alegórica e moralista tem profundo ensinamento e caráter superior.

4- GÊNERO EPÍSTOLA - É uma carta sem assinatura, deixada por alguém que expressa opiniões, manifestos ou discussões sobre algo. Não necessariamente que seja editada.

A EPÍSTOLA contém:

a. Ação – Tema

b. Personagens – Personagem agente ou herói

c. Maravilhoso – quando a carta pede intervenção de entidades sobrenaturais

d. Proposição – Resumo do assunto

e. Invocação – Invoca entidades espirituais

f. Dedicatória – oferta da obra a alguém

g. Narração – o texto em si

h. Epílogo – conclusão do texto

O que é ORATÓRIA:

Aplicação do discurso para convencer e influenciar pessoas. Arte de bem dizer. Eloquência. Retórica.

Duas outras definições importantes na literatura são os estilos Épico e Lírico.

ÉPICO – composição de feitos históricos, de caráter lendário ou histórico de um povo.

LÍRICO – Escrita com expressões de sentimentos, emoções, estado da alma. Subjetivismo. O que invade o espirito. Maioria das vezes evidencia-se o emprego da primeira pessoa.

O ESTILO LÍRICO pode estar nas várias composições como: Acalanto – Hino – Ode - Canção- Soneto – Elegia – Acróstico - Poemas livres - Versos livres ou métricos, rimados ou não.

a. Acalanto – canção para ninar

b. Hino - glorifica alguém, cidade, ou uma entidade.

c. Ode – pequena composição poética, sóbria, severa e erudita.

d. Canção – pequena composição popular, simples, expressiva, cujo tema pode ser qualquer assunto.

e. Soneto- Poema composto com a forma fixa, precisa ter 14 versos - 2 quartetos, dois tercetos e última estrofe é forte – chamada ouro - pela sua importância e necessidade: essência da ideia.

f. Elegia – Composição triste, melancólica. O epitáfio é um exemplo de elegia.

g. Acróstico- origina-se da formação com letras iniciais de um nome de pessoas ou outros temas que despertem a ideia do acróstico. Ex Amor - Liberdade - Planejamento

5- O GÊNERO PASTORIL: composições inspiradas na bucólica paisagem dos pastores, pescadores ou caçadores. Sentimentos poéticos afins.

a. ÉCLOGAS – relativas ás atividades dos pastores, pescadores e caçadores

b. IDÍLIO - Sentimentos do poeta sobre seu amor, em paisagens citadas.

Conteúdo apresentado por Janice Pavan na reunião da Aliflor – mês de outubro.

Fonte de pesquisa vários sites do Google.

AS PARTES DE UM LIVRO

MIOLO - corpo que justifica a obra – conteúdo - deve ser bem revisado e ter um parecer ou vários de alguém que entenda.

DIGITAÇÃO - Escrita do livro em processo eletrônico.

DIAGRAMAÇÃO - Processo que recebem os originais – distribuição da escrita com gosto e ocupação correta da página.

CORREÇÃO E REVISÃO: Observando o enredo, o estilo,o ritmo,a estrutura. Apontando as falhas na estrutura da obra, repetições ou inconsistências, verificando a adequação linguística, ortográfica, morfológica, sintática e semântica.

REGISTRO NA BIBLIOTECA NACIONAL - Importante tarefa a ser observada para qualquer criação literária para garantir seus direitos autorais. Procurar o EDA (Escritório de Direitos Autorais) de Santa Catarina que fica na UDESC. Fone 3231-1590.

CAPA: Atrativo do consumidor se for bem elaborada.

a) Escolha da imagem com boa resolução para otimizar a impressão.

b) Contem título da obra

c) Contem nome do autor e ilustrador

d) Logo da Editora (opcional)

ORELHA: Dobras da capa

Onde são colocados um comentário da obra ou a biografia do Autor.

ISBN: Código de barra-Busca e atualização bibliográfica- identifica a obra por meio de código numérico cada livro.

FOLHA DE ROSTO:1 ª página do livro, em branco.Onde o autor faz seu autógrafo.

VERSO DA FOLHA DE ROSTO: em branco

FOLHA DO TÍTULO:Título da obra, autor da obra,o nome do ilustrador, se houver, e logo da Editora .

FICHA CATALOGRÁFICA – no verso da folha de título - Contém informações bibliográficas necessárias para localizar o livro, feita por uma bibliotecária formada e apta a fazê-la.

DEDICATÓRIA: página onde o autor dedica sua obra

AGRADECIMENTOS (opcional)

EPÍGRAFE: (opcional) - um pequeno trecho em prosa ou em verso, do autor ou de outro.

PREFÁCIO: -Texto de esclarecimento,justificativa ou prévio comentário pelo editor ou por alguém de competência para fazê-lo.Em página ímpar, antes do sumário.

APRESENTAÇÃO: trecho em que o autor apresenta sua obra justificando sua finalidade. Deve aparecer antes do sumário e do prefácio.

INTRODUÇÃO: é o texto no qual o autor expõe o assunto como um todo, situando o leitor no trabalho.(Em geral, em livros técnicos)

SUMÁRIO: enumeração dos capítulos e subtítulos (Depois da folha de rosto, dedicatória,agradecimentos,epígrafe e prefácio)

INDICE: Relação detalhada dos assuntos, nomes e títulos em ordem alfabética (final do livro).

BIBLIOGRAFIA: Referências bibliográficas constituem uma lista ordenada das obras citadas pelo autor no texto (final do livro)

Se o autor tiver outros livros publicados pode criar uma página postando fotos das capas com um breve comentário ou apenas as capas.

NÚMERO E TAMANHO DO LIVRO: Não existe uma regra para tais itens. Depende do tema a ser explorado. E o número de páginas também. O tamanho mais usado é o 14x21.

ARTE-FINALIZAÇÃO - é o processo que recebe o livro para seu melhor acabamento e apresentação. Geralmente feito por um designer gráfico ou um profissional na área de comunicação visual.

Observ.: Para um livro de poemas as partes que não podem faltar estão em vermelho.

O autor não deve ter pressa de editar seu livro. Somente depois de seguir esses passos, deve procurar uma editora ou partir para uma produção independente. Fazer pesquisas em várias gráficas . A maioria delas faz o produto conforme foi apresentado. Somente as boas editoras trabalham com a arte-finalização que é o trabalho que deixa seu livro agradável aos olhos e de boa qualidade.

Artigo adaptado do site Parceiro do Livro - Google.


Empregue bem as palavras!

Invasivo = que invade, que envolve, agressivo.

Evasivo = sutil, cheio de sutilezas, argucioso.

Conserto = ato de arrumar alguma coisa

Concerto = conjunto de vozes ou instrumentos – recital

Sessão = intervalo de tempo; pode ser um espaço, uma reunião, uma assembleia, um espetáculo...

Cessão = ato de ceder, de transferir, de renunciar ou desistir.

Seção ou secção = significa uma parte de um todo, ou seja, uma fração, um segmento, uma subdivisão. Pode significar ainda uma repartição de um serviço público ou privado, sendo também sinônima de repartição, departamento e setor. A pronúncia e grafia correta no português europeu é secção.

Ao encontro de = tem significado de “estar de acordo com”, “em direção a”, “favorável a”, “para junto de”. Suas ideias vêm ao encontro das minhas. (favoráveis)

De encontro a = tem significado de “contra”, “em oposição a”, “para chocar-se com”. A decisão tomada foi de encontro às reivindicações do grupo (contrárias).

Entraves = empecilho, obstáculo.

Em traves = em vigas de madeira.

Apoquentar-se = aborrecer-se, preocupar-se.

Energúmeno = possesso, possuído pelo demônio, endemoninhado.

Encafifado = preocupado, cismado, desconfiado, confuso, envergonhado,

Empanzinada = bucho cheio

Enfezado = Irado, enraivecido, bravo, muito nervoso. Literalmente quer dizer "cheio de fezes", situação que provoca enraivecimento e ira na pessoa quando esta acumula muitas fezes no organismo. Daí surgiu o termo enfezado.

Constipado = resfriado, gripado.

Resfriado = constipação, defluxo, gripe.

Ter a ver = (não ter nada a ver, na forma negativa) vem normalmente seguida pela preposição 'com' e é usada no sentido de 'ter relação com'.

Ter a haver = tem sentido de ter a receber, ter algo como crédito.

Em cima = Eu não caminho em cima de vidros.

Embaixo = Eu não passo embaixo da escada.

Em baixo = Ela sempre conversa em baixo calão".

Calão = nível (palavra em desuso)

Galão = grega, debrum geralmente dourado ou prateado, passamanaria.

Notívaga = aquele que anda ou vagueia de noite; que tem seu pico de energia à noite, ao contrário da maioria das pessoas que têm nela seu período de descanso, inclusive com alterações no metabolismo, como redução dos batimentos cardíacos, diminuição da temperatura corporal, dentre outros.

Sonâmbula = Pessoa que, durante o sono, se levanta, caminha ou fala. Quem possui ou sofre de sonambulismo, fenômeno que, durante o sono, acontece com certas pessoas que se levantam, falam, andam ou fazem coisas sem saber.

Esquizofrênica = aquela que tem delírios (confusão mental); alucinações, sobretudo auditivas e visuais; delírio persecutório: a pessoa crê que alguém a persegue e observa, planejando fazer alguma coisa para prejudicá-la.

Macambuzia = melancólica; que tem costume de se isolar.

Palavras Homônimas

LISTA DE PALAVRAS HOMÔNIMAS

__________________________________________________

Homônimas (perfeitas): são palavras escritas e pronunciadas de modo idêntico, mas diferentes nos significados. Podem ser:

a) Homônimas Homófonas: são aquelas iguais na pronúncia, mas diferentes na escrita e na significação: conserto e concerto; acento e assento.

b) Homônimas Homógrafas: são aquelas diferentes na pronúncia (timbre fechado e aberto), mas iguais na escrita: colher e colhe(é)r, olho e o(ó)lho.

PALAVRAS HOMÔNIMAS

_______________________________________________________

Acento - sinal gráfico, tom de voz;

Assento - lugar, superfície onde se senta.

Acender – atear ou pegar fogo;

Ascender – subir, alçar, mover-se fisicamente para cima.

Acessório - que não é fundamental, adicional;

Assessório – referente ou pertencente a assessor.

Aço – liga de ferro e carbono;

Asso – 1ª. pessoa do indicativo presente do verbo assar.

Acerca de - sobre, a respeito de;

Há cerca de – perto de, ou faz (= tempo decorrido) perto de.

Afim – que tem afinidade, ligação, parentesco;

A fim – com intenção ou vontade de, com a finalidade de.

Apreçar – perguntar o preço de;

Apressar – tornar rápido, impor maior pressa.

Área – superfície;

Ária – canção, cantiga.

Arroxar [arroxear] – tornar roxo, enroxar-se;

Arrochar - apertar muito, criar dificuldade.

Az - divisão de um exército, esquadrão;

Ás - carta de jogar, campeão.

Caçar – ir ao encalço de, perseguir animais ou aves;

Cassar – anular, revogar.

Calda – líquido espesso e viscoso, xarope, espécie de molho;

Cauda – rabo, parte posterior de avião.

Cela – pequeno quarto, cômodo de reduzidas dimensões;

Sela – arreio (peça de couro).

Celeiro – galpão, depósito de provisões;

Seleiro - quem faz sela, arreio.

Censo – recenseamento, dados estatísticos;

Senso – juízo claro, raciocínio.

Censual - relativo ao censo;

Sensual - relativo ao sexo, aos sentidos.

Céptico - que duvida ou quem duvida;

Séptico - que causa infecção.

Cerração – nevoeiro denso;

Serração – ato de serrar, de cortar.

Cerrar – fechar;

Serrar – cortar.

Cessão – ato de ceder;

Seção ou secção – corte, divisão, repartição;

Sessão – espaço de tempo que dura uma atividade (ou parte dela).

Cesto – balaio;

Sexto – ordinal de seis.

Cervo – animal;

Servo - empregado, servente.

Chá – bebida;

Xá – título do ex-imperador do Irã.

Cheque – ordem de pagamento;

Xeque – lance de jogo de xadrez, dirigente árabe.

Cidra – fruto;

Sidra – vinho de maçã.

Cinta - tira de pano;

Sinta - subjuntivo presente e imperativo do verbo sentir.

Cocho - recipiente de madeira;

Coxo – capenga, manco.

Concerto – sessão musical;

Conserto – reparo.

Concílio – assembleia ou reunião de eclesiásticos;

Consílio – assembleia, reunião, conselho.

Coser – costurar;

Cozer – cozinhar.

Desconcertado – descomposto;

Desconsertado – desarranjado.

Empoçar - fazer poças;

Empossar - dar posse.

Espectador - o que observa um ato;

Expectador - que tem expectativa ou que está.

Esperto - ativo, inteligente, vivo;

Experto - perito, entendido.

Espiar - observar, espionar;

Expiar - sofrer castigo.

Espirar – soprar, exalar;

Expirar – terminar.

Esplanada - terreno plano;

Explanada (o) - particípio de o verbo explanar.

Estasiado – ressequido;

Extasiado – arrebatado.

Estático – firme, imóvel;

Extático - admirado, pasmado.

Esterno - osso dianteiro do peito;

Externo - que está por fora.

Estirpe - raiz, linhagem;

Extirpe - flexão do v. extirpar.

Estrato - tipo de nuvem;

Extrato - resumo, essência.

Estremado – demarcado;

Extremado – extraordinário.

Incerto - duvidoso;

Inserto - inserido, incluído.

Incipiente - que inicia, principiante;

Insipiente - ignorante, sem juízo, imprudente.

Intenção – propósito;

Intensão - intensidade; força.

Intercessão - ato de interceder;

Interseção - ponto onde duas linhas se cruzam.

Paço - palácio real ou episcopal;

Passo – marcha.

Profetiza - do verbo profetizar;

Profetisa - feminino de profeta.

Ruço – grisalho, desbotado, situação grave;

Russo - da Rússia.

Serva - criada, escrava;

Cerva - fêmea do cervo.

Sexta - numeral correspondente a seis;

Sesta - descanso depois do almoço;

Cesta - utensílio de vime.

Tacha - pequeno prego;

Taxa - imposto, preço de um serviço público.

Tachar – atribuir defeito;

Taxar – fixar taxa.

Vês – 2ª. pessoa do presente do indicativo do verbo ver;

Vez – momento, ocasião.

Viagem - substantivo: a viagem;

Viajem - forma verbal: que eles viajem.

Vivido - experiente;

Vívido – ardente, vivaz. ®Sérgio.

Para Acessar a Lista das Parônimas, clique AQUI!

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Fontes: Novos Dicionários Eletrônicos Houaiss e Aurélio.
Agradeço a leitura e, antecipadamente, qualquer comentário.

Se você encontrar omissões e/ou erros (inclusive de português), relate-me.

Ricardo Sérgio

Emprego correto dos verbos ter,vir e ver.

Ele tem - Eles têm - verbo ter

Ele vem – nós vimos - Eles vêm - verbo vir

Ele vê – Nós vemos - Eles veem - verbo ver

Entre eu e tu ou Entre mim e ti?

Entre eu e tu
ou
Entre mim e ti?

O pronome regido pela preposição entre deve aparecer na forma oblíqua. Assim, é correto dizer entre mim e ele, entre ela e ti, entre mim e ti. Os pronomes pessoais do caso oblíquo funcionam como complementos: Isso não convém a mim, Foram embora sem ti, Olhou para mim. Os pronomes pessoais do caso reto exercem a função de sujeito na oração. Dessa forma, os pronomes eu e tu estão empregados corretamente nos seguintes casos: Pediu que eu fizesse as compras, Saberão só quando tu partires, Trouxeram o documento para eu assinar.

Duvidas?

Para mim ou para eu

As duas hipóteses existem na língua portuguesa e estão corretas. Contudo, devem ser usadas em situações diferentes. A expressão para eu deverá ser usada quando assume a função de sujeito. A expressão para mim deverá ser usada quando assume a função de objeto indireto.

Sendo eu um pronome pessoal reto e mim um pronome pessoal oblíquo tônico, as regras de utilização de para eu e para mim seguem as regras de utilização dos pronomes pessoais retos e dos pronomes pessoais oblíquos tônicos.

Para eu

Pronomes pessoais retos:
Eu – 1ª pessoa do singular
Tu – 2ª pessoa do singular
Ele, ela – 3ª pessoa do singular
Nós – 1ª pessoa do plural
Vós – 2ª pessoa do plural
Eles, elas - 3ª pessoa do plural

Os pronomes pessoais retos devem ser usados quando, na frase, o substantivo que substituem tem função de sujeito. Assim, a expressão para eu deverá ser usada quando assume a função de sujeito, sendo seguida de uma ação, ou seja, de um verbo no infinitivo.

Exemplos:

· Veja se tem algum erro para eu corrigir.

· Para eu fazer isso, vou precisar da tua ajuda.

· Façam silêncio para eu telefonar para este cliente.


Para mim

Pronomes pessoais oblíquos tônicos:
Mim, comigo – 1ª pessoa do singular
Ti, contigo – 2ª pessoa do singular
Ele, ela, si – 3ª pessoa do singular
Nós, conosco – 1ª pessoa do plural
Vós, convosco – 2ª pessoa do plural
Eles, elas, si - 3ª pessoa do plural

Os pronomes pessoais oblíquos tônicos são sempre precedidos de uma preposição e devem ser usados quando, na frase, o substantivo que substituem tem função de objeto indireto. Assim, a expressão para mim deverá ser usada quando assume a função de objeto indireto.

Exemplos:

· Você comprou este caderno para mim?

· Esse pijama é para mim e não para minha irmã.

· Vocês podem fazer isso para mim?

· Fonte: Dicionário On Line de Português

Canción Por La Unidad de Latino America


Chico Buarque

El nacimiento de un mundo

Se aplazó por un momento

Fue un breve lapso del tiempo

Del universo un segundo

Sin embargo parecia

Que todo se iba a acabar

Con la distancia mortal

Que separó nuestras vidas

Realizavan la labor

De desunir nossas mãos

E fazer com que os irmãos

Se mirassem com temor

Cunado passaron los años

Se acumularam rancores

Se olvidaram os amores

Parecíamos estraños

Que distância tão sofrida

Que mundo tão separado

Jamás se hubiera encontrado

Sin aportar nuevas vidas

E quem garante que a História

É carroça abandonada

Numa beira de estrada

Ou numa estação inglória

A História é um carro alegre

Cheio de um povo contente

Que atropela indiferente

Todo aquele que a negue

É um trem riscando trilhos

Abrindo novos espaços

Acenando muitos braços

Balançando nossos filhos

Lo que brilla con luz propia

Nadie lo puede apagar

Su brillo puede alcanzar

La oscuridad de otras costas

Quem vai impedir que a chama

Saia iluminando o cenário

Saia incendiando o plenário

Saia inventando outra trama

Quem vai evitar que os ventos

Batam portas mal fechadas

Revirem terras mal socadas

E espalhem nossos lamentos

E enfim quem paga o pesar

Do tempo que se gastou

De las vidas que costó

De las que puede costar

Já foi lançada uma estrela

Pra quem souber enxergar

Pra quem quiser alcançar

E andar abraçado nela

Já foi lançada um estrela

Pra quem souber enxergar

Pra quem quiser alcançar

E andar abraçado nela

Alexander Fleming

Alexander Fleming
Farmacologista, biólogo e botânico escocês.

Casos e Acasos


Diz o ditado que nada na vida acontece por acaso. Como afirmar uma coisa assim, se os acasos se sucedem em nossas vidas?

Um dos acasos que ouvi, em criança, foi a descoberta da penicilina – por acaso o Dr. Alexander Fleming, durante suas férias, esqueceu sobre a mesa, um trabalho de pesquisas. Tratava-se de uma cultura de Staphiloccocus aureus que se cobriram de mofo. Essa matéria verde que aos nossos olhos só resta jogar fora, ao microscópio do cientista mostrava o que poderia combater as infecções e que provocaram seu interesse. Então, voilá: a penicilina estava ali e salvou muitas vidas, principalmente na Segunda Guerra. Foi ou não foi casual?

Quantos sobreviventes de tragédias contam como foram poupados por acasos... É diversificado o rol de acontecimentos que proporcionam situações resultantes de fatos jamais imaginados. São fatos que surgem inesperadamente impedindo que a pessoa esteja no lugar e na hora do sinistro.

O inverso também acontece; o acaso pode levar a “vítima” a trocar de lugar, numa obra do acaso, com o “sobrevivente” daquele mesmo caso. A fatalidade sugere, então, que aquela pessoa havia escolhido sua hora de morrer? Aconteceu apenas por acaso...

Dizem que o famoso cantor brasileiro, Francisco Alves tinha pavor de viajar de avião. Casualmente, ele morreu num pavoroso desastre com seu automóvel... no chão.

Minha avó Mimo dizia que se alguém tiver que morrer num desastre aéreo, o avião cai em cima da casa dele. Aliás, como acontece esse tipo de acidente, não é?...

Palavras de Ivonita Di Concílio

A tal da Licença Poetica

A tal da Licença Poetica
Texto de Jelena S. Ribeiro

A TAL DA LICENÇA POÉTICA


Por Jelena Stopanovski Ribeiro

Certo poeta que me escreve regularmente, e sempre com erros de português, e ao eu chamar a atenção, ele alega “estilo coloquial”. Procurei me inteirar do assunto, repassando meus conhecimentos, livros, internet, para ver o alcance dessa linguagem espontânea em relação ao formalismo linguístico, ou se é uma ruptura dos moldes gramaticais e uma mera contribuição para o desmanche da língua portuguesa. Pois bem: a norma culta nada mais é do que a modalidade linguística escolhida pela elite de uma sociedade como modelo da língua das pessoas escolarizadas. Ela comporta dois padrões: o formal e o coloquial. O formal é o modelo culto utilizado na escrita, que segue rigidamente as regras gramaticais. (Peço desculpas, porque sei que estou chovendo no molhado.) O padrão coloquial é a versão oral da língua culta e por ser mais livre tem um pouco mais de liberdade à rigidez das regras gramaticais. Entretanto, a margem de afastamento dessas regras é ESTREITA e a permissividade com relação às transgressões é pequena. Muitas formas populares da mesma linguagem são condenadas mesmo na fala. Ex.: Nóis fumo nadar. A fala coloquial é de quem fala a UM, no intercâmbio do instante. A fala literária é de quem fala a muitos. Jorge Amado, Luiz fernando Veríssimo usam a informalidade, cada um com seu estilo peculiar e usam termos (nunca errados) mas típicos das variações geográficas. Jorge Amado com "maninha" ou "painho" e Veríssimo com "bah" ou "tchê". Hoje os papos dos internautas tomaram um rumo diferente, são informais aos extremos. Caso tudo seja permitido, com o passar dos anos, a língua portuguesa encolherá e haverá uma involução intelectual. Meus alunos continuam falando daquele jeito gostoso dos manezinhos e quando escrevem espelham o falar do cotidiano, colocam o pronome no início das frases: Me dá um caneco. Tô fulo da vida! Tás tolo! Os leitores percebem as nuances regionais e as pinceladas do dia-a-dia. Na escrita os vícios pessoais devem ser evitados, para que não se transforme numa linguagem colonial. Os mineiros, na fala, têm um costume esquisito no uso do gerúndio. Eles dizem andano (andando) caminhano (caminhando) e não usam o pronome reflexivo: Ex.: eu vou formá no sábado. Seria: Eu vou me formar no sábado. Mas na escrita isso não se percebe, quer dizer, às vezes, escapa. É como fazer um churrasco. Algo tão primitivo. Mas para que seja suculento, cheiroso, agradável ao paladar, há que se ter técnica na hora de escolher a carne, na quantidade, nos temperos, no calor do fogo, respeitando cada tipo de naco, como costela, picanha, maminha... Literatura é isso: o prazer de viajar com a imaginação.

Solidariedade

Solidariedade
Texto de Elena Lamego

Solidariedade

Eu e o Outro.

“A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos”

(Carlos Drummond de Andrade)

Naquele dia caminhava sozinha.

Vales floridos,

Rios correntes pelos caminhos,

E meus olhos derramando-se:

Lágrimas, cascatas diante da beleza

Em mim-emoção!

A sinfonia do amanhecer me embalava

Os passos-suaves, dançarina na estrada da vida

E um céu brilhante de nuvens.

Eis que,

Na contramão da divina alegria,

Um homem

Faminto,

Esquisito.

A tristeza invadindo a calma.

A fraqueza,

O abandono,

A miséria.

Ele, o outro invadindo minha estrada.

Nele reconheci a solidão,

Meu insuportável sofrimento.

Eu, o outro,

O ser humano, lado a lado.

Éramos caminhantes solitários,

Na mesma jornada-mais nada!

Exorcismo pelo avesso

A noite chegou na face turva da estrada.

Sentindo o vazio sem fim, refleti:

Além do que os meus olhos alcançam

Há beleza e esperança.

Tal grandeza não pode se perder!

E, de modo natural,

Eu-fragmento do Universo

Numa aliança com Deus

Senti um desejo de afagar a vida,

E meu olhar contemplou o semelhante.

Naquele instante

Estávamos em uníssono,

Salvos pelo amor,

Unidos pela solidariedade

Mae

Mae
Poema de Clara Irmes

Mae

Quero dar Parabéns a todas a mães aflorianas e não-aflorianas com minha humilde homenagem:

O que é uma mãe?

Mãe não é só aquela que dá a luz,

é a que nos cria, protege, e educa.

Mãe é muito mais que feminino de pai,

é a mulher que tem sentimentos nobres,

mesmo sendo a mais humilde de todas das fêmeas,

É a que se acorda com o choro do filho,

que pergunta a toda hora se a febre baixou,

ou como foi seu dia,

ou ainda, é capaz de compartilhar as mesmas emoções, mesmo as mais ocultas

que fica feliz com a nossa felicidade,

é como diz a canção em homenagem à Mãe de Jesus:

Que em cada mulher que a terra criou, um traço de Deus, Maria deixou:

Pro mundo encontrar a paz!

Feliz dia das mães!

Clara

Em nome do PAI-Poema de Elena Lamego

Em nome do PAI-Poema de Elena Lamego

Em nome do pai - Poema de Elena Lamego

Em nome do pai,

Em nome de toda a humanidade

E do sagrado,

Eu te saúdo.

Sim, Maria!

Eu sei que a festa é dele.

E que luzes se acendem

Em todos os cantos,

Igrejas, praças,

Em todos os lares,

Para celebrar o aniversário

Do teu filho amado.

Mas quero também louvar-te

Pela coragem,

Sabedoria,

Quando num momento de prece

Recebeste a profecia:

“Darás à luz ao filho de Deus!”

Com humildade

Aceitaste a grandeza da tua missão.

E esperaste serenamente

O menino predestinado.

Sentindo o momento

Da explosão do divino,

A natureza sagrada

Revelou-se em teu ventre

Um Deus

Cheio de humanidade.

Naquele instante

A terra contemplou

Pela primeira vez

A chama da esperança

E o Universo banhou-se em luz.

Chegava à terra o filho de Deus

O grande mestre Jesus.

Por isso quero louvar-te

E bem dizer tua missão

Representada no presépio,

No centro do rude estábulo.

Salve senhora sem máculas!

Mulher sagrada,

Deusa,

Grande Iluminada!

O Natal existe,

Porque és a mãe,

Chama sagrada do Amor

Que teu filho nos legaste.

O Natal existe,

Porque ao mundo trouxe à luz

Um Deus feito homem,

O grande mestre Jesus.

Poema de Elena Lamego

Balada

Balada

Balada (Paródia)

Balada

Sua imagem domina

A escola vazia

Daqueles tempos ditosos

Ou rudes talvez.

Ó velha mestra recorda

As jornadas felizes

Mate a saudade no peito

Escondendo a emoção...

Hoje outros mestres repetem

A mesma jornada

Ainda na rede balança

O precioso ideal

Mas pelo tempo

Impedida parou.

De sua escola se aposentou.

Sua mente cansada

Deixou a jornada

Mas sua semente brotou.

Cadê, você?

Cadê, você?

Você passou.

O que era doce

O que não era

Se acabou.

Cadê, você?

Você passou?

No vídeo - tape do sonho

Sua história gravou.

Ergue seus olhos e sinta

Os momentos, agora!

Quanto foi doce e sublime

O plantio de outrora!

Hoje seus alunos

São mestres também,

E espalham a semente do bem,

Pois as aulas queridas

São sementes pra vida

Que o mestre do Tempo ensinou.


(Homenagem ao professor aposentado)

Letras de Janice de Bittencourt Pavan

Criança...

Criança...

Criança... Tem?


Na minha casa tem criança

Na sua casa tem também?

Mamãe me disse que sem criança,

Nenhuma casa, riso não tem!

Corre, canta...

Grita e chora...

A criança a distrair!

Um carinho...

Umas beijocas...

E ela sempre a sorrir!

Isto é a Felicidade

Isto é a Felicidade

isto é a Felicidade

Isto é a felicidade

Correr pela grama verdinha e sentir

A brisa que beija e balança,

Curtir os folguedos do dia e sentir

Na vida, a beleza criança.

Isto é a felicidade!

Isto é a felicidade!

Sem ter criança na vida não há

Quem seja feliz de verdade.

Olhar no jardim um botão se abrir

E a ele sorrir com vontade

É o mesmo que ver uma criança sorrir

Num berço feito de bondade.

Isto é a felicidade!

Isto é a felicidade!

Sem ter criança na vida

Não há

Quem seja feliz de verdade.

Meditando

Meditando
Texto de Vicente Gabriele Pascale

Meditando

Sentei-me no alpendre de minha casa, de onde vislumbrava o horizonte, o mar e a beleza pura da natureza, plantas e arvores cujos olhos saboreavam como que alimentado por aquela rara beleza, que somente observamos quando nos fixamos nela.

Então, o cérebro vibrava qual água em ebulição, procurando encontrar a razão da existência daquelas vidas, que simplesmente recebendo a água, os raios do sol e a brisa constante, que o universo oferece.

Encontrei sim, a razão, Deus existe, eu já sabia há muito tempo, mas, agora fixei minha mente Nele. É o criador e o mantenedor de tudo. Até nós, com um coração batendo sem ninguém ter iniciado, a não ser a navegação de um espermatozóide, que encontrando seu ninho recebe o alimento para seguir a sua rota da existência, e formar um emaranhado de órgãos que funcionem em conjunto, metódica e constantemente, promovendo o nobre compromisso da natureza para com o mundo, criando, desenvolvendo e promovendo o a garantia do futuro da humanidade.

Retornando às outras belezas da natureza, fixei-me no mar, aonde milhares de seres vivos, entre plantas e peixes, também obra de Deus, cheguei a conclusão que nada no mundo é inócuo, tudo tem sua função perfeita e destinada a seguir seu caminho nesta vida. E sem a reativação desses seres ou destas plantas não haverá a vida, o seguimento da existência ficará prejudicado.

Olhei o firmamento, os astros me dominavam, mas, segui além, fui até o astral para onde deveremos seguir após nosso retorno à espiritualidade. E lá, antecipadamente me vi. Fiz um exame de consciência, relembrei todos os meus pecados e os atos de bondade que pratiquei. Senti a mão de Cristo pegando a minha, dizendo: “Vem Comigo, tens direito de passar um minuto ao Meu lado, teus pecados foram anulados pelo bem que fizestes pela dedicação à tua família e a todos aqueles que te circunvizinhavam. O mal desaparece quando o bem domina o cérebro das pessoas, e os teus desapareceram, porque somente o bem domina a tua mente”.

Vicente Gabriele Pascale

A parábola do bode

A parábola do bode
Texto de Ivonita Di Concílio

A Parábola do Bode

Pode ser anedota, mas, que funciona... Funciona!

Conta a estória que um chefe de família (vamos chamá-lo Carlos) , com esposa, três filhos e duas gatinhas dengosas vivendo tranquilamente em uma linda casinha branca com um belo jardim, teve sua pacata vida tumultuada por fatos imprevistos.

Por motivos que não vêm ao caso, no momento, sua mãe, a irmã grávida, cunhado e dois filhos... (Ah!!!! Um cachorrinho, um hamster e um peixinho), precisaram recorrer ao nosso herói. A casa, pequena, como eu já disse, ficou menor e, como dizem: “Se deixassem a porta aberta cairia gente na rua”. A família, aumentada de cinco para dez pessoas; as cinco crianças fazendo estripulias e brigando; a sogra metendo o bedelho nas tarefas da nora, os bichos brigando... Um verdadeiro caos!

Na empresa onde Carlos trabalhava foi sentida sua irritabilidade e desânimo, uma vez que sempre fora muito eficiente, já estando prevista uma boa promoção. Por sugestão do chefe de setor foi procurar o Psicólogo da empresa, tal o desespero e estado de nervos do funcionário.

- Se você está enfrentando um problema de insatisfação no âmbito familiar uma orientação que alguns psicólogos adotam para dar uma orientação aos seus pacientes é a de colocar uma vaca dentro de casa – diz-lhe o médico.

- Uma vaca dentro de casa? Mas a minha casa é muito pequena e temos uma grande família e, ainda, animais...

- Bem, se não conseguir uma vaca poderá ser um bode. O importante é que o senhor siga corretamente minhas instruções: deixe o bode andar e fazer tudo dentro de casa, sem sair dela, por um mês.

- Bode ainda vá, é mais fácil, meu vizinho cria cabras e bodes. Tudo dentro de casa? Um mês???

- Sim: volte aqui após um mês... Vamos ver o que faremos depois...

Quase arrastando os pés, passa na casa do vizinho e pede emprestado, por um mês, um bode adulto e o leva para casa. Seu Américo, o vizinho, era conhecido por todos principalmente pelo forte cheiro que exalava, pois os bodes, por natureza são fedorentos e ele vivia lidando com seus caprinos e se identificava com eles.

Mas, voltando ao atormentado Carlos, após o primeiro choque com a família ao deparar-se com o animal, explicou o motivo à sua moda para que os parentes não interpretassem mal sua determinação. Depois de muitas lamúrias das mulheres e aceitação das crianças maiores ficou decretado que o bode ficaria apenas um mês.

Podem imaginar o que esse bode fedorento fazia por toda a casa, incluindo a mastigação das roupas – que cabritas e bodes não resistem - e outras arteirices, como subir nos móveis, deitar nas camas e sofás.

Nem dez dias haviam passado e um Carlos mais angustiado voltava ao consultório do Psicólogo. Dessa vez, no entanto, a consulta era diferente:

- Doutor, por tudo o que é mais caro pro senhor!!! Deixa a gente tirar aquele maldito bode da minha casa!!

- Mas ainda faltam 20 dias Sr. Carlos...

- Ninguém aguenta mais, nem o hamster suporta aquele fedor. A minha querida irmã grávida acorda e dorme com enjoo; ninguém tem um minuto de paz naquela casa; o bode dominou tudo por lá... Queremos a nossa vidinha de antes, por favor...

Lógico que o bode foi devolvido a seu Américo e o Psicólogo nem precisou explicar sua terapia, que foi assimilada e eficaz. Na família, cada um se ajeitou enquanto não passava a crise – aliás esse episódio do bode deu outro impulso para o cunhado resolver com mais capricho sua situação. No fim do mês a casa estava limpinha e perfumada para receber o novo gerente, recém-promovido. E foram felizes para sempre...

Maricás em flor

Maricás em flor

Maricás em flor

Antigamente as estações do ano eram muito bem definidas, com todos os seus atributos. Verão era tempo de calor e, aqui, no Sul, as uvas, melancias e bananas eram as frutas nobres, ao lado das silvestres goiabas, araçás e pitangas. Os flamboyants, com suas copas vermelhas dividiam beleza com as roseiras, que imperavam nos jardins vizinhando com as boninas, gerânios, amores-perfeitos e outras tantas flores que, afirmo, só floresciam naquela época. Quem observa pode constar, ainda, atividade das aves e das borboletas.

É quase no final do Verão, também, que os maricás florescem, nas cercas à beira das estradas, sem que ninguém os plante. Maricá, unha-de-gato ou espinheiro, é um arbusto que tem seus espinhos lembrando três unhas dos felinos; as flores apresentam-se com cachos de pluminhas brancas. Pois esse espinheiro, antes, era um prenúncio de qual seria a intensidade do Inverno.

Quase como um ditado, os mais velhos diziam: “se o maricá florescer na primeira quinzena de fevereiro, o frio será muito grande no Inverno”. Podia-se contar como certo esse prognóstico e quanto mais cedo as floresinhas despontassem era infalível... O frio era menos rigoroso. Sempre observei esse processo e até poucos anos dava certo. No entanto, com toda essa mudança climática no mundo inteiro, alterando muitas coisas no Planeta, parece que os pés de maricá entraram em confusa floração: já se nota que alguns florescem em janeiro, outros em fevereiro, março ou abril e assim dão uma ideia de que a própria Natureza não segue mais suas próprias leis.

Os seres humanos experimentam uma transformação muito grande e repentina. Não podemos mais prever o que o futuro reserva para nossa sobrevivência na Terra. Até as crianças já “sentem” que o tempo passa mais rápido – mesmo com os relógios continuando a marcar os segundos da mesma maneira de sempre.

Tal como os maricás, as crianças de hoje desabrocham aleatoriamente, sem depender de qualquer influência familiar ou circunstancial, mas algo que paira no ar aparentemente as contagia, como nos contagiavam, na nossa infância, as fases de jogar “bola de gude”, “cinco marias”, “amarelinha” e outras brincadeiras, que iam e voltavam sem explicação. Estamos em constante e sutil mutação.

Ivonita Di Concílio/2014

Entrevistando Janice Pavan

Entrevistando Janice Pavan
No jornal Destaque Catarina - Jornalista Godoy

Ser Pai...

Ser pai é desembolsar

um a um os seus reais

pra pagar o presente que os filhos

vão lhe dar.

Ser pai, antes de tudo,

é precisar saber das coisas

pra ajudar na tarefa da escola;

ir ao parquinho alegre e mudo

sacrificando seu jogo de bola

Ser pai é ter orgulho

- e até chorar

quando seu rebento canta ou declama

no melhor estilo

- e sem gaguejar

e mesmo se ele erra

- e te chama,

afinal, pai é pra consertar...

Sem mais demora, pai

-pai não gosta de pieguices

deixo meu beijo aqui, agora

e desejo um domingo de meiguices

neste festivo DIA DO PAPAI!

Autor: Ivonita Di Concílio

Do livro Alhambra


Aos pais

PAI
Sei que vou esquecer mais uma vez do teu dia.
Daí, agora que me lembrei, quero te dizer que ainda me recordo quando você me ensinava pequeninas coisas. Andar, por exemplo.
- Segure o pente com uma mão e com a outra você ajuda o pente a deslizar, dizia você.
- A barba quando você vai fazer acompanhe a direção em que ela cresce...
- O sapato você amarra assim....
- O nó da gravata, olha bem como se faz!
E tantas coisas mais que você ensinava.
Mas às vezes eu esqueço ou nunca soube, quantas fraldas você me comprou, quanta comida comi, quanto leite bebi, quanta roupa usei, quantos lápis gastei, quantos cadernos estraguei, quantas vacinas tomei, quantos xaropes bebi... E nunca agradeci.
Eu nunca vi você reclamar quando eu quebrava as coisas que custavam dinheiro. Dinheiro que eu nunca soube como você ganhava.
Depois você foi ficando velho e eu nunca liguei pra isso. Nunca perguntei se já tinha tomado o remédio. Nunca perguntei nem se tinha o remédio!
Nunca lhe disse: Pai, vem morar aqui em casa comigo! Vou cuidar de você.
Você nunca deu a entender que precisava de alguma coisa. Como é que eu ia adivinhar?
E a cada dia ia ligando menos pra você. Nem no aniversário eu ligava.
Natal, nem pensar!
Eu já tinha filhos pra cuidar.
Agora era a minha vez.
O tempo passou. E, hoje, quando eu queria te abraçar e agradecer o tudo que você me fez, não encontro um jeito além de rezar por você, porque você já morreu.
Coisa sem graça passa hoje pela cabeça.
Parece, até, que a minha alma voltou a morar comigo só pra me lembrar:
É a Lei.
...
Donato Ramos - Jornalista e Escritor.
Florianópolis SC - 10/agosto/2013



Ainda

Ainda...

Com mais de 70, ainda estou aqui

vivendo ainda sonhos pueris idealizados

cumprindo uma jornada intermitente

ignorando as pedras que aparecem nessa estrada

ainda canto aquelas canções antigas

mas aprendo as novas com a mesma emoção.

Ainda amo as noites enluaradas

e faço pedidos vendo uma estrela cair

levo comigo todo o meu passado

gente que amei - pessoas muito amigas

e as amizades que ainda possam vir,

lembranças que guardei no coração.

Tenho, ainda, recentes recordações

ainda posso contar com meus filhos

reforçando minha vida com emoções

para que meus netos saibam, quando eu me for

que muito amei, sonhei e fui feliz!


Poema de Ivonita di Concílio

NA MORADA

NA MORADA
Poema de Teresa Brasil

NA MORADA


Só

na morada vazia penso utopias
remendo fantasias!

Luz distante

Vênus talvez errante brilha...
...não acena, não pisca...
Cala no meu sonho
a magia do voo.
Céu sem estrela
lua sem sol
rosa sem cravo
do amor escrava
apago esta mania
de sonhar com cravos
e ver estrelas
ao findar do Dia!!!

Cigarras

Cigarras
Poema de Teresa Brasil

Cigarras

Vazia voo

e vadia vou

ecoando na via

um canto de cantarolar

ao vento.

Cigarras cismadas

animadas

encenam esplêndidas

cenas de cinema.

Explodem o silêncio

e calam

o eco do meu cantar!

Teresa Brasil

Associada Márcia Konder

Associada Márcia Konder

Márcia konder - Nova associada

Nasceu na cidade do Rio de Janeiro, em 1946. Desde que aprendeu a ler não mais largou os livros. Leitora compulsiva, até para sair de casa levava um livro.Como era muito tímida, durante uma visita com seus pais, abria o livro e lia. Só largava os livros para correr na rua, andar de bicicleta, cantar cantigas de roda em imensas rodas e brincar de professora. A leitura sempre lhe deu muito prazer.
Na adolescência escreveu bastante, e escreveu cartas imensas. Nunca pensou em publicar nada deste tempo. Voltou a escrever na Faculdade de Letras. As primeiras poesias foram de 1979. Professora Maria Emília Luenemberg foi quem a despertou para a poesia novamente. Em aula escreveu um texto em prosa sobre a folha que cai. À pedido da professora transformou-o em poesia. Embora não acreditasse, conseguiu. E desse primeiro poema vieram outros, seguido por um período febril, escrevia muito, descobrindo seu talento de poeta. Participou assiduamente do Varal Literário que Alcides Buss criou na UFSC. Dois dos seus poemas integram a Antologia do Varal Literário (edição esgotada). Participou da Feira do Livro de Porto Alegre quando a Antologia foi lançada. E a partir de 1985 dramatizou muitos dos seus poemas no palco. Levou seus poemas também aos b ares. Em 2000, publicou o primeiro livro, Flor de Lis, no CIC, no antigo Café Matisse. Após dez anos, reunindo vários outros poemas, organizou o segundo livro, Flor de Lótus, em comemoração aos seus 50 anos de Florianópolis, e o lançamento aconteceu no espaço Beira Mar das Livrarias Catarinense. Continua escrevendo, sem data para novo livro. Agora vive uma nova experiência: “conviver mais de perto com outros amigos que também escrevem, novos amigos com os quais tenho afinidades, novos amigos que têm muito que me dizer, com os quais tenho muito que trocar, os amigos da ALIFLOR”.

AMOR INCONDICIONAL

AMOR INCONDICIONAL

AMOR INCONDICIONAL
(Para DALILA, mãe dos meus filhos: Leandro, Wagner, Andrea e Rodolfo).

Quando estou impaciente e aquela angústia - que trago dentro de mim há séculos - começa a inquietar-me... VOCÊ põe os dedos de leve em meus lábios.
Não digo nada.
Não blasfemo
Não grito.
Não choro.
Quando minhas mãos tremem, pelo tempo que viveram, quando as sinto pesadas, inertes...VOCÊ, as toma entre as suas.
Minhas mãos se fortalecem, se tornam quentes, ágeis até.
Quando me faço de surdo, teimando em não ouvir a razão, falando alto, bem alto, suplantando o tom de todos à minha volta... VOCÊ começa a sussurrar, falando baixinho, num tom quase inaudível.
Então, tenho que me esforçar para ouvir, prestando atenção, até que entendo tudo e fico silente.
Quando estou em desencontro, em desespero... VOCÊ diz que nem tudo está perdido, que nova aurora virá, que o passado não existe mais, que ficará na lembrança apenas o de fato foi bom, que o novo dia será bem melhor e tudo se arranjará.
Aí, encho-me de coragem e de ternura, reafirmo minha fé e traço novos planos.
O mais intrigante é que VOCÊ jamais me pediu alguma coisa em troca. Diz, sempre, que nada mais é preciso a não ser minha presença.
VOCÊ, na realidade, deve ser aquela alma que, um dia, inventou o verdadeiro amor!


A GENTE SE VÊ, MÃE!
Para ALICE, que se foi.

Lembra daquela estrela que, juntos, a gente via...?
A que mais brilhava, onde um anjo morava, você dizia?
Sem medo de vê-la, escute a estrela,
sem perguntar por quê.
Eu te amo, mãe querida. Hoje o dia é todo teu!
Obrigado, pela vida, pelo amor que você me deu.
Dia da mãe rica, pobre, simples, da mãe nobre;
da mãe sozinha, como é a minha.
Dia de gente que vem contente, de lugar distante,
na estrela brilhante,
trazendo nos braços sem cansaços...
ou nas asas do vento, voando... seguindo à pé,
levando sorrisos, levando lembranças,
uma lágrima, até.

Mãe que ilumina o mundo! Que vontade de vê-la!
Um amor tão profundo, maior que a minha estrela,
maior que meu abraço na vastidão do espaço.
Que pena, mãe, a distância da minha casa e da tua janela,
daquela flor tão singela, hoje amarelecida:
Todo dia penso nela, na minha e na tua vida.
Estou morando longe, esperando você.
Parti primeiro, mas um dia, na minha estrela,
A gente se vê!

DONATO RAMOS

Livro FLOR DE LÓTUS

Livro FLOR DE LÓTUS
Autora Marcia Konder

Livro FLOR DE LIS

Livro FLOR DE LIS
Poemas de Marcia Konder

O Homem Cinza

O Homem Cinza
Poema de Márcia Konder

O homem cinza

O homem cinza

sombrio

não vê a árvore

que lhe dá sombra.

O homem cinza

soturno

não vê o sol no céu

nem a ave que sobrevoa sua cabeça.

O homem cinza

sozinho

não vê o sorriso da criança

que lhe acena

nem o cão que abana o rabo

e late.

O homem cinza

olhar fixo

mira a sua arma.

Márcia Konder

Associada da Aliflor

Por um instante, amada...

Por um instante, amada...
Poema de Clara Irmes Macário

Por um instante só, amada...


Por uma instante só, amada,

desejei que os pássaros cantassem só pra ti.

Por um instante só que cada perfume fosse um verso

formando no ar uma poesia mágica,

que traduz o que as palavras não conseguem expressar.

Por um instante só, amada,

que teus filhos se abracem, deem risadas,

como fazem as crianças felizes.

Um instante pode não ser nada,

mas foi o suficiente para eu me ver

fazendo esta homenagem.

Amada Florianópolis!

Que neste aniversário se realize

O maior sonho do povo manezinho:

MUITA PAZ!

Clara Irmes Macário

Associada da Aliflor

Hoje, saúde o novo!

Hoje, saúde o novo!

Hoje, Saúde o Novo!

Dê- lhe boas vindas! Agradeça a visita, as novas notícias, os novos manuais, novas diretrizes, o novo horizonte desenhado no mapa que exibe, mas não lhe deseje longa estadia, pois o novo fica velho antes que leias o final desta linha.

Hoje, Saúde o Novo!

Ele não veio para roubar seu lugar, mais para levar você a um lugar novo; ele não veio para criar desconforto, veio para obrigar você a ceder seu lugar para outro; Para desafiar você a ocupar um novo lugar, que até ontem? Foi de alguém que está a enfrentar o novo.

O Novo chega com a disposição que só o novo tem; se não é possível nascer literalmente (de novo), renove o que você é, renove o que pensa e se obrigue a fazer diferente o que ainda precisa ser feito, e permita de caso pensado que morra o velho jeito de fazer coisas novas.

O novo sem dúvida desfaz o grupo, traz o medo, o desconforto, a revolta contra as regras, a culpa por não ter feito o óbvio antes, a rejeição pelo condutor do novo, a vontade louca de manter a velha cadeira de balanço com cheiro de mofo.

Mesmo assim saúde o Novo!

Pois o novo traz um Mapa em branco onde tudo está por fazer, e pode ser você o grande desbravador do futuro; Pode ser você o novo líder de novas equipes que vão naturalmente se formar, para sobreviver, vencer, conquistar o pódio, porque este é o extinto do homem que está vivo.

Saúde com a mão direita o novo, ainda que no tempo particular que necessitas com a esquerda segures o velho, eu compreendo que alguns soltam as amarras em segundos outros dão a volta ao mundo e só libertam o velho exausto pelo cansaço.

Hoje saudei o Novo com o compromisso de respeitar quem tem dificuldade de romper com o velho. Eu perdia muito tempo e energia querendo trazer comigo todos que me rodeavam, hoje se preciso for caminho só e confortavelmente para os braços do novo e de braços abertos acolho quem quiser caminhar comigo.

Hoje dia 1º de Abril um jeito novo de deixar no passado as velhas e por vezes sem graça-mentiras que contamos para ser engraçados; É possível ser engraçado falando verdades.

Maria Teresinha Debatin


Edna Domênica Merola

Edna Domênica Merola
Autora do livro No Ano do Dragão, lançado em 6/12/12, na Assembleia Legislativa.

No Ano do Dragão

Release do Livro

(Publicado no periódico Destaque Catarina)

Edna Domenica Merola é Mestre em Educação e autora de: Aquecendo a Produção na Sala de Aula (2001); Cora, Coração (2011); A Volta do Contador de Histórias (2011).
Edna Domenica Merola é poetisa, além de cronista. No Ano do Dragão (2012) é um livro de crônicas que tem personagens poetisas ou não, místicas ou não,... O foco narrativo de alguns textos é em primeira pessoa, outros não. Sua temática é contemporânea. Os narradores das crônicas referidas são oniscientes. Tudo isso faz suspeitar se há, não só na obra em pauta, mas na crônica em geral, certa veia autobiográfica. No entanto, o viés recorrente no gênero é a leitura de mundo que os autores expressam na construção da ficção sob a própria percepção do momento social vivido no cotidiano (que chamamos de realidade, costumeiramente).


No Ano do Dragão refere-se desde o título ao ano em que a obra foi concluída (2012). No horóscopo chinês, o Dragão é associado ao que nunca cessa de encantar ou de agitar a imaginação. Traz várias histórias cheias de diálogos e no final delas prevalece a visão de quem sente o lado poético da vida e reflete com autonomia.


As personagens vivem situações plurais que incorporam a subjetividade de: Estela, Catarina, Évora, Renata, Júlia, Clara, Noêmia, Concheta, Romana, América, Antonia, Francesca, Ana Maria, Mercedes, Maria. Há também os personagens como: Cosmo, Miguel, Homero, o cachorro Jamil, o poeta Eremita, Lin Paí Ô, Sr $; os irmãos João e Tiago; o casal Eduardo e Mônica. Há ainda personagens sem nomes próprios como: a amiga, a ufóloga, a escritora, a ex-chefe, a moça da foto, a prima, a princesinha, a bruxa, a cantora, o pai, o colega, o carona, o fugitivo, o médico, o genro. Alguns temas absorvem as décadas vividas, mas não são biográficos, pois os personagens abstraem e sintetizam o lado plural do ser humano.


A crônica: De mãos dadas com um Dragão é um convite à leitura como exercício de abertura à ficção.

A segunda crônica - Certo Dia do Ano do Dragão - inicia com o relato de fatos situados num dia sete e finaliza com versos de sete sílabas.

Nonsense no Ano do Dragão traz à baila a questão da contestação, da inventividade e da alegria.

Os Dois Irmãos: diferentes culturas e personalidades podem interagir harmonicamente? Dois irmãos e um grupo de estudantes de Antropologia respondem a esta questão.
Locomoções: a percepção da história de vida, na cidade de São Paulo, acaba tendo por foco o uso do carro. O texto imprime o tom de testemunho histórico.

Sexta-feira Treze:relatos dedias macabros mesclam-se com impressões pessoais sobre eles.

Na crônica Meu Pai, há certo tom nostálgico em relação a admirar pessoas por seus hábitos e valores, pelo espírito crítico e pela responsabilidade em relação ao crescimento do outro.

História de Família,narra a vida de imigrantes italianos, centrando-se na personagem Antônia e em sua luta pela existência.
Adendo em Confissão revela uma faceta anarquista de uma italiana politicamente correta.

Anos de Chumbo, retrata uma história vocacional que sofreu interferências da mudança repentina do vestibular, no Brasil, em 1970.

Em Ponto de Partida, a lembrança de uma peça teatral assistida na juventude, retoma o gosto pela inovação que revigora a vida.
Júlia e Homero:enquanto acompanha o tratamento da prima, Júlia resolve mudar de cidade, mas também adoece.Como a leitura de Homero poderia ajudá-la?

Noêmia e o Eremita: ao mudar-se para uma nova comunidade, Noêmia foi vítima de bullying, até encontrar Eremita.

Sonho,narra fatos que envolvem a interpretação de um sonho, tomando por material explicativo o mito de Cronos.

Em O Cofre, uma mulher reluta em entender como funciona a ganância humana. Em T.O.C., uma dona de casa subjugada pela família consegue virar o jogo.
Uma História ‘da China’ tem por pano de fundo os valores neoliberais tratados de forma caricatural e lúdica.

Peixe Mais do que ‘Vivo’ critica o envio de emails com conteúdo ideológico pró-guerra. Romana e América,é uma reflexão sobre correntes de orações em redes sociais.
Pudim a Dostoievski: na impossibilidade de encontrar ajuda externa, Estela entra em contato consigo mesma, num momento de descoberta existencial.

Fábula é crítica ao personalismo, característica incorporada via colonização, mas ainda peculiar ao povo brasileiro.

Em A Moça da Foto, as habilidades femininas são decisivas para solucionar um impasse que envolve um jovem casal de anfitriões.

História de ‘Era Uma Vez’ aborda o tema da superação do egocentrismo como tarefa de crescimento.
Os mini-textos – Ex Super ‘$’; Problema; O Buraco, Praia da Joaquina – trazem críticas de cunho social que tomam um ar jocoso devido às características caricaturais.

Bruxa Florianopolitana retrata uma reação comum frente à intempérie, mas que se torna singular sob o viés local.

Pântano do Sul: retrata festas de uma praia do sul da cidade de Florianópolis.

Em Floripa Canta: A Estrela de Évora, a saudade que Estela sente pela prima e pela tia é revertida em parceria e canto.
Apologia compreende uma declaração de valores humanistas.


Na margem do rio




Na estreita margem do rio
Me detive...
Do lado de cá.
Querendo estender uma ponte
para o lado de lá...
Lá, onde o passado desfila
Incessantemente...
Querendo resgatar o que foi perdido,
Mas já não há como...
Já não há senão um olhar
E umas cenas em movimento,
No imenso palco de minh’alma.

Izabella Pavesi

Em Busca dos Sonhos

Ando
em busca dos meus sonhos.
Quero o brilho da verdade e saborear alegria.
Aprendi com as linhas da vida andar por caminhos retos,
às vezes faço volteios se o instante exigir.
Meu lema : não desistir!
Acredito no caminho que escolhi.
Minha sina, teu destino?
Como saber?
Não driblo a sorte, não temo a morte.
Tenho metas , nelas invisto.
Não desisto!
Sou cigana,
Sou mulher santa e profana.
Quero o poder da Deusa e a força da guerreira.
Mesmo com céu nublado ,eu sigo a caravana.
A noite canto e danço com as chispas da fogueira.
Sou atenta!
Na estrada vejo outras andarilhas:
mulheres sábias, determinadas, cheias de fé e ternura.
Na bagagem:
Os anseios, nossa dúvidas , nossos olhos cheios d'água, despedidas
e também a nossa garra , nossa história e sorrisos de vitória.
Lado a lado caminhamos
Formamos laços.
Na curva não esmoreço.
mesmo com os pés descalços eu sigo a caravana.
E com ela vou girando,
girando,
girando,
até chegar ao fim do mundo.
Elena Lamego

Lorena recebe lembrancinha de Mara.

Mara Núbia e Valdoir Silva

Mara Núbia e Celso Silva.

Associados Donato Ramos e Lorena.

Edna Domênica recebe lembrancinha de Lorena.

O associado Otto Rudney recebe lembrancinha Flor de Lis.

Mara Núbia e Vera Maria

Graça Fornari e Idê Bittencourt

Teresa Brasil (tesoureira) e Vilmar Machado(vice-presidente).

Janice canta.

O Cristão e Jesus de Nazaré

O Cristão e Jesus de Nazaré

No tabor do Monte das Oliveiras
Do horto florestal das estrelas caídas
No lugar santo onde os joelhos do Salvador
Sangraram numa Oração extraordinária
Nas lides concretas dos aflitos corações
Das almas perdidas
No canteiro das flores
Do reprisar das melodias celestiais
Ouvidas



No silêncio da noite do céu branco
Das cores vivas do arco-íris em festa
No leito azul da fonte aos pés
Da pedra nos vales da mansidão
Da paz celestial
Ao lado do carvalho da proteção divina
No alto do firmamento na luz maior
Da libertação
Na viagem espiritual em contato com as forças
Da restauração



No silêncio do pensar do palpitar
Do coração a Amar o Incondicional
No sopro dos ventos a bailar
As árvores e os jardins Olímpicos
Na esfera da transcendência imanente
Do alimento espiritual
Na brisa da noite do cantar dos pássaros
No querer do Ser no vazio do Universo
Na dança dos astros na missão
A celebrar
No entardecer da tarde
Do dia quente de primavera



Na beleza do cálice do vinho a bailar
Na alma dormente do sofrer eterno
Na caminhada alegre da fé a semear
No mar da travessia da pesca a realizar
No candelabro das velas acesas na escuridão
O amor a iluminar o agir do Cristão
Nos pés descalços e nas sandálias
Abandonadas no tronco da cruz
do imenso clamor



Nos anjos a cantar os hinos de glória e louvor
Na relva molhada do sereno do orvalho a pingar
Nas lápides dos mortos a fé triunfar
No esmorecer do corpo do espírito a libertar
No pecado da humanidade
corrompida a Luz à brilhar
No céu sem estrelas
Do firmamento ameaçador
Nos clarins do amanhecer
Dos tambores a bater
No movimento dos astros
Na planície celestial



No alto dos Montes a espada a atravessar
No coração ferido e na alma transpassada
Os grilhões das injustiças sobre os fiéis
Dos poderes destruidores da incompreensão
Nos lírios dos campos os trajes das vestes majestosas
Dos pássaros livres dos jardins suspensos
Nas montanhas agrestes das solidões vividas
Na curva dos ventos nos portais da libertação
Na entrada dos espíritos amantes da paz
No labor guerreiro da justiça e da paz
Nas asas dos anjos dos pensamentos iluminadores
Nos gorjeios dos pássaros ávidos de liberdade
Nos caminhos da estrada das pontes a construir



No labor da luta dos Titãs destemidos
Na coragem guerreira do amor a terra nascida
No coral das estrelas nas fundas amarras
das estações lunares
No poder oblíquo do cantar das cordas
Das harpas aos céus do Amor Infinito
Na majestade de Deus no centro da criação
No conhecimento profundo dos mistérios
Inebriantes da vida



No movimento dos astros
nas moradas além-túmulos
No perfilar do exército celestial
Das trombetas a tocar
No cruzamento dos mundos
No encontro solar
E nos portais da pluralidade
Das esferas celestiais



Na história do mundo criado por Deus
E recriado pela criatura
Nos campos energéticos dos cosmos
E sistemas planetários
Nas sondas dos anéis
dos lumes vibratórios
das forças celestes
No relicário da fé e nas algemas da prisão
Do movimento de luta pela libertação
Do encontro com os astros e as janelas do Universo
Nos vulcões das energias eletromagnéticas
E cosmológicas



No fogo do magma a história a moldar
Nos condados dos ferros das órbitas dos
Castelos celestiais
No Deus da vida, o mundo a girar
No encontro do Ser com o Cosmos
Nas dimensões do tempo
Nos mundos a habitar
Os elos perdidos, enfim
São encontrados
Então a Sabedoria e a Paz são as bases
Das Civilizações do Amor
O Cristo-Rei triunfa sobre o Mal
A vida brota das águas vitais
E o homem encontra o paraíso perdido:
A felicidade habita o coração de todo
O Homem.

Texto de Valdoir da Silva Santos


Nova associada

IZABELLLA PAVESI é o nome literário de IZABEL PAVESI, natural de
Botuverá/SC.
Trabalhou e aposentou-se pela Caixa Econômica Federal. Com uma forte
inclinação
artística, espontânea, e autodidata, foi se integrando ao mundo artístico e
literário.
Em 1994, foi premiada no 1º Concurso de Artes Visuais da APCEF/SC -
Fotografia, em
S.Catarina, recebendo troféu 1º lugar.
Em dezembro/2001, recebeu Menção Honrosa, no Concurso Estadual de Poesias e
Crônicas
da APCEF/SP, com a crônica intitulada "Correndo... atrás do tempo".
Em setembro/2004, lançou seu 1º romance intitulado "O ÚLTIMO
GERENTE", pela
Gráfica e Editora Nova Letra (Blumenau).
Em 2005, formou-se em Italiano pelo CECLISC - Centro de Cultura e Língua
Italiana, e
pela 'Scuola Dante Alighieri' de Castelraimondo-Itália.
Recebeu a "Comenda Letras Catarinenses" em dezembro/2006 em Blumenau/SC.
É associada da "SEB - Sociedade Escritores de Blumenau", de
"Poetas Del Mondo" e
de "World Poets Society".
Escreve na Revista INSIEME em português e italiano.
Participou de diversas Antologias e Coletâneas literárias com autores
renomados, desde
2005. Tem seus escritos no seu site.
www.izabellapavesi.net




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Cora, Coração

Cora, Coração é um livro de poemas que reúne cinqüenta e seis títulos escritos ao longo de quatro décadas por Edna Domenica Merola - bacharel em Letras, Pedagogia e Psicologia; especialista em Psicodrama e Mestre em Educação e Comunicação.

Uma coletânea de poemas não é bibliográfica e nem narrativa. Não narra fatos verdadeiros. Nem inventados. Tampouco pretende uma cartografia do indivíduo ou da sociedade na qual a subjetividade possa ser localizada. Os versos de poemas diferentes dialogam entre si, em concordâncias e paradoxos, de forma que o leitor vai construindo um universo de encontro - não exatamente com a pessoa da escritora, mas com a sua poética.

A coletânea remete ao tempo e espaço de existência que reúne a expressão de diversos momentos poéticos. É cada um desses momentos que cada poema tenta traduzir em palavras.

Cora, Coração foi organizada pela própria autora, partindo dos textos mais antigos para os mais novos. Porém esse critério geral foi relevado algumas vezes em prol do fluxo da leitura.

Mostra as pegadas do percurso que começa por Oferenda; delineia a trajetória da descoberta da subjetividade e de seu lugar no mundo. Remete aos sentimentos de angústia e solidão. Por outro lado lamenta os estados de alma instigados pelo sentimento de distanciamento do outro. Conclama pelo encontro pleno consigo mesma e pelo encontro afetivo- imanente com o outro. Transpõe o subjetivo quando remete ao ‘crime social da morte do indivíduo’. Remete aos gêneros como lugares sociais, em geral, diversos.

As marcas da autoria feminina na temática do encontro amoroso estão nos poemas Primeiro Apelo, Segundo Apelo, Instantes, Encontro, Na Mão, Encontro Mítico, Plenitude, Carnaval, Transfusão.

Estados lúdicos peculiares à infância podem ser revisitados com a leitura dos poemas Pirata Estilizado, Cartilha, Bichos em Poesia, Ser Poesia.

A metalinguagem comparece desde o título de Ser Poesia e Manifesto Balãofágico; e em versos de Fio e de Cora, Coração – poema homônimo da obra.


A volta do contador de histórias

A volta do Contador de Histórias é uma coletânea organizada pela autora sob a égide das doze casas do Zodíaco. Inicia com O jardim do homem sábio que se refere às aparências das pessoas e afirma a importância de incentivar o desenvolvimento da verdadeira essência humana, muitas vezes latente. Olha o pão de Maria! – põe em relevo como a personagem obtém seu sustento, reage ao seu ambiente imediato, interage e revela valores. Em Viagens , as percepções sobre os lugares visitados são descritas recorrendo-se a sensações. A comunicação através da escrita oferece a possibilidade de viajar pelo tempo e locais diferentes. Em Cena a História de Isabela remete à ‘quarta casa’, uma vez que a pátria tem por princípio proteger os cidadãos como um bom pai o faria. Esse âmbito dos direitos coletivos estaria sendo plenamente garantido? História de Amor conta a história vivida por dois enamorados. Às Voltas com as Devoções narra (do ângulo da sexta casa do zodíaco) problemas enfrentados por educadoras no questionamento da qualidade do serviço prestado aos outros. No intuito de otimizar a eficácia do trabalho, professoras tornam-se devotas de um santo bem humorado.

Em História de Sala de Espera, a relação da narradora personagem com o seu mundo é mostrada pelo fato de sentir-se comprendida apenas por quem conhece e redime sua dor. O Colar trata de compartilhar recursos dentro de uma sociedade conjugal, de relativizar regras subjacentes às relações; de posicionar-se frente a oportunidades para transformar-se por meio de relações com as pessoas e situações que desafiam o controle pessoal. Conto em ‘Pas de deux’ enfoca a ‘nona casa’, sob a apresentação da área de estudos escolhida, dos princípios de acordo com os quais a personagem narradora foi educada; daqueles cujas ideias influenciaram o que ela professa. Conversa de Coruja enuncia a simbolização do trabalho no qual há busca de aperfeiçoamento e de realização. História de Maria traz a décima primeira casa. A convivência entre um grupo de vizinhos é mostrada no limiar de passagem de uma época que havia intimidade e proximidade para um contexto contemporâneo de sociedade. A Volta do Contador de Histórias traz, com a última casa do zodíaco, o desconhecido: relatos verossímeis mesclam-se a elementos oníricos tais como personagens que retornam do além.







Mais livros

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Dia dos namorados

Dia dos namorados

Como surgiu o dia dos namorados

O Dia dos Namorados ou Dia de São Valentim é uma data especial e comemorativa na qual se celebra a união amorosa entre casais sendo comum a troca de cartões e presentes com simbolismo de mesmo intuito, tais como as tradicionais caixas de bombons. No Brasil, a data é comemorada no dia 12 de junho. Em Portugal também acontecia o mesmo até há poucos anos, mas atualmente é mais comum a data ser celebrada em 14 de Fevereiro.
A história do Dia de São Valentim remonta a um obscuro dia de jejum tido em homenagem a .A associação com o amor romântico chega depois do final da Idade Média, durante o qual o conceito de amor romântico foi formulado.
O bispo Valentim lutou contra as ordens do imperador Cláudio II, que havia proibido o casamento durante as guerras acreditando que os solteiros eram melhores combatentes.
Além de continuar celebrando casamentos, ele se casou secretamente, apesar da proibição do imperador. A prática foi descoberta e Valentim foi preso e condenado à morte. Enquanto estava preso, muitos jovens lhe enviavam flores e bilhetes dizendo que ainda acreditavam no amor. Enquanto aguardava na prisão o cumprimento da sua sentença, ele se apaixonou pela filha cega de um carcereiro e, milagrosamente, devolveu-lhe a visão. Antes da execução, Valentim escreveu uma mensagem de adeus para ela, na qual assinava como “Seu Namorado” ou “De seu Antonio”.
Considerado mártir pela Igreja Católica, a data de sua morte - 14 de fevereiro - também marca a véspera de lupercais, festas anuais celebradas na Roma antiga em honra de Juno (deusa da mulher e do matrimônio) e de Pan (deus da natureza). Um dos rituais desse festival era a passeata da fertilidade, em que os sacerdotes caminhavam pela cidade batendo em todas as mulheres com correias de couro de cabra para assegurar a fecundidade.
Outra versão diz que no século XVII, ingleses e franceses passaram a celebrar o Dia de Santo Antonio como a união do Dia dos Namorados. A data foi adotada um século depois nos Estados Unidos, tornando-se o The Antonio's Day. E na Idade Média, dizia-se que o dia 14 de fevereiro era o primeiro dia de acasalamento dos pássaros. Por isso, os namorados (as) da Idade Média usavam esta ocasião para deixar mensagens de amor na soleira da porta do(a) amado(a).
Atualmente, o dia é principalmente associado a troca mútua de recados de amor em forma de objetos simbólicos. Símbolos modernos incluem a silhueta de um coração e a figura de um Cupido com asas. Iniciada no século XIX, a prática de recados manuscritos deu lugar à troca de cartões de felicitação produzidos em massa. Estima-se que, mundo afora, aproximadamente um bilhão de cartões com mensagens românticas são mandados a cada ano, tornando esse dia um dos mais lucrativos do ano. Também se estima que as mulheres comprem aproximadamente 85% de todos os presentes no Brasil.
O dia de Santo Antonio era até há algumas décadas uma festa comemorada principalmente em países anglo-saxões, mas ao longo do século XX o hábito estendeu-se a muitos outros países.
No Brasil, a data é comemorada no dia 12 de Junho por ser véspera do 13 de Junho, Dia de Santo Antônio, santo português com tradição de casamenteiro.
A data provavelmente surgiu no comércio paulista, quando o publicitário João Dória trouxe a ideia do exterior e a apresentou aos comerciantes. A ideia se expandiu pelo Brasil, amparada pela correlação com o Dia de São Valentin -- que nos países do hemisfério norte ocorre em 14 de fevereiro e é utilizada para incentivar a troca de presentes entre os apaixonados. (Fonte:Enciclopedia Wikipedia)









Cartão comemorativo do Dia de São Valentin,publicado em 1883 nos Estados Unidos da America

Homenagem a Nereu do Vale Pereira - Troféu Tainha

Nosso colega Nereu do Vale Pereira é homenageado com uma placa , ilustrada com seu nome, que será entregue a Equipe de Pescadores da Ilha que tiver alcançado maior número na pesca da tainha .O troféu exibe uma tainha bem prateada, bela como a luz da lua e, na barra de sustentação, o nome de Nereu, profundo conhecedor do folclore ilhéu. Hoje , 16/05/11, no jornal do almoço, entre outras pessoas, inclusive pescadores já vencedores do prêmio, Cacau Menezes entrevistou nosso colega escritor; conversou e mostrou rapidamente o objetivo do Concurso. Parabéns, mais uma vez, colega! E vamos ficar à espera das tainhas. E boa sorte aos grupos dos pescadores! Janice Pavan (blogueira e presidente da Aliflor)







Sendo uma das mais novas
Não sou caçula da Aliflor
Nem sei brincar com trovas
Mas sei rimar vida com amor

Ivonita di Concilio


***

Quisera eu dizer, num simples verso

Quanto me honra, como escritor

Comemorar, junto a esse rol seleto,

Os dez aninhos de nossa ALIFLOR


Oswaldo Gavina

ALIFLOR

Aqui temos o sincero e vero amor
elevando ao auge a real cultura
Como a dedicação da ALIFLOR
Regando-a com a nossa leitura

***

ALIFLOR

O símbolo nosso é a Flor de Lis
O nosso lema é a fé na cultura
O nosso Deus, bem assim, quis
ofertar paz e amor com literatura

Vicente G. Pascale

Aliflor, menina botão ainda,
Dez anos completará,
Cheia de mimos por todos,
Uma linda flor desabrochará.


***

Formosa, festiva cheirosa,
Da cor vermelha carmim
Teu berço é embalado assim
Por versos e muitas prosas.

Dora Duarte


Querida ALIFLOR,
completas dez anos.
Menina em flor,
são tantos teus planos!

Edna Domênica

***

Fazer parte da tua história
deixa-me mais que lisonjeada
encantei-me com a tua flor
na hora da minha chegada.

Zeni de Oliveira

***

Dez anos de literatura
Com o brilho da poesia.
Com toda sua formosura
Que este dia chegaria.

Mário Osny Rosa

Há alguns anos atrás
A Aliflor entrou na minha vida
Foi muito bom e isto me apraz
Pois tornou minha vida florida.

Lorena Tomasi Chiaradia


***

Até de um sonho
nasce a poesia...
Vem poema do céu,
do sol, da dor...
O poeta vê,
em crescente fantasia,
A consolidação do
nome ALIFLOR!

Donato Ramos

A L I F L O R!

Poeta já nasce feito
Teu nome, não é puro acaso
Construído tal fosse um verso
Um Castelo, ou seria um Palácio?
De doces palavras encantadas
Acolhes o poeta num abraço.

***

A L I F L O R!

Com nome de moça faceira
passeias pelo céu das palavras
Cada Astro deste teu firmamento
Anseia merecer o teu palco
Com rimas, contos, poesias
Da platéia arrancam aplausos


Teresinha Debatin

Pão Por Deus

Lá vai meu coração
Nas asas de um Beija-Flor
Oferecendo o pão por Deus
no aniversário da ALIFLOR

Nereu do Vale Pereira


***


No Grupo de Poetas
nasceu o meu amor.
Entre as Letras e Artes,
plantei meu coração.
Apaixonadamente
tornei-me Desterrense
De corpo-alma em versos,
pertenço à ALIFLOR!

Heralda Victor

Dez Anos de Alegria


Da belo lírio em flor
Do amor foi o belo encanto.
Surgiu já a Aliflor
Desta ilha em todos seus cantos.

Para os dez anos encantar
Com a bela antologia.
Seus autores a cantar
A mais lidima poesia.

É com seu canto de glória
Neste mais belo dia.
Grava um momento da história
Na ilha da magia.

Desta mais bela ação
Que a Aliflor festeja.
Com toda a emoção
Que o amor assim seja.

Mário Osny Rosa

A Poesia

A Poesia construiu o mundo,
montou e destruiu impérios.
A Poesia engrandeceu homens ou os levou à loucura e ao esquecimento.
A Poesia, sempre a poesia, no mundo, na vida.
A Poesia nasce da alma.
Não nasce nos bancos
escolares.
A Poesia nasce num sonho: de amor ou de ódio.
Na riqueza ou na miséria.
Não importa o cenário ou a origem: a Poesia, simplesmente, nasce!
E não morre quando
o Poeta se vai.

Donato Ramos

Minha mãe querida

Se eu pudesse expressar, mãe querida,
O que tu foste em minha vida,
Na de meus irmãos, em nosso lar,
Tu que simbolizavas a palavra amar...
Se em palavras pudesse dizer
O orgulho que temos de teus filhos ser...
Foste tão grande em tua simplicidade
Dando bons exemplos, tendo palavras de bondade,
Em todos os nossos momentos
Pedindo dignidade até em pensamento...
Se hoje em dia eu tenho tanta segurança
Foi porque tive muito amor em criança.
De nossa infância nada mais resta
A não ser a lembrança, que foi uma festa!
Lembrá-la em volta do fogão...
Fritando bolinhos com amor no coração,
Distribuindo beijos, abraços, carinhos...
Ensinando de como na vida afastar espinhos!
Meu grande desejo seria contigo parecer,
E para meus filhos mãe igual a ti ser!
Tua existência cheia de abnegações
Jamais se apagará de nossos corações.
Teria muito a dizer, mas digo simplesmente,
Em nossa alma viverás eternamente!

Jurema Xavier Fischer


... Mães

Todas as mães!
Mãe Natureza!
Maria Mãe!
Doméstica, profissional, vaidosa, modesta,
Inculta, intelectual, política, agricultora, triste,
Alegre, sonhadora, jovem, idosa, solteira,
Casada, viúva, separada, adotiva, abandonada,
Feliz ou enlutada!
Mães que são pais
Pais que são mães,
Das nossas famílias tortas,
Todas as mães vivas ou mortas!
Mães de todos os filhos:
Ricos, pobres, fortes, fracos,
Adultos, pequenos, sábios,
Normais ou especiais.
Mães de todos nós:
Leigos, religiosos, ateus, sacerdotes,
Pastores, civis, militares, anarquistas,
Pacificadores, livres, condenados,
Patrões ou empregados, doentes, carentes,
Independentes, presentes ou ausentes.
Mães de todos que foram gerados.
Filhos por esta santa abençoados,
Vivenciem o quarto mandamento
Sem esquecer um só momento:
Amor materno é para a eternidade,
Todos os dias do ano são de mães,
Na angústia ou na felicidade.

Heralda Victor - In "Nos Degraus do Silêncio"- pagina 38.


Dia das Mães

Todo dia é o dia das mães
Mas hoje é tão especial
Saúdo a minha mãezinha
No meu ver não existe outra igual

Ela é o meu amor maior
Ela mora em meu coração
Por causa de ti ó mamãe
Eu canto esta doce canção.

Refrão:
Mamãe é a estrela que brilha
Em nossa família, é nosso tesouro
Ela é a estrela que brilha
Em nossa família, coração de ouro. Bis

Dora Duarte

Queridas parceiras de Caminhada!

Na comemoração pelo dia das Mães,
o meu carinho em nome da ALASI.
Que todas as Mães sejam sempre merecedoras
da gratidão pela partilha contínua de esperança,
motivação e fé:
Mães são pedacinhos de bondade
sabiamente presenteados ao ser humano pelo Criador
e que possibilitam o "viver "
de sentimentos e emoções numa única
e significativa sinfonia: O Amor!

Maria Lurdete

Feliz Dia Das Mães!

A TI

A ti, que és mãe, com muito carinho desejo:

Que as "pedras" em teu caminho sejam sempre encaradas
como lições de vida.

Que cada dia seja um novo recomeço, onde tua alma
possa dançar com a luz.

Que teu coração sinta a presença secreta do inexplicável.

Que em teus momentos de solidão e cansaço, esteja
sempre presente em teu coração a lembrança de que
tudo passa e se transforma, quando a alma é grande e generosa.

Que teu viver seja pleno de Paz e Luz.

Que em todos os dias recebas o maior e mais lindo
presente que uma mãe pode receber: o respeito,
o reconhecimento e o carinho dos filhos.
Que jamais deixes de ser feliz...!

(Original de M.E.M.)

Enviado por Odete Gonçalves

Mensagens de agradecimento

Cara amiga, boa tarde!

Que festa! Você, com sua criatividade fez uma festa

que marcou época e sua simplicidade deixou todos

muito bem, na certeza de que tudo o que você fez

ou disse era verdadeiro e sincero. Mexeu com as

nossas emoções, foi simpática e acolhedora.

Obrigada, amiga! A emoção não permitiu que eu

falasse tudo o que pretendia, na hora deu branco.

Parabéns a ALIFLOR e a todos os sócios;

como disse a Terezinha, as instituições menores

demonstram união e trabalho e apresentam resultados

e, com certeza, progridem. Desejo a todos,

e particularmente a você, sucesso e fôlego para

continuar a labuta, tem muita estrada a ser percorrida.

Um grande abraço, da NELCY COUTINHO MENDES

JANICE !
No ensejo desejo cumprimentá-la pelo brilhantismo da festa de 10 anos da ALIFLOR .
De forma impecável você soube organizar e planejar nos mínimos detalhes o grande congraçamento de todos os associados da ALIFLOR e de outras academias e instituições literárias da grande Florianópolis.
Usou da sua CRIATIVIDADE, PAIXÃO e EMOÇÃO para transmitir aos seus convidados a energia magnânima do amor ao próximo, seu irmão, de forma compartilhada.
E quem compartilha e divide aquilo que tem de melhor o universo premia com suas também energias incomensuráveis e transcendentais.
Poderíamos até dizer de forma enfática que a FELICIDADE até existe quando sabemos como procurá-la em algum lugar.
E ontem você nos fez todos FELIZES!
Muitíssimo obrigado a você e a ALIFLOR!
Um feliz páscoa com muito amor para você e sua família!
LENO SARAIVA CALDAS - presidente da ACALLE
MARIA ZELITA KRETZER CALDAS - madrinha da ACALLE


Em primeiro lugar bom dia minha presidenta linda!
Em segundo meus parabéns, estava tudo muito lindo!
A Aliflor realmente tem uma presidenta a sua altura, e quem ganha com isso somos nós associados
e simpatizantes.Tenha um dia pra lá de especial, você merece!essa tua admiradora,ZENI DE OLIVEIRA CUNHA

Janice, a festa foi linda!
Parabéns pela organização.Abraço, EDNA DOMÊNICA MEROLA.


Querida Janice!
Obrigada pelo lindo jantar. Foi muito trabalho, mas eu sei que te sentes bem recompensada. As palavras do Pascoal foram lindas e muito sinceras. Ele falou por todos, pelo menos por mim. Parabéns, ROSA DE SOUZA


Minha querida!
Reitero meus cumprimentos pela magnífica recepção que nos proporcionaste – impecável!...
Fico orgulhosa de pertencer a uma entidade que tem uma Janice à frente, em todos os sentidos. Somente uma mulher inteligente e sensível poderia organizar tão elegante reunião de pessoas também sensíveis, posto que lidamos com uma literatura que exprime pensamentos, sensações e muita emoção.
Obrigada pela bela noite de ontem! IVONITA DI CONCILIO


Prezada e estimada Janice!
Parabéns pelo sucesso da festa. Suas mãos são de fada, onde tocam tudo brilha.
Obrigado por lembrar esse Gancheiro entre teus escolhidos nesse seleto grupo de homenageados.
Feliz Páscoa A toda família. Lembro que você será uma de nossas Homenageadas com Placa Amigo da Cultura, no dia 30/04 (sábado ) depois da Páscoa a partir das 16h30min em Palmas no Resort e Hotel Águas de Palmas na Rua dos Recantos, Nº 80. ABRAÇO DO MIGUEL JOÃO SIMÃO


Querida amiga Janice!
O evento foi maravilhosooooooooooooo!
Parabéns! ALIFLOR é dez, dez, dez!
Dez anos de muita alegria e literatura, vermelho energia!Obrigada por ter permitido que eu participasse de tamanha honra, numa festa tão maravilhosa. Grande abraço, amiga MARIA DO CARMO TRIDAPALLI FACCHINI


Janice!
Quero parabenizar-te pela lindeza da festa que nos ofereceste.As minhas companhias também ficaram maravilhadas com tudo; com a simpatia dos presentes, com a tua atenção, com o livrinho de poemas, com a vela e a linda caixinha de fósforos com a papeleta da mesa onde os nomes estavam caprichosamente anotados, com as músicas e declamações oferecidas e, para coroar, os deliciosos quitutes do jantar, incluindo o lindo e saboroso bolo.
PARABÉNS, JANICE, estou a cada dia mais ansiosa para participar desta Associação que tão bem presides.
Que Deus abençoe a todos.
Beijos,
ODETE GONÇALVES


Querida Janice!
A festa que organizaste para comemoração dos dez anos da ALIFLOR foi um grande sucesso e será inesquecível. Este teu modo de ser carinhoso com todos os associados foi o responsável pelo comparecimento da maioria dos associados e seus convidados. O clima parecia de uma família muito unida. Todos somos felizes pelos momentos agradáveis desta noite que será sempre lembrada.
Parabéns, Janice!...Extensivos ao teu esposo Nelson, a filha Larissa, as colegas Lorena, Heralda e todos que colaboraram contigo para o êxito deste evento.
Janice! Tu es nota mil!
Todo nosso carinho, JUREMA E REMACLO FISCHER


Bom dia, Janice!
Fiquei feliz por conhecer um pouco mais do trabalho da ALIFLOR. Parabéns pela linda festa dos 10 anos de nascimento dessa Associação. Obrigada pela homenagem feita ao Lauro - tenho certeza de que ele está sempre conosco, nos iluminando em nossa caminhada. Continue firme, Janice, lutando pela nossa literatura-cultura.
Uma Feliz e Santa Páscoa, com Cristo Ressuscitado, abençoando a ALIFLOR e sua Familia
Abraça-a, com carinho, TEREZINHA K.JUNKES


Boa noite Janice!
Parabéns pelo evento e organização da festa de aniversário da ALIFLOR. Muito obrigada pela homenagem, realmente é um incentivo para continuar trabalhando pela cultura.

Meus pais adoraram o evento de alta qualidade e gostaram muito de conhecer os escritores. MILKA PLAZA CARVAJAL















































Bom dia, Janice!
Nesta manhã nebulosa, em que a vida pede passagem,
vamos interagindo, aprendendo e também, revivendo
os momentos de pura satisfação e alegria.
A minha alegria, no dia de hoje, é porque existe a Aliflor,
você e todas as pessoas que fizeram parte da noite anterior.
Por isso, quero te agradecer, e te render homenagens
pela festa linda que realizaste para comemorar o aniversário
dos dez anos da Aliflor. Sei que uma equipe fez contigo ambém,
estenda os agradecimentos aos demais, desde a tua filha, a Heralda e a Lorena.
A Ivonita e o Sr. Donato foram marcantes.
Estou muito feliz, pois somos a Aliflor e a Aliflor somos nós.
Ratifico minhas palavras de ontem a noite, você com o teu
entusiasmo, me incentivou a construir o meu "Projeto"
de incentivo à cultura. Aqueles teus questionamentos
sobre o descaso com os escritores da região, onde somente
os grandes escritores são os que tem direito, a Feira do Livro
em Florianópolis é tão somente para as Editoras e etc.
Continues assim, entusiasta e realizadora, pois estaremos
contigo sempre e o meu muito obrigada.
Desejo-te uma Feliz Páscoa, com tua família.
Abraços,
MARA VIANNA










Emoção

(O que senti ao ler o livro

“Quando a emoção toca o coração”

de Zeni Cunha transformou-se em um acróstico,

homenagem a obra e a criadora.)

Zelosa com as lembranças do passado;

Encantada pelo berço-natureza;

Namorada com paixão e sem pecado;

Interessada pelas Artes, com certeza.

Mulher guerreira, mãe amorosa;

Amiga e mulher, amante cheirosa.

Religação contrita a Deus bendiz,

Incondicionalmente agradece (é feliz)

A vida que lhe foi recomeçada.

Demonstra grande afeição aos seus

E ao seu amor, confessa apaixonada

O que neste meio século aprendeu.

Lembranças, cultiva com carinho.

Importa-lhe a vida no seu ninho.

Valores não faltam ao seu rincão

É a Emoção que invade o coração.

Importa-se com a origem e, por respeito,

Resgata sua historia com doçura.

Abranda o sofrimento que há no peito

Com suas mensagens, poemas de ternura.

Uma escritora, filha de pescador,

Nativa manezinha e insular,

Há de, com seus versos, conquistar

A atenção e a simpatia do leitor.

Poema de Janice de Bittencourt Pavan

Fpolis, 6 de março de 2010.


Sinopse:

Laura era uma pessoa alegre e feliz, tinha uma vida tranquila nas suas atividades rotineiras e de um momento para outro se encontrou às voltas com médicos, exames, andando de lá para cá. A família toda envolvida, adoeceu de preocupações com ela, pois todos foram atingidos, de outra forma mais preocupante do que se possa imaginar.

Ninguém entendia o que era “leitura do pensamento”, ondas eletromagnéticas, microondas e etc. Então como Laura iria administrar este pesadelo?

No auge de tantas agressões que Laura sofreu, no silêncio e na angústia em que ela vivia, foi à procura do que seria “Controle de Mente com envio de Sons Super Silenciosos”; “Sistema Brain Wave”, “doenças linfáticas, hiper-hidrose” e etc.

A Ciência avança, e deixa lacunas para facínoras se aproveitarem. Várias pessoas sofrem com este esquema, em diversas cidades do Brasil.

No Brasil, esta quadrilha sequestrou diversas mentes e passou a codificar os pensamentos das vítimas;

Laura imergiu num silêncio profundo, e dentro dele deu início a uma busca intensa sobre os “males aparentes”, que aquele contato lhe causava. Desde então, as denúncias tomaram-se consistentes.


Heralda, inquieta e atenta, faz poesia da dor, do amor perdido, do amor conquistado, do belo, do feio e segue sua rotina num constante poetar.

Ama a vida e tem a alma livre como um pássaro, sem se descuidar, no entanto, de seu ninho. Alça vôos falando de lugares inesquecíveis, de momentos especiais e de horas mais íntimas do ser.

E é porque tem alma livre que escreve versos livres, sem preocupação com métrica, contagem de sílabas, rimas, não provoca redondilhas e, lá uma vez ou outra, ensaia uns sonetos.

Brinca com as palavras num estilo próprio e, mesmo assim, dá ritmo ao que escreve. Sabe, porém, e faz muito bem, passar emoção ao menor texto que compõe.

Assim fez com seu primeiro livro “Quando as estrelas mudam de lugar”, relatos e poemas que traduzem a sua fragilidade diante da dor e da saudade.

No segundo livro, “Travessia de Ilusões” surge uma mulher fortalecida onde fala de desejos, de ilusões e deliciosas armadilhas do amor, como também faz uma apologia às belezas da natureza.

Agora, apresenta sua terceira obra ”Atrás de um pôr do sol”, justificando que”o Amor resplandece em versos porque existem horizontes que os olhos não alcançam, somente o coração é capaz de chegar até lá”.

Com mais de 60 poemas, metade desta obra se apresenta em forma de mini-poemas, estruturados na vertical e que deixam um gostinho de quero mais.

Também há escritos em prosa ou verdadeira crônica poética, cujo tema, denuncia o furor dos sentimentos de Heralda, que ora enaltece, ora subestima a pessoa amada, em momentos incertos ou sublimados; no calor da paixão ou na serenidade da ternura, ela abre seu coração e se comunica por inteiro, sem, todavia, deixar no ar um resquício de mistério. Será o amor a única vertente inspiradora que recheia este livro?Não!

Entre os poemas de versos livres, ressoa a dor das injustiças, “Ultraje”, o grito dos oprimidos, “Nas grades” e a vibrante comparação, “Pessoas são músicas”.

E... Para não dizer que não há rimas, nem sonetos... Delicie-se, com “Falácias”, “Amor Perfeito”, ”Anjo de Luz”, “Esmeralda, uma jóia sem valor”, “Aqueles olhos negros”, “Enamorada” e “Falando aos ventos”.

Por tudo isso, eu lhe recomendo “Atrás de um pôr do sol”, desejando a você, caro (a) leitor(a), que seus olhos possam alcançar o horizonte e seu coração consiga chegar até lá.

Parabéns, Heralda! Sucesso!

Janice de Bittencourt Pavan






Ao ler o livro de Dora Duarte conheci a infância de Cidora, “a menina que não sabia que podia sonhar”. Sua origem humilde, com dificuldades financeiras e sociais, não lhe permitia o sonho.

Mas ela, inteligente, curiosa e peralta, não se deixava diminuir.

Sabia o que era bom, belo e justo. Inteligente - nas horas mais difíceis conseguia uma estratégia adequada para sua auto-ajuda. Curiosa - não se contentava com as explicações dos outros, ia buscando respostas mais completas para enriquecer seu conhecimento. Peralta por natureza, e muitas vezes por ingenuidade, provocava situações constrangedoras e até engraçadas.

“A menina que não sabia que podia sonhar”é uma narrativa clara, precisa, testemunhal da vivência de Cidora, vivida no agreste nordestino, registro dos usos e costumes, crenças e descrenças, dificuldades e superações ocorridas na primeira etapa de sua vida, ao lado de seus pais e irmãos.

A maneira de ser e um empurrãozinho do destino fazem com que Cidora, já na puberdade, energize sua esperança e acredite na possibilidade de sonhar.

Parabéns, Dora!

Fico no aguardo do próximo livro com relatos da segunda fase de sua história que, por certo, trará outras surpresas. Um abraço.

Janice de B. Pavan

Escritora e presidente da ALIFLOR.

Florianópolis, 3 de novembro de 2010.




Uma leitura que dá prazer.

“O sol há de brilhar”, de Rudney Otto, nosso colega escritor, associado da Aliflor, apresenta sua nona criação, mais uma riqueza para a Literatura Catarinense.

Obra completa com caráter qualitativo pela linguagem coerente e enriquecedora, pelo estilo, conteúdo e tema bem desenvolvidos, reflexivos, bem argumentados. Trata-se da narrativa de um triângulo amoroso, cujas personagens principais, um advogado e uma companheira de curso, são vítimas de uma paixão incontrolável, “justificadas” no foro íntimo por carências diferenciadas.

Ele casado, com família e vida bem estruturadas, chega à beira da impiedosa necessidade do divórcio, visto que não pode viver sem o fascínio da lasciva Fernanda, jovem e interesseira. Porém, com o ressurgimento de seu desafeto rival, a trama toma rumo adverso e sensibiliza o protagonista a retornar ao lar, de corpo, mente e coração.

Resultado preconizado por uma de suas filhas que dissera, entre as águas turbulentas, ‘ o sol há de brilhar”.

Comentário de Janice Pavan, presidente da Aliflor.

Florianópolis 23 de janeiro de 2011


























Anjo de Luz

Num céu de estrelas cintilantes

Embevecida pelo amor- perfeito

Na lua cobiçada pelos namorados

A dor costura versos no meu peito.

Na insônia da fria madrugada

Com a chuva e o vento em parceria

Na saudade que grita e angustia

Transformo minha lavra em poesia.

Da terra ressoa um riso insano de alegria

Pela semente que germina em pensamento

Ternura de mãe que acolhe o seu rebento

E ao amado filho dá o seio e acaricia.

Fiel à sublime devoção e sem engano

Negando a tristeza que me é funesta

Para cumprir a messe de um ser humano

O poeta que há mim se manifesta.

Heralda Victor

Para pensar!

O Jornal Nacional de 28 de junho de 2005 mostrou uma reportagem de um homem que perdeu os dois braços num acidente de trabalho com fios de alta-tensão.

Os médicos fizeram braços mecânicos que obedecem a ordens do cérebro. Uma experiência que necessita ainda de ajustes, e acredito que os cientistas chegarão lá.

Realmente é algo fabuloso. E a parte mais impressionante é o preço: 14 milhões de reais. Aí, isto me força a ver como somos ricos, por menos dinheiro que tenhamos!

Com a graça de Deus, a maior parte dos seres humanos tem dois braços, duas pernas, que obedecem a ordens do cérebro.

Por isso, vamos nos queixar menos e agradecer mais a riqueza que Deus nos deu desde o nascimento.

Vamos nos esforçar mais para fazer bom uso dos braços e pernas que Deus nos deu, pois se fosse para comprá-los, pouquíssimas pessoas teriam condições.

E tem mais, os braços e pernas que temos são muito mais perfeitos e eficientes que esses de 14 milhões de reais.

Pare e pense!

Lorena Maria Tomasi Chiaradia

Raio de luz

Caminho nesta estrada muito longa, imensa,

Andando sobre pedras e em úmida lama,

À procura do nada, ou tudo, em poção intensa,

Qual da montaria, a rédea, como a vida trama.

Para um dos lados leva e para outro também,

Mostrando-nos o céu ou a profundeza da terra;

O belo que me leva e o mal que ela contém,

Rompendo o puro véu, que meu cérebro encerra.

Sigo a rota silente até o grande final;

Recebo das alturas um firme sinal

Que meu coração ardente, ainda assim suportou.

O que aqui vês agora é raio de luz que embala

As tuas horas futuras; é a voz dele, e fala:

“Segue, deixa andar tua hora, você viveu e amou”.

Vicente Gabriele Pascale

Uma nova mulher

Quanto a mim, estou numa fase reflexiva,

Em que mergulho bem fundo dentro de mim,

Sentindo um grande prazer de me sentir viva,

Descobrindo detalhes de meu ser, enfim.

Aprecio o grande prazer de ficar sozinha

E sentir o gosto do silêncio para pensar.

Interrogando o que realmente quero, estar na minha

E aprender muito para poder aos outros ajudar.

É como se ficasse antes como que adormecida

Que não me conhecesse e sentisse solidão

E, já tarde, fosse descobrindo o sentido da vida

E esta descoberta iluminasse o meu coração.

E, refletindo, vou interrogando o meu viver

E vou descobrindo alguém que agora sabe o que quer,

Que se esforça para cada dia melhor ser,

E assim está nascendo uma forte e nova mulher.

Jurema Xavier Fischer

Liberdade

Oi, querida Liberdade!

O que fazes encolhidinha no portão?

Não consegues entrar em nossas casas?

Os portões estão trancados com grilhões...

Nas janelas há grades e correntes,

Nas portas, fechaduras com segredo...

Nas almas, o conflito, a dor, o medo...

Lar, doce lar dos tempos modernos!

Aos moradores, guardiões de ferro;

Aos saqueadores, o benefício da dúvida.

Oi, querida Liberdade!

Como conviver com tamanha insegurança?

Sem leis, sem investigação, sem cobrança...

No nosso peito sangram tantas feridas

Por tamanha impunidade em nossas vidas.

Dói, Liberdade, ver-te assim abandonada!

Poema de Janice de Bittencourt Pavan - Em 28/08/09

Gestos e sabores

Observar

Agradecer

Alegrar-se

Retribuir gentilezas

Pedir desculpas

Perdoar

Emocionar-se

Confessar sentimentos

Extravasar desejos

Beijar muito

Abraçar com sinceridade

Pequenos gestos

Que dão aos seus dias

Melhor sabor

Com certeza

E nada custa.

Janice de Bittencourt Pavan

Em 10/10/ 3010.

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A Associação Literária Florianopolitana, sem fins lucrativos, registrada em cartório e reconhecida de utilidade pública, municipal, é formada por associados escritores, que têm livros publicados ou não, e por artistas nas modalidades canto, dança, teatro e artesanato, residentes em Florianópolis e região, não importando sua idade ou cidade de origem. Conta com 16 associados, uma mensalidade de R$15,00 e faz reuniões e saraus mensalmente. Tem direito a participar dos eventos e projetos criados pela Associação. Fundada em abril de 2001, por Vicente G. Pascale, primeiro presidente, cargo sucedido por Janice de B. Pavan que assumiu os biênios 2008/2010 e 2010/2012 . Em 12/06/2012 foi empossada a nova Diretoria, tendo como Presidente Mara Núbia Roloff, que foi sucedida por Vilmar Machado: 2014/2016 e depois novamente Janice de Bittencourt, por mais duas gestões: biênios 2016/2018 e 2018/2020. Em 04/08/2020 assumiu o cargo Ivonita Di Concílio para o biênio de 2020/2022. A Aliflor divulga suas atividades através do Blog Aliflor, página criada e alimentada por Janice de Bittencourt Pavan desde março de 2011.
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