A Árvore da Minha Infância
Minha melhor amiga, a amada corticeira,
Em seus galhos eu passava horas, bem faceira!
À beira do rio Guaíba, lá estava ela...
Na paisagem exuberante, surgia singela.
Em seus braços me abraçava;
Minhas descobertas eu revelava.
Como eram longas nossas conversas!
Muitas aventuras, tão diversas.
Galhos ressequidos, muitas folhas, lindas flores;
Seiva de inspiração e fonte de mil sabores.
Foi sede do meu laboratório secreto
Que lá mantive com todo o meu afeto.
Ah, quantos dias de alegria
Sob sua sombra, a fantasia
Ao dar adeus a minha infância,
Da amiga corticeira veio a distância...
Hoje, dela só resta a saudade;
Lembrança de tanta felicidade.
Faço aqui o meu louvor
Pra quem me ofereceu tanto amor!
Ana Esther
Minha gratidão a ti, Janice, pelo esmero nesta publicação e à ALIFLOR por acolherem o meu poema! Que alegre eu fico que tenham gostado dele, eu o escrevi com muito amor mesmo pela minha querida Corticeira!!! Viva!
ResponderExcluirParabéns Esther!
ExcluirA árvore da minha infância era uma goiabeira.